Jorge de Sena a Eduardo Lourenço, em 13 de Março de 1976, a menos de dois anos da sua morte. «Há muito que conversar, e, ainda que não houvesse, a gente fica a olhar um para o outro, verificando como o tempo e Portugal nos devoram (...). O que eu quero é sossego, e, como disse num poema, tão chocante pela má-criação para as almas delicadas daquela bosta ibérica, acabando em paz o meu café, em Creta, com o Minotauro, sob o olhar de deuses sem vergonha.»
2 comentários:
Esta canetinha mont blanc é que não condiz com Sena nem com Eduardo Lourenço.
Mas isso é só um detalhe. Oh diabo!
Há palavras, de um e outro, que só mesmo escritas com aparos de ouro.
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