"... um ancião venerável, bem disposto, de carácter firme e imperioso, com uns olhos, por detrás dos óculos, lucidíssimos e divertidos, que denotavam uma imensa experiência de vida. Era um contador de histórias fabuloso, apreciador da boa mesa.(...) Tinha grande experiência política e uma colossal massa de leitura, possuía uma visão própria do mundo do pós-guerra, que incluia África e a relação de forças geoestratégicas, coisas que nós, nesse tempo, não sabíamos."
Norton de Matos, visto por Mário Soares, e citado no 2º Volume de "Álvaro Cunhal, uma biografia política, "Duarte, o dirigente clandestino (1041-1949), de José Pacheco Pereira
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