21.12.04

PARENTE POBRE

Não me lembro de ter ainda ouvido falar de "cultura", a não ser a título puramente ornamental e retórico, na preparação das "novas fronteiras" do PS. Os problemas e as omissões registados nos últimos anos, os derradeiros de Guterres e todos os da "maioria", mereceriam porventura outra atenção e novas caras para preparar caminhos diferentes. Eu sei que é aborrecido ter que misturar a "cultura" com o "dinheiro" ou com a falta dele. O que importa é ultrapassar o círculo vicioso da eterno "parente pobre" e a lógica da "mercearia". Mas para isso é preciso enfrentar, debater e, depois, decidir. Fazer política, portanto.

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