Eduardo Pitta tem um problema qualquer mal resolvido com a "academia" portuguesa. Era mais fácil fazer como eu faço, dizer que ela vale o que vale e que ça va de soi. Mas não. O Eduardo também tem outro problema com os juristas e o Parlamento. Sou jurista e já disse há muito tempo o que pensava, em geral, deles. Quanto ao Parlamento, esse receptáculo de bonzos acenadores de cabeça, praticamente todo este blogue o testemunha. O Eduardo ficou perturbado por Ferreira Leite, por exemplo, não ter sugerido "tecnicamente" estes mamarachos. Ou por nunca sido suscitada a mínima dúvida sobre as suas habilitações académicas e profissionais. Ou, no limite, por possuir uma carreira fora dos sofás das secções partidárias e de não precisar disto para nada. Um país no estado do nosso - é próprio dos civilizados como a insuspeita Inglaterra - do que menos precisa é de mais leis. A estabilidade e a segurança jurídicas são um bem colectivo que devia ser preservado mas que os maus hábitos do regime têm alegremente destruído. Toda a gente quer deixar uma "marca". O que o PS fez nos anos Guterres e Sócrates com a legislação penal e processual penal, para não ir mais longe, foi tudo e o seu contrário. O Parlamento, graças à maioria absolutista do seu amado líder, limitou-se a abanar a cauda. É isso que V. quer? Mais do mesmo?
2 comentários:
A politica socretina nestes últimos quase cinco anos (= longa noite do sucialismo) está bem patente naqueles mamarrachos ou chiqueiros.
Os ex-libris do regimen sucialista e socretino estão ali nas Beiras, bem patenteados.
Um regime de mentiras, trafulhices, duplicidades, chico-espertices e manhice tuga.
A desgraça dum país que se recusa ser uma mera provincia espanhola.
Não sei porque razão o JG perde tanto do seu tempo com o dito Eduardo. Pelos comentários dele ao currículo de MFL, percebe-se qual a cor política da criatura. Como muitos outros.
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