Por causa deste post, desafiaram-me, em comentários, a assinar uma petição para repor o nome da ponte que liga Lisboa a Almada e vice-versa. Sobre o assunto, já tinha manifestado a minha opinião aqui, ou seja, vai para três anos. Não haverá nenhum candidato à presidência de qualquer uma daquelas autarquias (ou de ambas) que tenha a coragem - e a falta de complexos da treta - para devolver à História o que lhe pertence?
17 comentários:
Realmente eram outros tempos. Não havia cá feijoadas para alegrar a carneirada!
a historia fez com que fosse inaugurada como ponte salazar, e foi a mesma historia que tirou esse nome e colocou o actual
o estado novo tinha o poder e impos o seu nome, a revolucao alcançou o poder e modificou a paisagem
o joao se quer mudar o nome assumasse e nao tente a nivel camarario, burocratico levar a avante os intentos
era o que faltava o imaginario nacional ser determinado por um presidente de camara portugues
Diogo Torralva
Diogo: perdoar-me-á mas V. é que revela cá uma falta de imaginação. "Assumir" o quê? Complexados é o que há mais por aí. Eu não questões mal resolvidas.
a mim parece-me que a questao fundamental é estar-mos em presença de dois absolutos
ou seja, primeiro acto atribuicao do nome salazar, segundo acto troca do nome para 25 abril
voltar ao primeiro acto seria renegar o 25 abril, tal como hoje se renega salazar
a sua ingenuidade revela-se no facto de nao aplicar ao primeiro acto a mesma carga politica com que foi atribuido o segundo
uma troca de nome hoje nao seria um regresso a uma inocencia perdida, mas o reflexo das nossas ideias, no seu caso protofascistas
a ponte ate pela sua ressonancia simbolica, do ponto de vista arquitectonico ela cria um lugar ao unir duas margens, em conjunto com o cristo rei sao simbolos do poder
a ponte é a maior estrutura entao construida em portugal, nela passavam diariamente muitos portugueses, dar-lhe o nome de salazar tem o mesmo sentido que a propagacao de imagens de staline na urss
voce ate pode dizer que nos convivemos diariamente com simbolos politicamente incorrectos do passado, mas isso é porque eles são inocuos ou ninguem se lembra deles
o salazarismo é lembrança viva, basta ouvir o paizinho e o vovo, a chorar o antigamente
nao, joao, mudar o nome nao é uma reposicao historica da verdade
é antes algo tipo rtp memoria... alias o que o joao propoe é do meu ponto de vista algo igual aquele programa " lembra-me como foi"
ou seja branquear o passado
Diogo Torralva
Pseudo Diogo: aprenda primeiro a escrever e deixe-se de protofascismos que só acentuam o ridículo da sua argumentação.
Ó Torralva, aprenda a escrever! Assuma-se e não "assumasse". O Torralva é, por acaso, um produto das "Novas oportunidades" ou da escola "inclusiva"?
quando o sabio aponta para as estrelas, o ... olha para o dedo
posso dar erros, e isso servilhe de desculpa para chutar para canto, agora se o joao nao percebe que a sua linha de argumentacao o levaria a defender a troca de portugal por lusitanea...
Diogo Torralva
ps: o serviço jesuita pode confirmar se existem erros
Este Diogo Torralva, além de não saber escrever, é...
Não foi o João Gonçalves que corrigiu os erros do Torralva. Foi uma habitual leitora do blog, bastante incapaz para se registar com nome e que, por isso, envia os comentários como Anónimo. O meu nome é Maria João. Corrigi os erros do Torralva mais do que uma vez porque entendo que todos temos obrigação de escrever e falar a nossa língua com acerto e rigor. Não quis ofender.Falei nas "Novas Oportunidades" porque são um embuste destinado a criar a ideia de que se habilitaram pessoas.Referi a escola "inclusiva" porque é outro disparate. Só lá deve andar quem quer aprender. A escola não deve ser um depósito de indisciplinados e preguiçosos. Estes governantes estão a empurrar-nos para o abismo. A escrita do Torralva é apenas uma ténue manifestação da ignorância que campeia. Desculpe, mas é a minha opinião.
muito bem sou um ignorante, inculto, estupido etc...
a nao ser que quem de erros de gramatica seja excluido de debates, eu lembro que a questao inicial era o nome da ponte
eu por mim reafirmo que o acto de retirar o nome salazar é politico, a sua alteracao nos dias de hoje seria um acto politico movido pela critica ao 25 de abril
por acaso o joao defende o regresso do nome romano as cidades portuguesas, é que grande parte do pais ainda reflecte essa epoca, dira o joao que nao, ja passou muito tempo, ao que lhe direi entao quem define o numero de anos que permite aceitar a nova situacao, uma especie de usucapiao
quanto ao resto é a sua liberdade de ser o que quiser agora se o joao fala, age e pensa como um protofascista nao tenhamos duvidas que é um protofascistas, na linha do Benito Mossulini
Diogo Torralva
"Não haverá nenhum candidato à presidência de qualquer uma daquelas autarquias (ou de ambas) que tenha a coragem - e a falta de complexos da treta - para devolver à História o que lhe pertence?"
Pelos vistos não, até a reunião de salazaristas que se realizou hoje foi à porta fechada.
Este assunto é menor.
A ponte foi e será sempre a Ponte Sobre o Tejo.
Agora o que é interessante é verificar que naquela altura havia pessoas com visão suficiente para a preparar desde logo para o tráfego ferroviário por contraste com a futura nova que estão quase a lançar os pilares e ninguém se entende sobre as valências.
"Torralva" ou o raio que o parta: V. é um notório imbecil que, para além de analfabeto simples, também é analfabeto funcional.
Com Torralva ou sem Torralva e as suas óbvias fragilidades, há um facto histórico que não foi desmentido. Salazar não estava de acordo que fosse dado o seu nome à ponte sobre o Tejo o que faz algum sentido atendendo à sua maneira de ser.
Parece que a alternativa seria, na altura, o nome de um descobridor português, Vasco da Gama ou Pedro Álvares Cabral. Uma vez que um tem já uma ponte com o seu nome, talvez fizesse mais sentido dar à ponte 25 de Abril o nome do descobridor do Brasil. E que uma eventual 3ª ponte que vem a caminho seja dado o nome do 25 de Abril uma vez que irá ser construída na vigência deste regime.
este ultimo post faz-me lembrar aquela tipica cena familiar em que o tiranete, pai de familia, desata a atribuir as culpas da situacao familiar a mulher e filhos. ainda vamos ficar a saber que salazar era um testa de ferro, sem poder, incapaz de impor a sua vontade relativamente ao nome da ponte
no fundo e recorrendo ao unico exemplo similar no actual regime, Avelino Ferreira Torres, que tambem inaugura pavilhoes e piscinas com o seu nome no marco de canavezes, pode dizer entao que estamos perante uns autenticos zeros a esquerda
Diogo Torralva
Afinal, parece que o João tem razão em relação a este Torralva. Muito confuso e, eventualmente, um imbecil.
Pela reposição da verdade histórica, a que este regime actual de corruptos tenta incessantemente apagar, eu assinei a petição pelo retorno da 'Ponte Salazar'. Um bem haja por este fantástico blog. saudações nacionalistas
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