Primeiro foi o ministério das Finanças que errou o orçamento. Depois, soube-se que, antes deste erro, já o Banco de Portugal tinha errado o défice. Agora foi o ministério da Justiça - e essa entidade misteriosa que é o INE - que transmitiram dados errados sobre a Justiça a Bruxelas. O senhor "entidade reguladora da saúde" - outro mistério -, apaparicado pelo Presidente da República e pelos governos, percebeu que estava no "lado errado", ou mesmo em lado nenhum, e demitiu-se. O senhor presidente do Governo Regional da Madeira acha "errada" a presença de "indianos" e "chineses" na sua coutada praticamente privada no meio do Atlântico. Esta pequena e grotesca tragicomédia elucida-nos um pouco mais sobre o país em que temos a infelicidade de viver. Um país errado, irremediavelmente errado.
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