16.5.09

DOS ANTIGOS

«Com noites sempre iguais e dias/também iguais,/gozam o Sol e recebem vida menos penosa/os bons; não revolvem/a terra com o braço, nem a água marinha,/em seu estado de vida,/mas sempre entre os honrados pelos deuses,/quantos se compraziam/na boa fé, passam uma vida sem lágrimas./Os outros arrastam
um castigo que não se pode ver. Mas quantos/tiveram a coragem, enquanto/por três vezes permaneciam de um e de outro lado,/de abster a sua alma de toda a injustiça,/esses percorreram o caminho de Zeus, ao longo da torre/ de Cronos.»

Píndaro (Odes)

2 comentários:

Anónimo disse...

no meu periodo de férias alentejanas chamavam-me "pelingrino", o meu av^materno, que era marceneiro, dizia que eu era um vagamundo.
na Odisseia de Homero os peregrinos (particularmente Odisseus) eram protegidos de Zeus e assim alojados em ambientes familiares.
hoje o turismo é mercenário.
sobre a vida diziam a respeito da pequenez do "metrial" dum asiático meu amigo
«a vida é bela
a do chenês é assim
e amarela» (falangeta do dedo mínimo). a amizade permitia brincadeiras sem ofensa.
a mim chamavam-me o 3 pernas ou tripé. nunca me ofendi nem me envaideci.outros tempos sem direito a "encore". não queria bisar

radical livre

joshua disse...

Cultura Clássica comporta um fino sentido do divino que mais tarde os humanistas fundiram sincreticamente com o essencial da Fé já fundamentada nos Padres da Igreja.

Sabedoria é Sabedoria. E este imaginário clássico é mágico.