25.7.05

DA DUPLICIDADE

Ler no Bloguítica este post. Parece que, afinal, o eng. º Sócrates já andava para aí há um mês em "conversações" com Mário Soares, que incluíram um "jantar" com o dr. Coelho (quem não janta com o dr. Coelho, "leva"). No entanto, ia deixando "cair" que tinha uma conversa marcada com Alegre para o fim do mês e dava conta aos "próximos" que o poeta era viável como candidato. Vistas as coisas pelo lado "deles", portaram-se muito bem uns com os outros, dando-se a circunstância de serem amplamente "amigos". Talvez Manuel Alegre perceba finalmente o não-sentido do seu falhado "acto poético". Se há coisa que Soares e Sócrates não são decididamente em política, é poetas. E têm razão. Tal como a têm ao reafirmarem o velho princípio de que, em política, não existe lugar para a amizade ou para a gratidão. Alguém outro dia, a propósito de Carrilho, falou em "deficiências de carácter". Eu gosto mais de "duplicidade". Por que é que Manuel Alegre não nos faz o favor de explicar - poetica ou politicamente - o conceito, pelos vistos tão em voga no PS e no governo?

Sem comentários: