O sr. Narciso, ex-presidente de Matosinhos, já reuniu mais de dezoito mil assinaturas para se candidatar à Câmara de que foi quase eterno dirigente noutra encarnação. Aparentemente perdeu as graças do actual PS e quer voltar pelas mãos do "povo". Esta moda "isaltino-felgueirense" pegou. Diz tudo sobre o nosso crónico subdesenvolvimento político e cultural. Estas pessoas - que um dia os partidos ergueram a sublimes modelos de virtude e que, sem eles, nunca teriam sido nada - têm-se em enorme conta. E, pelos vistos, há quem os tenha a eles também em enorme conta. Fala-se em monarquia quando, por esse país fora, há tantos principezinhos patéticos dispostos a tudo pelos mais insignificantes tronos.
9 comentários:
O problemazito que o dito tinha e por recursos e recursos se perdeu na poeira dos tempos ficou onde ficou (prescreveu).
Apenas lhe falta a "benção e redenção popular".
O mais curioso é que a "malta" alinha e vota.
3 semanas fantásticas que entretanto se passaram a uma velocidade alicinante.
A
Rui
Palpita-me que quem vai agradecer esta candidatura vai ser o futeboleiro do PSD.
DISPOSTOS A TUDO
Ao pedir a um cunhado médico que lhe engessasse o braço antes de uma prova judicial de caligrafia que o poderia incriminar, António Preto mostrou ter um nervo raro. Com este impressionante número, Preto definiu-se como homem e como político. Ao tentar impô-lo ao país como parlamentar da República, Manuela Ferreira Leite define-se como política e como cidadã.
Mário Crespo, JN Hoje
Porque é que você está sempre a marrar com a monarquia?
Insignificante trono? Nada disso, caro João Gonçalves.
Não sei quem disse que poder pode ser melhor que sexo.
E naquela idade mais ainda, acrescento eu.
O trono não é tão insignificante como isso.As coroas são muito abundantes.Quanto à corte,as peixeiras da lota de Matosinhos são assim para desprezar?Respeitinho,muito respeitinho,que El-Rei Narciso I de Matosinhos e das Lotas vai a passar.
tudo pelo poder:
aviditas vitae
«espelho, espelho meu!
há alguém mais narciso do que eu?»
«a miséria não tem lei»
pelos mais insignificantes tronos.
Aquilo é melhor que a caverna do Ali-Bábá com a vantagem de não ter quarenta ladrões. Bastam cinco ou seis.
E o Prof.Sousa Franco lá dará uma volta no túmulo...
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