19.12.04

O MONÓLOGO DO FAQUEIRO

Prenhe de cicatrizes nas costas, Santana Lopes deu ontem à noite uma entrevista "semi-zen" a Constança Cunha e Sá, na TVI. Minutos antes de um jogo do Benfica, quase a correr, Lopes e Constança trocaram galhardetes numa entrevista que não fica para a história. No essencial, foi mais do mesmo. Eu, Lopes, recebi "uma herança" inesperada e não me deram "sossego" para a gerir. Agora sim, posso ir para a estrada com o "meu" programa e com a "minha gente", desde que naturalmente não me façam o que me têm feito. Eu, Lopes, "tenho as costas cheias de facadas", por isso façam o favor de me compreender. Reparem como eu sou generoso, nem sequer vos peço que me concedam a "maioria absoluta". Não. Deixem-me apenas ficar à frente e não liguem àquele "acordo" que eu fiz com o Paulo. Aquilo é coisa "de segundos" e eu sou um "combatente". Ressumou uma ideia para além do narcisismo ferido? Sobrou uma ambição para lá da estafada dicotomia do "eu" e dos "outros", Portas incluído ? De que é que fala Santana Lopes todo o tempo senão dele mesmo e para ele próprio?

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