Pela primeira vez num debate, deixei-me dormir. Não por desconsideração por Alegre ou por Jerónimo mas porque estava genuinamente cansado. E eles não me animaram. Jerónimo aparece nesta eleição, não apenas como o dirigente partidário a defender a sua casinha ("o colectivo"), mas sobretudo como uma espécie de Vital Moreira, em tosco, da Constituição. Para além disso, esteve demasiado "tatibitati" do que é costume, sem perder excessivamente a sua elegância resistente. Até para Cavaco - de quem falaram e que promoveram durante parte do debate - foi simpático. Alegre estava mais na sua estratosfera privada do que tem sido hábito. Continua a imaginar-se candidato e, pior do que isso, com grandes hipóteses de derrotar o favorito. Acentuou a vacuidade esquizofrénica da sua "mensagem" e, por esta altura, já deve estar a milhas do rabino dr. Soares que tem agora todo o espaço do mundo para espernear à vontade.
1 comentário:
Caro João!
Os seus post's, para além de certeiros na pontaria, abundam de um irónico humor que me/nos diverte.
Continue e que NUNCA lhe doa a mão que os escreve.
Cumprimentos de um fiel leitor.
A. Luís
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