Curiosa a ligação de Hannah e Heidegger; extraordinário o pensamento de Heidegger e a clarividência de Hannah. Porventura insondáveis os percursos de ambos.
É bom que, com mais tempo, se volte a este assunto.
olhei sempre para Martin Heidegger como o homem da schwarzwald. tentei ler "sobre o humanismo" e "ser e tempo" mas não consegui. naquela época era demasiado indigesto para mim. nem sei se existem traduções em portugal.
A desolação magnífica de um tempo de «Angst...» O dar-se conta da pertença a um mundo. O afirmar da autenticidade num tempo de caminhos para «lado nenhum...» A dignidade do humano, pastoreando o ser da palavra, quando do «cuidado...» maior. O ser buscando a razão do tempo, tímido pelo não sentido. A arquitectura da verticalidade ante o abafamento do «sentido...». O retorno a a fonte originária do dizer. Grécia pré-socrática ante o «desastre» post-calamitoso do nazismo.
FNV, duas referências aos "Monty Python" no post e no seu comentário, e provavelmente não intencionais: Heidegger com a "Philosophers Song" e os lenhadores com a "Lumberjack Song". Ele há acasos curiosos assim.
«Se, muita vez, na sem-razão da angústia, forcejamos por quebrar a vazia impressão do silêncio com palavras incoerentes...» (Heidegger, Martin, obviamente...)
sempre passei ao lado da ontologia e do existencialismo. houve tempo em que me preocupei com ser e ter e optei pelo ser. Hannah foi aluna e terá sido amante de Heidegger. este esteve ligado ao nazismo e a sua obra fazia parte das bibliotecas que Hitler possuia em berlim, munique e kehlsteinhaus (obersalzberg) onde recentemente foi inaugurado um hotel. destes cerca de 15 mil vol trata timothy riback. parte deles estão na biblioteca do congresso americano. falar de Hitler como homem não significa ser nazi
8 comentários:
Curiosa a ligação de Hannah e Heidegger; extraordinário o pensamento de Heidegger e a clarividência de Hannah. Porventura insondáveis os percursos de ambos.
É bom que, com mais tempo, se volte a este assunto.
Caminhos do bosque. Os lenhadores é que a sabem toda.
olhei sempre para Martin Heidegger como o homem da schwarzwald.
tentei ler "sobre o humanismo" e "ser e tempo" mas não consegui. naquela época era demasiado indigesto para mim.
nem sei se existem traduções em portugal.
radical livre
A desolação magnífica de um tempo de «Angst...»
O dar-se conta da pertença a um mundo.
O afirmar da autenticidade num tempo de caminhos para «lado nenhum...»
A dignidade do humano, pastoreando o ser da palavra, quando do «cuidado...» maior.
O ser buscando a razão do tempo, tímido pelo não sentido.
A arquitectura da verticalidade ante o abafamento do «sentido...».
O retorno a a fonte originária do dizer. Grécia pré-socrática ante o «desastre» post-calamitoso do nazismo.
Grande. Só coisas boas aqui como é costume.
FNV, duas referências aos "Monty Python" no post e no seu comentário, e provavelmente não intencionais: Heidegger com a "Philosophers Song" e os lenhadores com a "Lumberjack Song". Ele há acasos curiosos assim.
«Se, muita vez, na sem-razão da angústia, forcejamos por quebrar a vazia impressão do silêncio com palavras incoerentes...» (Heidegger, Martin, obviamente...)
sempre passei ao lado da ontologia e do existencialismo.
houve tempo em que me preocupei com ser e ter e optei pelo ser.
Hannah foi aluna e terá sido amante de Heidegger.
este esteve ligado ao nazismo e a sua obra fazia parte
das bibliotecas que Hitler possuia em berlim, munique e kehlsteinhaus (obersalzberg) onde recentemente foi inaugurado um hotel.
destes cerca de 15 mil vol trata timothy riback. parte deles estão na biblioteca do congresso americano.
falar de Hitler como homem não significa ser nazi
radical livre
Obviamente,
Holzwege é um título de uma colecção de Heidegger. Grande livro.
Absolutamente intencional.
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