9.8.08

IMORTALIDADES


De manhã, na Pastelaria Nacional, de Portimão, uma senhora bebe delicadamente o seu café. Pousa a chávena e tira o livro do saco. Lê, imperturbável, A Imortalidade, de Kundera. No Continente da mesma cidade de Portimão, os microfones anunciam a presença do ex-inspector Gonçalo Amaral para daqui a pouco. Vai autografar, entre margarinas e óleos para a praia, o seu livro. A sua "imortalidade". Um fim-de-semana inesperado. Passado entre escritores.

5 comentários:

Anónimo disse...

"momentos de (in)glória" ou "feios, porcos e maus"
portugal de faca e alguidar e não de brandos costumes

radical livre

Mar Arável disse...

Guerra é guerra

fado alexandrino. disse...

Ainda outro dia num blog citei o poema que está na pag. 31.
Sentado nessa pastelaria pensaria, nem tudo está perdido em Portugal.

Anónimo disse...

A unica coisa em que somos grandes e na merda que fazemos...Do resto e mesmo um portugal de pequeninos...

Anónimo disse...

Com 'tanta' «imortalidade» ... o melhor é ser mortal.