Como estive numa malfadada reunião de condóminos, peço aos leitores que comentem a coisa para depois fazer um post com a "história" do programa. Para já, o friso sentado no palco é de fugir. Dá para perceber que o admirável líder está bem blindado como, aliás, não podia deixar de ser.
Adenda: Os advogados presentes apreciam que o governo (este ou outro qualquer) lhes entregue a feitura das leis dada a "incompetência" da administração pública. Basta atentar nas vezes que derramam sobre e contra o Estado. É para isso - e por causa disso - que ali estão. Para defender, como lhes compete, o escritório.
Adenda 2: O dr. Júdice, que escreve e escreveu sempre em jornais, passa atestados de incivilidade genérica aos jornalistas como grande sibila da pátria. Um campeão da moral pública devidamente secundado pelo professor catedrático chumbado Sanches.
Adenda 3: Boa intervenção do Carlos Abreu Amorim sobre a "feitiçaria" que paira sobre isto tudo. "Poderes ocultos", "campanha negra", etc.
Adenda 4: Finalmente o dr. Júdice disse algo de jeito. Pode aparecer qualquer coisa que os varra - os do friso - definitivamente de cena.
Adenda 5: Fixem o dr. Subtil. Ainda vamos ouvir falar nele.
«Começou com uma síntese dos acontecimentos, ao som da Quinta Sinfonia, de Beethoven, para dar um ar épico à coisa. Debate? Nem por sombras. Fechada a primeira parte do programa, haviam desfilado três intervenientes: o socialista José Dias Inocêncio, que presidia à Câmara de Alcochete quando foi aprovado o licenciamento do Freeport, Rui Gonçalves, que era o secretário de Estado do Ambiente de José Sócrates nessa mesma época, e José Miguel Júdice, ex-mandatário do socialista António Costa em Lisboa, que não tardou a comparar a investigação deste caso a uma história do Tintim. Tudo do mesmo lado, pois. Tudo pró. Nada contra. Na estação pública, paga pelo dinheiro dos contribuintes. Em ano eleitoral, a poucos meses de ser escolhido o próximo elenco parlamentar e definida a próxima solução governativa. A esta hora, já tardia, a ERC deve estar a dormir.» (Pedro Correia, Delito de Opinião)
«Hoje vi parte do Prós & Contras na RTP 1 e devo reconhecer que me pareceu um bom espelho do país político e mediático que temos. Infelizmente para o país.» (André Azevedo Alves, O Insurgente)
«Mais uma vez, foi a RTP da vergonha em todo o seu esplendor. A vergonha de um Governo que escolheu o tema e aqueles que se sentaram no painel. A vergonha de uma «jornalista» que dirigiu todo o programa com o objectivo de o tornar numa sessão de propaganda eleitoral, com todo o tempo do mundo para os defensores do Governo e interrupções sistemáticas - até cortes de microfone - para aqueles que criticavam o Governo. A vergonha de uma estação pública que é paga por todos nós, mas que fez, mais uma vez, o papel descarado de defensor do Primeiro-Ministro. Mais uma vez, todos aqueles que viam algo de suspeito no caso Freeport foram secundarizados; mais uma vez, os defensores do Primeiro-Ministro disseram o que quiseram, quando quiseram e como quiseram, nunca tendo sido avisados, ao contrário dos outros, acerca do tempo que se esgotava - contabilize-se o número de minutos que falaram em comparação com os restantes convidados; mais uma vez, vozes incómodas foram caladas e vozes elogiosas ressaltadas, como aquele que vocês sabem, que não se calou durante o programa - tivesse o Primeiro-Ministro como alvo e não o teriam deixado abrir a boca.» (Ricardo Santos Pinto, 5 Dias)
«A RTP , como aliás sempre acontece nestas alturas críticas, faz o serviço todo. No Prós e Contras, neste mais que delicado assunto, onde é que estão os "contras" na mesa do debate? É uma vergonha.» (José Pacheco Pereira, Abrupto)
«O Dr. Júdice que, como sabemos, é aquela coisa moralmente indizível, está sintomaticamente espraiado como um bom diletante feliz e contente. Mais lavandaria que Debate: litros e litros de lixívia por ali.» (Joshua)
«Pelo que vi, neste programa nasceu mais uma estrela na defesa de Sócrates: o incógnito Raposo Subtil, um belo Raposão cujas credenciais para estar neste programa ficam assim por demais demonstradas.»(rm)
«Este programa revela a grande hipocrisia da democracia portuguesa. Está tudo preocupado com a justiça, o grande problema do país, etc etc. Mas aquilo que verifico é que nenhum grande processo judicial tem um fim digno, porque assim dá jeito. A culpa é do poder político, o primeiro a «boicotar», conforme tentou dizer Saldanha Sanches. Veja-se qualquer grande processo, como exemplo casa pia, para ver como o poder político manipula, instrumentaliza, branqueia. À boca pequena, toda a gente sabe que Sócrates assim que chegou a São Bento desmantelou a equipa da PJ que investigava o Freeport. Não há coragem para admitir que é assim que funciona a justiça e o país. Não fosse a quebra do segredo de justiça e éramos ainda mais enganados. Assim só o é quem não quer ver. Neste caso, a Sócrates saiu-lhe o tiro pela culatra. Os ingleses e os jornalistas trocaram-lhe as voltas. Apesar do branqueamento, cá e em Inglaterra, prosseguir, desta vez está tudo claríssimo como água.» (LN)
«O dr. Raposo Subtil, um novo talento socretino, foi ali levado para assustar os jornalistas desalinhados. Quem falar do nome de Sócrates neste caso Freeport, está a difamá-lo, logo, está sujeito a um processo, logo é melhor o assunto acabar por aqui. Na linha do seu tutor Santos Silva, a D. Fátima não percebe também por que é que o caso do Freeport continua a dar títulos de primeira página. Confesso que também não percebo e estou à espera que o dr. Subtil me explique. Ele é mais inteligente que todos nós.» (Pombal)
«Estou como diz um amigo meu: o dr. Júdice faz parte daquela colecção de cromos que têm opiniões definitivas sobre todas as coisas. Por isso, é muito ouvido pelo Querido Líder. Entre este Júdice e o excitado Gonçalves, mais o Subtil, aqui está espelhada a imagem do socretismo.» (Bobadela)
«Não concordei com o ruído que se instalou à volta deste caso, sobre tudo pela forma insidiosa com que tem sido tratado pelos média. Agora, após terem sido ditas as maiores barbaridades e calunias com base na violação do segredo de justiça e em alegados factos sem direito a réplica!Prefiro que o assunto se discuta abertamente num ambiente de debate televisivo! Até porque depois de ter assistido a 2h de CR7, não me parece que o assunto hoje discutido nos Prós & Contras tenha necessariamente descido de nível, apesar de existir quem goste de ver o assunto escarrapachado nos títulos dos jornais revelando fetiche para franco-atirador.» (Planetas-Bruno)
«Está confirmado: a preocupação da D. Fátima esta noite é a publicação de mais notícias na comunicação social sobre o caso Freeport. Também é isso que preocupa o controleiro Santos Silva e, naturalmente, o seu querido chefe. Depois de terem sido chamados os jornalistas ao gabinete do Silva, o melhor, agora, é chamar a S. Bento os patrões da comunicação social e pregar-lhes um valente raspanente, como lá sabem fazer muitos bem.» (Pombal)
« Os convidados do palco ficaram ao nível do que programas anteriores nos habituaram. Desde obcecados, cerebrais, cínicos, manipuladores e patéticos, havia ali de tudo para todos os gostos. Como sempre Pros&Pros, neste caso reforçados com dois advogados, que se esforçaram, dentro das limitações do seu próprio talento, para sublinhar que o tema i) tinha o valor de uma história do tintim (ler sff em francês, "tantan") e ii) que mencionar o nome do Eng Sócrates no seu contexto está a incorrer no crime de difamação. Mas uma coisa é certa: se a D. Fátima queria, como já tentou fazer noutros programas (como o caso dos contentores de Alcântara) fechar o tema, aí falhou redondamente. A sua preocupação final de que a imprensa vai continuar a publicar notícias a conta gotas tem toda a razão de ser. O Querido Líder e acólitos não devem estar nada satisfeitos.» (Anastácio)
Adenda: Os advogados presentes apreciam que o governo (este ou outro qualquer) lhes entregue a feitura das leis dada a "incompetência" da administração pública. Basta atentar nas vezes que derramam sobre e contra o Estado. É para isso - e por causa disso - que ali estão. Para defender, como lhes compete, o escritório.
Adenda 2: O dr. Júdice, que escreve e escreveu sempre em jornais, passa atestados de incivilidade genérica aos jornalistas como grande sibila da pátria. Um campeão da moral pública devidamente secundado pelo professor catedrático chumbado Sanches.
Adenda 3: Boa intervenção do Carlos Abreu Amorim sobre a "feitiçaria" que paira sobre isto tudo. "Poderes ocultos", "campanha negra", etc.
Adenda 4: Finalmente o dr. Júdice disse algo de jeito. Pode aparecer qualquer coisa que os varra - os do friso - definitivamente de cena.
Adenda 5: Fixem o dr. Subtil. Ainda vamos ouvir falar nele.
«Começou com uma síntese dos acontecimentos, ao som da Quinta Sinfonia, de Beethoven, para dar um ar épico à coisa. Debate? Nem por sombras. Fechada a primeira parte do programa, haviam desfilado três intervenientes: o socialista José Dias Inocêncio, que presidia à Câmara de Alcochete quando foi aprovado o licenciamento do Freeport, Rui Gonçalves, que era o secretário de Estado do Ambiente de José Sócrates nessa mesma época, e José Miguel Júdice, ex-mandatário do socialista António Costa em Lisboa, que não tardou a comparar a investigação deste caso a uma história do Tintim. Tudo do mesmo lado, pois. Tudo pró. Nada contra. Na estação pública, paga pelo dinheiro dos contribuintes. Em ano eleitoral, a poucos meses de ser escolhido o próximo elenco parlamentar e definida a próxima solução governativa. A esta hora, já tardia, a ERC deve estar a dormir.» (Pedro Correia, Delito de Opinião)
«Hoje vi parte do Prós & Contras na RTP 1 e devo reconhecer que me pareceu um bom espelho do país político e mediático que temos. Infelizmente para o país.» (André Azevedo Alves, O Insurgente)
«Mais uma vez, foi a RTP da vergonha em todo o seu esplendor. A vergonha de um Governo que escolheu o tema e aqueles que se sentaram no painel. A vergonha de uma «jornalista» que dirigiu todo o programa com o objectivo de o tornar numa sessão de propaganda eleitoral, com todo o tempo do mundo para os defensores do Governo e interrupções sistemáticas - até cortes de microfone - para aqueles que criticavam o Governo. A vergonha de uma estação pública que é paga por todos nós, mas que fez, mais uma vez, o papel descarado de defensor do Primeiro-Ministro. Mais uma vez, todos aqueles que viam algo de suspeito no caso Freeport foram secundarizados; mais uma vez, os defensores do Primeiro-Ministro disseram o que quiseram, quando quiseram e como quiseram, nunca tendo sido avisados, ao contrário dos outros, acerca do tempo que se esgotava - contabilize-se o número de minutos que falaram em comparação com os restantes convidados; mais uma vez, vozes incómodas foram caladas e vozes elogiosas ressaltadas, como aquele que vocês sabem, que não se calou durante o programa - tivesse o Primeiro-Ministro como alvo e não o teriam deixado abrir a boca.» (Ricardo Santos Pinto, 5 Dias)
«A RTP , como aliás sempre acontece nestas alturas críticas, faz o serviço todo. No Prós e Contras, neste mais que delicado assunto, onde é que estão os "contras" na mesa do debate? É uma vergonha.» (José Pacheco Pereira, Abrupto)
«O Dr. Júdice que, como sabemos, é aquela coisa moralmente indizível, está sintomaticamente espraiado como um bom diletante feliz e contente. Mais lavandaria que Debate: litros e litros de lixívia por ali.» (Joshua)
«Pelo que vi, neste programa nasceu mais uma estrela na defesa de Sócrates: o incógnito Raposo Subtil, um belo Raposão cujas credenciais para estar neste programa ficam assim por demais demonstradas.»(rm)
«Este programa revela a grande hipocrisia da democracia portuguesa. Está tudo preocupado com a justiça, o grande problema do país, etc etc. Mas aquilo que verifico é que nenhum grande processo judicial tem um fim digno, porque assim dá jeito. A culpa é do poder político, o primeiro a «boicotar», conforme tentou dizer Saldanha Sanches. Veja-se qualquer grande processo, como exemplo casa pia, para ver como o poder político manipula, instrumentaliza, branqueia. À boca pequena, toda a gente sabe que Sócrates assim que chegou a São Bento desmantelou a equipa da PJ que investigava o Freeport. Não há coragem para admitir que é assim que funciona a justiça e o país. Não fosse a quebra do segredo de justiça e éramos ainda mais enganados. Assim só o é quem não quer ver. Neste caso, a Sócrates saiu-lhe o tiro pela culatra. Os ingleses e os jornalistas trocaram-lhe as voltas. Apesar do branqueamento, cá e em Inglaterra, prosseguir, desta vez está tudo claríssimo como água.» (LN)
«O dr. Raposo Subtil, um novo talento socretino, foi ali levado para assustar os jornalistas desalinhados. Quem falar do nome de Sócrates neste caso Freeport, está a difamá-lo, logo, está sujeito a um processo, logo é melhor o assunto acabar por aqui. Na linha do seu tutor Santos Silva, a D. Fátima não percebe também por que é que o caso do Freeport continua a dar títulos de primeira página. Confesso que também não percebo e estou à espera que o dr. Subtil me explique. Ele é mais inteligente que todos nós.» (Pombal)
«Estou como diz um amigo meu: o dr. Júdice faz parte daquela colecção de cromos que têm opiniões definitivas sobre todas as coisas. Por isso, é muito ouvido pelo Querido Líder. Entre este Júdice e o excitado Gonçalves, mais o Subtil, aqui está espelhada a imagem do socretismo.» (Bobadela)
«Não concordei com o ruído que se instalou à volta deste caso, sobre tudo pela forma insidiosa com que tem sido tratado pelos média. Agora, após terem sido ditas as maiores barbaridades e calunias com base na violação do segredo de justiça e em alegados factos sem direito a réplica!Prefiro que o assunto se discuta abertamente num ambiente de debate televisivo! Até porque depois de ter assistido a 2h de CR7, não me parece que o assunto hoje discutido nos Prós & Contras tenha necessariamente descido de nível, apesar de existir quem goste de ver o assunto escarrapachado nos títulos dos jornais revelando fetiche para franco-atirador.» (Planetas-Bruno)
«Está confirmado: a preocupação da D. Fátima esta noite é a publicação de mais notícias na comunicação social sobre o caso Freeport. Também é isso que preocupa o controleiro Santos Silva e, naturalmente, o seu querido chefe. Depois de terem sido chamados os jornalistas ao gabinete do Silva, o melhor, agora, é chamar a S. Bento os patrões da comunicação social e pregar-lhes um valente raspanente, como lá sabem fazer muitos bem.» (Pombal)
« Os convidados do palco ficaram ao nível do que programas anteriores nos habituaram. Desde obcecados, cerebrais, cínicos, manipuladores e patéticos, havia ali de tudo para todos os gostos. Como sempre Pros&Pros, neste caso reforçados com dois advogados, que se esforçaram, dentro das limitações do seu próprio talento, para sublinhar que o tema i) tinha o valor de uma história do tintim (ler sff em francês, "tantan") e ii) que mencionar o nome do Eng Sócrates no seu contexto está a incorrer no crime de difamação. Mas uma coisa é certa: se a D. Fátima queria, como já tentou fazer noutros programas (como o caso dos contentores de Alcântara) fechar o tema, aí falhou redondamente. A sua preocupação final de que a imprensa vai continuar a publicar notícias a conta gotas tem toda a razão de ser. O Querido Líder e acólitos não devem estar nada satisfeitos.» (Anastácio)
23 comentários:
«Não foi um objectivo que eu tivesse ELEGIDO».
Ouvi bem? Ouvi!
Foi a primeira resposta do Pedrinho que a SIC está a promover, certamente para dar mais uma ajudinha aos "homem" das luvas.
Esperemos que o engenheiro lhe arranje um diploma das Novas Oportunidades em flexão verbal...
A RTP é oficiosamente a Lavandaria-Geral da República.
Passaram a primeira parte do programa a explicar não sei bem o quê. :)
drmabuse
O Dr. Júdice que, como sabemos, é aquela coisa moralmente indizível, está sintomaticamente espraiado como um bom diletante feliz e contente. Mais lavandaria que Debate: litros e litros de lixívia por ali.
Pelo que vi, neste programa nasceu mais uma estrela na defesa de Sócrates: o incógnito Raposo Subtil, um belo Raposão cujas credenciais para estar neste progama ficam assim por demais demonstradas.
rm
Alguém já lhe chamou o programa de "bro***es e contras". Obviamente, são mais os "bro***es" do que "contras". Até a D. Fátima falou da Mónica Lewinsky... Quando mandam calar o inestético Rui Gonçalves? Se foi ali defender o Querido Líder, então está bem entregue. Até alguns jornalistas já não prestam. Como um deles disse, o pessoal do Sócrates entrou em delírio.
O Rato Descarado esteve há poucos dias na SicN a fazer o mesmo.
Mereceu uma segunda presença televisiva.
A http://www.rsa-advogados.com/ não será certamente esquecida pelo Governo...
Caro Tino, ouviu bem e o que ouviu estava correcto. Quem parece precisar de umas lições em flexões verbais é vosselência. Senão vejamos:
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=8971
[Pergunta] Quando é que usamos eleito e quando é que devemos usar elegido?
[Resposta] Em geral, emprega-se o particípio passado regular com o auxiliar ter, e o particípio passado irregular com o auxiliar ser:
Assim, por exemplo:
1. Os cidadãos tinham elegido o presidente da república;
2. O presidente da república foi eleito pelos cidadãos;
3. A encomenda foi entregue pelo carteiro;
4. O carteiro tinha entregado a encomenda.
T. A . :: 24/08/2001
«Não foi um objectivo que eu tivesse ELEGIDO» está portanto correctíssimo. Arranje outro ângulo de ataque.
Quando a revolução vier e este regime for finalmente abaixo, o que é o novo (e espera-se que melhor) regime deverá fazer com a emblematica funcionária deste regime de nome Fátima Campos Ferreira?
Justificar-se-á o seu saneamento?
A D. Fátima, sempre zelosa do seu papel de responsável pela limpeza da imagem do Querido líder, insistiu num grande problema: como conciliar o tempo da justiça e o tempo político para não penalizar um presumível inocente. Como lhe repetiram várias vezes que tal compatibilização, mais que não ser possível, nunca seria desejável, a D. Fátima, visivelmente insatisfeita, não se cansou de repetir, perplexa "mas o que fazer?"
Em resposta, os convidados do palco ficaram ao nível do que programas anteriores nos habituaram. Desde obcecados, cerebrais, cínicos, manipuladores e patéticos, havia ali de tudo para todos os gostos. Como sempre Pros&Pros, neste caso reforçados com dois advogados, que se esforçaram, dentro das limitações do seu próprio talento, para sublinhar que o tema i) tinha o valor de uma história do tintim (ler sff em francês, "tantan") e ii) que mencionar o nome do Eng Sócrates no seu contexto está a incorrer no crime de difamação.
Mas uma coisa é certa: se a D. Fátima queria, como já tentou fazer noutros programas (como o caso dos contentores de Alcantara) fechar o tema, aí falhou redondamente. A sua preocupação final de que a imprensa vai continuar a publicar notícias a conta gotas tem toda a razão de ser. O Querido Líder e acólitos não devem estar nada satisfeitos.
João, recomendo-lhe o texto de opinião da Raquel Abecasis no site da Rádio Renascença, intitulado "Ténue Fronteira".
Esteve tudo perfeito como era de esperar.
A Dra. Fátima já fez Prós & Prós mais dificeis porque é que havia de falhar neste?
O Dr. CAA saiu um bocadinho das marcações, mas isso serviu para dar aparência ao programa.
O próximo é sobre o "goal-average".
Bom artigo sobre a lavandaria...
http://www.correiomanha.pt/Comentar.aspx?channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentid=A89A58CD-0891-431D-9571-F527E3FC330C
Acho que o monólogo foi excelente e esclarecedor.
Eu pelo menos fiquei convencido.
Temos um povo bruto,ignorante e maldicente.
Não sabem apreciar a honestidade e seriedade dos políticos portugueses.
Qualquer dia vão-se ver aflitos para arranjar alguém que queira governar e sujeitar-se a ser criticado por minudências como ter centenas de milhares de contos em off-shores ou ter a família toda milionária.
Que povo é este que não compreende como é difícil um partido estar no poder sem se abotoar com milhões de contos dos contribuintes?
Ingratos!
PS(salvo seja)-em vez de corrigir o Tino,o camarada de serviço nesta noite,deveria explicar como consegue dormir lambendo a bota que pisa este povo!
na rt(pm)ou radiotelevisão do pm só vejo o prof Marcelo e acidentalmente a bola enquanto pedalo, se o resto ainda é pior.
aquilo ontem parecia a tv de chavez com os seus mierdas. até o meu aparelho cheirava mal.durante 1 minuto com o som desligado vi 3 alarves sentados a rir dum sujeito que falava.
mais logo vou ler o prof doutor caa-menezes.
radical livre
José M J, encarnou muito bem o papel de Platyhelminthes do sistema. Inqualificável a postura deste indivíduo que ainda por cima se acha paladino da verdade. Vale tudo, até já aprecia o seu bastonário...
Anti
Eu, que em tempos não perdia um "Prós & Contras", já não vejo um "episódio" do programa há vários meses. Perda de tempo. Basta ver qual o tema e quem são os convidados para se saber qual a "mensagem da história".
Não acho que seja um programa isento, sem pré-conceitos. E assim se arruína mais um "espaço" que poderia e deveria ser de debate útil, plural e esclarecedor.
Assim é muito fácil arranjar alguma coisa de melhor para fazer.
Mais uma vez, como em 1640,salva-nos A Velha Aliança.
Haja a Deus
Temos visto de tudo na (des)governação socratina: decapitação da PJ, manipulação da PGR, instrumentalização da investigação criminal, controlo da comunicação social, entre tantas outras malfeitorias e ataques ao Estado de Direito Democrático. O que se passou ontem na RTP, no programa Prós & Prós, já não espanta ninguém pela repetição sistematica das técnicas socratinas de lavagem cerebral aos eleitores. Resta-nos apenas expressarmos a nossa indignação. Disso não nos demitimos sob pena de nos situarem entre as lavadeiras e prostitutas do regime que sacrificam a incontestável verdade dos factos e vendem a sua dignidade e a dos portugueses em troca avenças na próspera indústria dos pareceres jurídicos ou de lugares no aparelho central ou periférico do Estado.
A crise precisa de injecção de liquidez (o que mais se propala)mas, principalmente e com urgência, de uma forte injecção de ética e vergonha nos nossos políticos e nas instituições fundamentais desta vergonhosa república.
Muito se tem escrito e falado do caso Freeport. O paspalho político que tem o cargo de PM, que se enraivece com as acusações que lhe são feitas, ainda não foi capaz de explicar a situação com a necessária clareza e o auxílio de documentação apropriada, a começar por uma planta do empreendimento e da zona de protecção do estuário do Tejo.
Quando é que ele mostra qual a parte do empreendimento que está dentro da zona de protecção? Quando é que a zona de protecção foi estabelecida? Quando é que a zona de protecção foi alterada para o empreendimento ficar na legalidade?
Se me quer calar e a outros como eu, não lance mão de advogados de merda, de ex-secretários, de ex-ministros e de todos os que comem e bebem à nossa custa.
Explique-se de forma a não deixar a mais pequena dúvida, com apoio em documentação válida, sem usar a manhosice que utilizou no caso do relatório da OCDE e a citação de assinaturas inexistentes.
Tenho a impressão que o caso está já em processo de diluição, o que leva a presumir que o aparelho socialista já se "mexeu". Fico ainda à espera da próxima edição do SOL, semanário que tem sido o ponta-de-lança das notícias sobre este assunto. Das duas uma: ou na próxima edição a coisa é minimizada por falta de notícias ou o Santos Silva já alertou o SOL sobre a incoveniência de insistir no tema. A ver vamos!!!
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