«Tudo se há-de arrastar como fantasmas... hu!... huuu!... Há-de ser visto nos ermos... E nada lhes sucederá de melhor... Vão ser mais felizes, bem mais felizes ao vento... nas pregas da sombra... vluuuu... vluuu... a dançarem de roda... Já não quero ir a mais lado nenhum... Para a Irlanda... ou para a Rússia... vão navios cheios de fantasmas... Desconfio de fantasmas.... andam por todo o lado... Já não posso viajar... é perigoso de mais... Quero ficar aqui para ver... ver tudo... Quero passar a fantasma aqui, no meu buraco... na minha toca... E fazer a todos!... Hu! Ru!... Que até vão morrer de medo... No tempo em que fui vivo, o que eles me chatearam... Mas há-de chegar a minha vez...» (Céline traduzido por Aníbal Fernandes em Vão navios cheios de fantasmas)
3 comentários:
saborosa lembrança.
nesta republiqueta nacional-socialista onde me envergonho de viver
o navio fantasma afunda-se cheios de ratazanas cor-de -rosa a utilizar individamente a mãozinha intelectualmente masturbadora
Há por aí um fantasma de que se diz ser Ministro do Ambiente e das Derrocadas Territoriais.Será que é necessário esperarmos pela derrocada de 27.9 para o fantasma ser enterrado e nos vermos livres finalmente deste amigalhaço do Sócrates?
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