Há dias meti-me aqui com o "i" (esta do "i" mata-me mas não sou especialista em marketing) e fui muito justamente sovado pelo Paulo Pinto Mascarenhas que ontem, de caipirinha na mão, me prometeu melhores dias (para o "i", claro). Há quem não dê por isso, porém costumo ser dado a fidelidades. De quem gosto, gosto mesmo. De quem não gosto, não gosto mesmo. Ponto. Assim sendo, o Paulo, o Pedro Rolo Duarte, o Pedro Lomba ou o Paulo Tunhas, por exemplo, "fidelizam-me" enquanto leitor deles (ou mais qualquer outra coisa deles, como no caso do PRL que conheço não tarda vai para trinta anos) o que não quer dizer que o "i" me deslumbre. Pela simples razão - como expliquei ao Paulo - que o prazer antigo, quase adolescente, que tinha pelo folhear matinal ou vespertino dos jornais desapareceu há muito. Os meus prazeres e os meus dias levam por vezes anos a chegar, como me escreveu num postal o Joaquim Manuel Magalhães, andava eu na tropa. Dito isto, fica registada a entrevista da Maria João Avillez à Dra. Manuela Ferreira Leite. Mesmo que os dias dela levem tempo a chegar - Ferreira Leite não integra o clube do nacional-porreirismo nem é, felizmente, "fácil" - é ela quem tem razão. Depois hão-de perceber porquê.
7 comentários:
Abraço, João.
Bom texto João Gonçalves. Muito bom texto.
Li a entrevista à Dra. Manuela Ferreira Leite, e pareceu-me uma mulher que sabe o que quer, sem se deixar seduzir pela política espectáculo.
Infelizmente a verdade não arrecada votos, e o povo prefere ouvir as promessas vãs e e a garantia de que tudo está bem no reino da Dinamarca.
Como os portugueses são masoquistas, adoram ser vigarizados para depois terem razão de queixa...
É chocante como a Sic se tornou uma televisão tendenciosa e faz a protecção a Sócrates e ao PS. São 17 horas, mais um directo para ouvir Sócrates falar durante 8 minutos sobre as europeias. De MFL, que falou nos 35 anos do partido, nem uma palavra se ouviu. A Sic tornou-se uma televisão alinhada, sem qualidade, e, quando assim é, o dr. Balsemão só tem que contabilizar prejuízos, como está a acontecer, porque não há pachorra para tanta manipulação.
Somando os tempos de antena do regime daqui a algum tempo temos um "Alô, Presidente" em terras de Viriato.
A trela anda curta, enquanto o BPP não se resolve...
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