Ontem à noite, estava de novo a puxar o pé ao admirável líder para as citações. Houve "um grande general" - aliás, o "grande general" foi de novo usado no fim quando ele já se comentava a si mesmo ao ar livre de Paço d'Arcos- e houve Abel Salazar. Só que, em relação a este último, a cábula falhou. Porquê? É simples. «Para quem não se ilude com a retórica, a "energia" e os lugares-comuns de Sócrates, ficou de tudo aquilo a autoridade intelectual de Manuela Ferreira Leite (que o primeiro-ministro sentiu e que o ofendeu) e a diferença entre um propagandista (aliás, bom) e uma pessoa séria.» (Vasco Pulido Valente, Público de hoje)
4 comentários:
"Propagandista" - candura ou inesperada caridade cristã de VPV? Vigarista, sim - nisso estamos todos de acordo ( excepção feita aos "marcelinos" e outros lacaios sortidos que por aí andam...)
Seria mais inteligente da sua parte reconhecer que MFL fez um mau debate.
Da cábula.
Porra que esta é forte.
Um perigo, o dos autênticos intelectuais.
JB
Qualquer português anónimo e bem formado distinguia e distinguiu à distância a seriedade e a autenticidade da representação e da impostura.
O homem - avisado por assessorias pagas a peso de ouro - levou cábulas e mais cábulas, mas no fim reprovou no exame com distinção.
Enviar um comentário