Na televisão pública estão dois senhores de gravata vermelha. E uma senhora com um vestido que mais parece uma bata de cozinha, também vermelho. Estão os três "homogeneizados" como mandam os costumes. Os dois senhores, aliás, são muito cerimoniosos um com o outro. Ele é "senhor primeiro-ministro" para um lado. Ele é "senhor Jerónimo de Sousa" para o outro, segundo a senhora da bata vermelha. Aliás, o "senhor Jerónimo de Sousa", com tanto temor reverencial, lançou uma passadeira vermelha para o dr. Louçã. Parece um banho de imersão. Que é o que vou tomar.
9 comentários:
O que se quer não é a "homogeneização da informação" ? Este debate está perfeito tendo em vista tão alto desiderato.
Felizmente, vão aparecendo uns primos que apimentam a coisa...
parece uma excursão de "índios" do falido glorioso
que vão à bola com o "caxecol" do partido
dão as "mãozinhas" uns aos outros
o vernáculo é dito "off record"
Boas.
Não vi o debate, optei por sofrer uma vez mais pela equipa de todos nós.
Assistindo há pouco às apreciações de "remate" ao debate propriamente dito, oiço o senhor "candidato" do PêéSse novamente muito satisfeito consigo próprio.
Para variar.
Cumprimentos.
É surrealista. Entre "túneis do Marão", "escolas abertas até às 5h30m", auto-estradas, "Há pessoas que ..", primeiras pedras, "escola pública", "investimento público" isto parece um filme rasca de garagem do tempo dos irmãos Lumiére.
Não há mais nada para dar ... o homem nem sabe quem está à frente das TV's...eh, pá... guia de marcha. Tão cedo quanto possível.
Eles só na aparência é que discordam. No fundo, no fundo, são todos bons amigalhaços, sobretudo quando lhes cheira a dinheirinho. Veja como foram unânimes na votação do financiamento aos partidos. Quem os topava bem era o Salazar. Sacanas sem lei.
O Galamba acertou em cheio. É que só pode ser isso.
Eles falam, falam....
Parece que Sócrates não gostou que lhe chamassem de Papa!
Foi o melhor momento daquele coisa parecida com uma entrevista mas que chamam debate!
Só lhes faltou levantarem-se das cadeiras, darem o braço e começarem a cantar, bambolenado o corpo: "Grândola, vila morena". Comovente!
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