De vez em quando - muito raramente por causa dos negócios - os Estados Unidos fingem perceber a "natureza" de Israel. Está agora a dar-se o caso com a administração Obama. Benjamin Netanyahu, o 1º ministro, recusa-se impedir a construção de casas judaicas em Jerusalém Oriental aparentemente ao arrepio de coisas previamente combinadas com os seus aliados de sempre. Israel vive há anos à conta da complacência mundial por causa daquilo que a gente sabe e condena. Todavia, em Israel subsiste uma estranha pulsão por um Lebensraum que lhe assenta mal por tudo. Respeite-se, dêem-se ao respeito, mas nada de temores reverenciais com prepotências sionistas.
22 comentários:
a teoria do espaço vital começa em Adão ao sair de Eden
passa por D. Afonso Henriques e Infante D. Henrique
continua com Adolfo Hitler
acaba sempre mal
Bom post.
Apesar de tudo, Israel é o melhor que há ali na região.
Tem funcionado como "abcesso de fixação" - e também como incompreendida primeira linha de defesa duma "Europa" ingrata, cobarde e timorata.
Talvez porque Israel combate o terrorismo da única maneira que deve ser combatido.
Ps A fotografia merece um"Pulitzer" da propaganda - se os houver
A foto é arrepiante, revoltante. Como mãe, perco toda a objectividade.
Alexandra
Israel faz hoje aos palestinianos o mesmo que outrora sofreu de outras religiões e ideologias igualmente intolerantes.
O Pulitzer da propaganda já existe. Chama-se "Pulitzer"
Um dos maiores abcessos e anacronismos da politica internacional nestas últimas décadas é a postura do Estado de Israel em relação aos seus «vizinhos».
Desde a fundação do Estado de Israel - muito à revelia do consenso internacional - o Médio Oriente tem estado em incêndio permanente.
(Nota-se que o primeiro país a reconhecer Israel foi a União Soviética no tempo do ditador Stalin).
Contando com o apoio e complacência das grandes potências - desde os EUA à Rússia, passando pela França e a traumatizada Alemanha - os sionistas têm vindo a pilhar, roubar, matar e a condenar milhões de seres humanos (palestinianos) ao exílio, à humilhação e a uma condição sub-humana segundo os padrões das Nações Unidas.
O caso da faixa de Gaza - um campo de concentração a céu aberto - é uma das maiores vergonhas para a Humanidade.
Os sionistas abusam da situação e muitos vezes gozam e ameçam com os seus protectores.
Actualmente o Presidente Obama e a Srª Clinton, estão a ser gozados e humilhados pelo Sr. Netanyahu.
A fotografia do post é muito ilustrativa do que se passa naquela famigerada «Terra Santa».
E depois admiram-se que haja extremistas.
Claro, se alguém for roubado e expulso da sua casa, por caso aceitam dar a outra face?
Terra Santa? Aquilo sempre foi um buraco de assassinos...
Tudo mentira. Israel não prometeu nada Jerusalém é a Capital de Israel.
Como é habitual vê-se mais uma vez os ignorantes que sabem da História pelos jornalistas Portugueses. Embora eu já não tenha tanta certeza de tal coisa. Quando alguém diz que Gaza é um campo de concentração a ceú aberto eu pergunto-me se é simplesmente desinformação ou má fé.
E a fotografia posta aqui demonstra a ignorância de quem a colocou. É assim que se segura uma arma.
O Medio Oriente sempre esteve em Guerra. Houve mais Guerras e mais mortos entre países muçulmanos do que com Israel. E se Israel fosse um país Europeu já há muito tinha tratado do problema como sucedeu na ex.Jugoslávia.
E cuidadinho com as notícias nos media, há umas que vêm a jeito para esconderem outras situações neste caso econonómicas.
lucklucky
Notícia dos jornais Portugueses?
O Egipto está construir um muro de aço na sua fronteira com Gaza com vários metros de profundidade.
Porque é que os Palestinianos de Gaza que tem um Governo eleito Nazi que diz que aos Judeus será reservado a mesma sorte que a animais impuros vão a Israel para ter tratamento médico?
Quanto a um buraco de assassinos não há um maior que a Europa no Séc.XX. O seu Romantismo sem cura fá-la ir de 80 a 8...e irá de volta a 80.
lucklucky
Lucklucky... por que é que não vai viver para a faixa de Gaza?
"A foto é arrepiante, revoltante. Como mãe, perco toda a objectividade"
Minha cara: Israel não mata crianças ou outros não beligerantes de forma deliberada. Antes pelo contrário são os palestinianos que matam crianças israelitas inocentes de forma deliberada. Fotografias como estas conseguem-se em todo o lado: aliás está outro miúdo nada assustado ao lado.
A faixa de Gaza será um campo de concentração mas os guardas são os militares do Hamas que absorvem e convertem em armas todas as ajudas que chegam: e são centenas de milhões de Euros por ano. Aliás é o Egipto que mais fecha as portas aos palestinianos: os Israelitas fornecem ajuda em energia eléctrica, alimentos, trabalho, comercio, etc. Só por pura ignorância e seguidismo balofo se pode condenar Israel.
Os colonatos que se pretendem construir são em território do Estado de Israel perdidos na 1ª Guerra Israelo-árabe e recuperados na 2ª. A lei internacional não prevê o povoamento de terrenos conquistados para justificar anexação dos mesmos. Portanto Israel exerce em pleno direito a sua soberania.
Recordo ainda que não existe um Estado palestiniano desde que foi criado o de Israel porque os árabes não quiseram: decidiram partir para a guerra e fazer a política dos três "Nãos". Perderam.. mas nem por isso ajudam os palestinianos.
'Lebensraum' é um bocado demais...
Estes miúdos estão mais seguros que os meus putos à minha espera no lado de fora do portão da Escola.
Com eles um soldado que dará a vida para os proteger.
Dalai Mugrabi, uma moça de 19 anos acostou a uma praia próximo de Haifa em 1978: matou 35 israelitas civis nos quais se encontravam 13 crianças.
Crianças e armas. Não interessa quem mata quem.
Tirei um curso em Israel no ano passado. Vivi e senti por “breves instantes” – duração do curso – o que por lá se vive e se sente.
Assino por baixo o post do João Gonçalves.
"Lucklucky... por que é que não vai viver para a faixa de Gaza?"
Isso quer dizer que um Comunista deve dizer-lhe para ir morar para Cuba ou a Coreia do Norte?
Algumas coisas básicas:
Em Gaza está um Governo que diz claramente o faria caso tivesse o poder para o fazer, e que não se aplica só a Israel, ainda outro dia era Roma que seria conquistada.
Há dias um praça de Ramallah(aqui já não foi o Hamas) foi dado o nome para alguém que destruiu um autocarro cheio de pessoas e as assassinou a sangue frio.
Podemos fazer uma comparação com quaisquer inimigos que deseje, você não encontra na História inimigos "tão bons" como os Israelitas, porque quer na Sérvia, na Croácia, na Bósnia, na Europa, em África os problemas resolvem-se matando até os animais de estimação quando há níveis de ódio semelhante, e passa-se tudo em dois três anos. Isso não acontece do lado Israelita. Os Sérvios não alimentavam os Bósnios, tal como Ingleses não alimentavam os Alemães. Os Doentes terminais Alemães não se iam tratar a Londres.
Quando os Ingleses e outros aliados ocuparam a Alemanha não havia Praças em Berlim a serem dado o nome do comandante das SS que fuzilaram soldados americanos em Malmedy.
Qualquer Guerra normal já á muito teria acabado pois teria sido deixada a violência necessária para a acabar, tal como há 60 anos ou há 15 anos em plena Europa. Os mesmos que criticam Israel por fazer uma barreira, são os mesmo que dizem que Saddam é que punha o Iraque na ordem com fuzilamentos e talvez batam palmasquando a GNR faz barreiras e revistas quando há jogos de futebol.
No Medio Oriente, a Esquerda e alguma Direita Europeia estão interessadas em que o conflito continue. Não percebem é que brincam com fósforos, pois todos os argumentos que usam poderiam ser aplicados a situações Europeias e Coloniais. É só passar mais uns aninhos, aposto que as preocupações vão ser outras.
lucklucky
Bravo. Quem é decente só pode ser violentamente antinazi-sionista.
Esse tumor canceroso será removido até à raiz. A entidade nazi-apartheidesca não tem lugar num mundo civilizado. Ou aceitam o one man, one vote, one land ou serão completamente aniquilados.
Salah al Din
Salah não sejas pateta, ainda não entendeste que a Esquerda destruiu os Palestinianos por dentro, enquanto Israel saltou tempo.
Está também a conseguir bons resultados na Europa e os EUA.
lucklucky
Pequena lição de História do Médio Oriente para uso de nazi-sionistas
Os palestinianos são a população autóctone da Palestina, pelo menos há 4.000 anos. A sua religião maioritária até aos finais do séc. I foi o judaísmo, passando depois a ser o cristianismo (em todo o Médio Oriente e norte de Africa). Houve um fenómeno duplo de conversão religiosa (cristã) e de aculturação (helenística) que se repetiu seis séculos mais tarde, passando então a religião maioritária a ser o islão e a cultura a árabe. MAS O POVO É E FOI SEMPRE O MESMO.
Só os ignorantes é que desconhecem o fenómeno da aculturação e imaginam que os “árabes” vieram todos de Meca !!! Meca era uma aldeia com umas centenas de beduínos… que não podiam povoar o vastíssimo império árabe do Indo aos Pirinéus. Os povos desses territórios não mudaram. Só que se converteram ao islão e assimilaram a cultura e lingua árabes. Também não foram os cidadãos de Roma que povoaram o também vastíssimo império Romano, mas os autóctones que se romanizaram a adoptaram o latim como lingua…Elementar…
Mas há mais… É que a maioria (90%) dos judeus de hoje, os askenazis nem sequer são semitas e oriundos, mesmo longinquamente da Palestina !!!
Só a minoria sefardita pode invocar esse parentesco longínquo: são semitas, mas magrebis e não palestinianos ou médio orientais (vieram com os árabes para a península em 711 com Tarik, ele próprio ex-judeu convertido ao islão após a conquista árabe do Magrebe, onde antes havia um reino berbere judeu).
Mas os palestinianos de hoje é que são os descendentes directos dos habitantes da Palestina do tempo de Cristo. O povo é ETNICAMENTE o mesmo. É semita. Só a religião dominante mudou duas vezes em 2.000 anos. E não perdem o parentesco de sangue pelo facto de os seus antepassados se terem convertido sucessivamente ao cristianismo e ao islão.
Foram judeus (que é religião e não comunidade étnica) mas já não são. Mas continuam a ser semitas palestinianos. Sempre.
Os askenazins de pele e olhos claros são descendentes dos turcos khazares do antigo império Khazar, convertido ao judaísmo (séc VII-X) na região do Cáucaso, Ucrânia e Casaquistão (hoje), que foram depois empurrados pelos mongóis para a Polónia e Lituânia, berço dos askenazins medievais e dos quais descendem 90% dos judeus actuais e dos israelitas judeus. Não são semitas e NADA têm a ver com a Palestina. Também os filipinos são católicos e nem por isso têm a ver etnicamente com a terra de Jesus. Elementar…
Ver, v.g., a obra de Arthur Koestler, judeu askenazin, “a 13ª Tribo” onde tudo está explicado…
E também as obras de Shlomo sand, Prof. da Univ. de Tel Aviv...
Saladino, o libertador de Jerusalém, terra do Islão desde 632...
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