Os deputados não se dão conta do ridículo que representa a persistente não eleição do Provedor de Justiça. Duas pessoas dignas e prestigiadas como Jorge Miranda e Maria da Glória Garcia não mereciam este vexame. No lugar deles, desistia definitivamente de os aturar.
8 comentários:
Não sei se já dei esta opinião, mas é a minha: estou-me nas tintas para este assunto... E acho que não sou só eu. É pena é estar acompanhado principalmente por gente que se está nas tintas para tudo.
PC
a eleição do meu vizinho jorge faz-me lembrar um prof de coimbra
conhecido pela alcunha de "gargalhada eléctrica".
"cada país tem a merda que merece"
radical livre
Acho exactamente o mesmo.
É vergonhoso a sujeição a que Jorge Miranda e Maria da Glória Garcia têm tido com toda esta trapalhada do Provedor.
(Até, digo, preferia que Jorge Miranda fosse para Provedor... assim não fazia oral de melhoria com ele: são completamente imprevisíveis as orais realizadas por este Professor!
Concordo. Duas pessoas prestigiadas, que deviam "bater com a porta". Seria de uma imensa pedagogia.
Depois admiram-se de só haver medíocres nos cargos. Sócrates pode gabar-se de ter conseguido dar cabo também da Provedoria. Se não é para ele, não é para ninguém.
Que poderes tem o Provedor de Justiça?
Nenhum!
Então para que é que serve?
Para nada!
Então estão a votar no "nada" cuja utilidade é "zero", à imagem deste regime de "zeros à esquerda" .
Acho que foi num post seu que disse que nem sequer se deviam ter sujeitado a votação nenhuma.
Assim já vão tarde.
Talvez não acreditem, mas a Provedoria de Justiça faz imensa coisa e apoia seriamente o cidadão comum injustiçado, se lerem os relatório do que fez a Provedoria em anos anteriores não vão acreditar. Trabalha com seriedade e empenho posso jurar. É uma equipa séria e empenhada.
Acho que estes deputados não vão jamais enterder-se entre estes dois candidatos. Tenho uma sugestão. Diplomaticamente digam-lhes que vão para casa, para as suas carreiras e que desistam desta fantochada de que não têm culpa alguma e os dois partidos maioritários, no início da próxima legislatura escolhererão outro que terá de ser consensual como um Laborinho Lúcio que é independente e com uma bela carreira política e acabarem com esta vergonha.
Não cobro nada pela sugestão.
A bem das instituições portugueses.
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