O senhor Rendeiro "ameaçou" o presidente da CMVM com um processo e com um chorudo pedido de indemnização. O presidente da CMVM pediu desculpas e o senhor Rendeiro aceitou, retirando o processo. Quem aterrar directamente de Marte em Portugal, pode julgar que o senhor Rendeiro pertence à hierarquia dos anjos, para usar um termo de Rilke. Infelizmente, o dito Portugal tem muitos senhores Rendeiros para dar e vender. O BPP, de que ele foi extraordinário presidente ao ponto de o governo - ou seja, o contribuinte - lá ter metido uma pipa de massa para a coisa se "aguentar" em nome do "equilíbrio sistémico", fora as garantias, não deixa os seus pequenos depositantes mexer no seu dinheiro. Não sabemos se deixou os grandes ou, sequer, se interveio apenas por causa dos grandes. Os pequenos revoltaram-se. Fizeram muito bem.
21 comentários:
O Senhor Pinto Balsemão conseguiu retirar o seu dinheiro ou não?Esta é a primeira pergunta a que o Governo tem de responder.Entretanto os depositantes que não conseguem levantar o seu dinheiro merecem toda a solidariedade.Torna-se também claro que a palavra do Governo não vale nada e que de facto o BPP faliu.
E o país não está falido? A "alimentar" esta escumalha de colarinho branco.
João Rendeiro é um homem grande como poucos, que sabe fazer render tudo em que toca. João Rendeiro é o Rendimento Mínimo Garantido dos mais pequeninos, um Santo multiplicador dos alimentos, dos recursos dos mais desfavorecidos. Um verdadeiro oráculo da Fortuna, e da Bem-Aventurança. Dele jorra o maná que alimenta toda uma Nação faminta de comida, de orientação e de conselhos.
Abençoados sejam os seus dons e o seu incomensurável saber.
Amén.
Doim.
Gostava de saber o que aconteceu às aplicações dos Srs. Balsemão, Júdice, Rendeiro, Vaz Guedes e outros protegidos das manobras "anti-sistémicas" do Teixeirinha dos Impostos...
Será que usufruiram de informação priveligiada e retiraram o "seu" a tempo, enquanto os modestos e anónimos "investidores" ficaram com o "seu" a arder?
Era também interessante saber quantos milhões foram pagos pelo BPP em rendimentos ou dividendos durante os últimos anos pelos "accionistas de referência" ou pelos maiores detentores de fortunas que especulavam nesse veículo bancário...
Aviso muito importante: o que está acontecendo no BPP pode acontecer num qualquer banco perto de si....
Não vale a pena o Governo dizer que garante, pois a verdade é que o nosso Estado está falido e mais dia menos dia já não consegue pagar aos funcionários públicos.
Rendas de bilros. Trocas de posição de pauzinhos pendurados e aquilo cresce. Mas só se há linha. Ou a linha ou se não a linha não rende a renda. Nós pagamos as pesadas rendas.
O risco sistémico é como a gripe purcina, é selectiva.
Já era altura de aparecer alguém pendurado de cabeça para baixo ali para os lados do Terreiro do Paço, ao melhor estilo italiano!
A Igreja Católica conseguiu retirar 10 milhões...
O Xico dos porches não sei!
Mas há mais:
Há tempos, o sr. van Zeller aplaudia e concordava, de viva voz, as impopulares medidas que o governo socialista impunha ao povo, em geral.
Entretanto, uma vez e durante o seu "quase" tranquilo exercício, na presidência da CIP, eis que "resolveu" meter-se com os empreiteiros, filiados naquele organismo.
Os homens das construções não gostaram, reagiram com muita indignação, repudiando as afirmações do sr. presidente e este, depois de uma ridícula "cambalhota", veio dizer que não disse o que, afinal, tinha dito - hábito muito em uso nas classes "acima da média" - e a "coisa" ficou esquecida.
Agora, o sr. van Zeller, diz que o governo do sr. Sócrates, por ser de maioria, tem feito "coisas" que não devia e que exagerou nalgumas medidas tomadas; percebe-se, então, que o sr. presidente da CIP não gosta de governos maioritários, ao contrário do que defendia com a justificação da estabilidade na base do progresso.
Sinais dos tempos ... ou que somos "obrigados" a ouvir!
Diz-se que é curta a memória dos homens: cada vez mais curta!
Agora, noticia de ultima hora, é o Banco Financia, pediu ao estado e ninguém sabia...
Se a Igreja Católica conseguiu tirar 10 milhões ainda bem porque os gasta a socorrer os esfomeados: as dioceses estão a socorrer muita gente com alimentos. Agora quanto aos garndes depositantes, os muito grandes mesmo, esses sacaram o dinheiro todo a tempo e horas. Lembram-se dos 15 milhões que "voaram" para um off-shore? Já há um arguido por causa disso. Aguardará a conveniente prescrição, naturalmente. Isto é tudo uma anedota: um tipo que deixa um banco falido e que apresenta, com pompa e circunstância, o "Testemunho de um banqueiro" e que é homenageado com jantar no American Club... . E do "Furacão" lembram-se? Já não se fala. Foi votado ao esquecimento. Por alguma razão certos banqueiros são tão próximos do poder...
Caro Anónimo
O Estado mais rico do mundo, mais as off-shores e as lojas maçónicas e, os escândalos e as mortes, precisa do dinheiro, dos portugueses católicos, para os ajudar?
O banco alimentar é uma máfia e sei do que falo.
Quando as freiras vão de férias,quem tem fome que aguente!
Não sabia?
Cara Karocha, não confunda as dioceses com o Banco Alimentar. Estou a falar da última reunião da Conferência Episcopal e do trabalho que na sequência dela está a ser feito pelas dioceses. Não tenho pachorra nenhuma para ataques gratuitos à Igreja. Já chega a Fernanda Câncio. Não fale do que não sabe.
Caro Anónimo
Está muito enganado, sei do que estou a falar, rsi, banco alimentar, não fale você do que não sabe!
Como o João Gonçalves bem sabe eu só falo do que sei!
E quanto à f, vá insultar outra, vá ver a minha página, como já lhe disse, não sou anónima!
Vê-se mesmo que nunca passou fome na vida, mais as beatas, que vão há roupa, sacam tudo para vender!!!
O meu ex todos os meses vai ajudar, não fale você do que não sabe!
E o D. José Policarpo que fuma 5 maços de tabaco por dia, disse ao DIAP, que falsificam documentos!
Não pode haver diálogo com a Karocha. As beatas que vão "há" roupa não representam a Igreja. Espanta-me a invocação do João Gonçalves como penhor da sua verdade! E que têm os maços de tabaco fumados pelo Senhor D. José Policarpo que ver com o resto? Que tristeza!
Caro Anónimo
Quer dialogar igreja católica comigo?
O que quer dialogar.
10 anos semi-interna nas Doroteias?
A Missa em Latim?
Os castigos?
As tentativas de lavagem cerebral?
Os pecados?
O Casamento Canónico?
Por onde quer começar é só dizer.
João Gonçalves, acuda à Karocha porque está muito confusa. A Senhora tem um problema mal resolvido com a Igreja, para o qual não tenho resposta. Não vou alimentar este "diálogo" porque não conduz a nada. Não sei registar-me por isso comento como Anónimo.
Caro Anónimo
Nos comentários tem "Seleccionar uma identidade"
Regista-se, não tem gmail?
Pessoal deixem-se de tretas,
20.00h TVI, olá Manuela!
Sou contra a violência. Contudo, não posso deixar de reconhecer que há situações, procedimentos infames que levam ao desejo legítimo de esmurrar o focinho aos autores de tais situações, aos protagonistas dos procedimentos infames.
Permitam-me que cite dois casos, um do passado e outro perfeitamente actual, para justificar desejos censuráveis.
Há oitenta e poucos anos meu Pai teve um pequeno estabelecimento no rés-do-chão de um prédio antigo existente na freguesia da Sé, da cidade do Porto. O prédio tinha quatro andares onde viviam famílias de gente humilde: um canalizador, um sapateiro, um trolha. Meu Pai era o único inquilino com algumas possibilidades, uma vez que era reformado do exército.
O arrendamento dos andares e da loja era feito por um sobre-aluga que residia no quarto andar.
Era calamitoso o estado do prédio. Entrava água por todos os lados. O sobre-aluga fazia orelhas moucas às constantes reclamações de quem lhe pagava as rendas na hora.
Aborrecidos com a situação os inquilinos reuniram-se e por sugestão de meu Pai decidiram pôr uma acção no tribunal.
Como é costume neste país, por culpa de quem come à custa da justiça, a acção nunca mais avançava. As únicas coisas que avançavam eram os pedidos de dinheiro do advogado e do tribunal.
E a coisa atingiu tal limite, que sendo o meu Pai o único que ainda tinha dinheiro para as despesas, acabou por ter de vender a casa onde nasci para poder ocorrer aos constantes pedidos de dinheiro. Acabaram por desistir da acção.
A punição ao sobre-aluga não foi aplicada por tribunais inoperantes, mas foi-o pelo canalizador que o esperou à porta de entrada do prédio com um cano de chumbo atrás das costas. Logo que transpôs a porta, o canalizador ferrou-lhe com o cano de chumbo no costado, atirando-o ao chão. E seguiu-se um festival de porrada no lombo do energúmeno enquanto este subia as escadas de gatas até ao quarto andar.
Dir-se-á que não é admitida a justiça popular. Pois é. Mas isso só será de aceitar se os que comem à custa da justiça trabalharem como deve ser.
Agora o caso actual.
Ouvi hoje na televisão o relato da façanha de um professor de Lagos que violou umas tantas meninas dos 7 aos 9 anos. Ouvi o que foi dito acerca do comportamento imbecil da besta da responsável pela escola, as dúvidas no que respeita às diversas autoridades, principalmente sobre a decisão do juiz que julgar o caso, se julgamento vier a acontecer.
Foi lembrado, na altura, o que se passou com uma besta que violou a filha. Foi condenado a 9 anos de prisão. Não chegou a cumprir a totalidade da pena porque foi posto em liberdade. E mal pôs os pés fora da prisão violou outra menina.
Não posso deixar de perguntar: a escumalha que gasta os fundilhos nos assentos do Parlamento não tem conhecimento destas coisas? E não sabe agir? Se não sabe, se não tem capacidade, abandone o lugar e vá trabalhar para as obras, lugar onde pode ter algum préstimo.
Outra coisa que me espanta é a apatia dos cinco pais das meninas violadas. Sigam o exemplo do canalizador e mandem às malvas os imbecis que se governam à custa da justiça.
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