Dá-me um certo gozo - o termo é propositadamente doce - ver um tipo (cada vez mais gordo) como o eng.º Ferreira do Amaral, na Sic-Notícias, sentir-se "asfixiado" pelo peso do Estado. Logo ele que, ainda há uns anos atrás, tanto gabava a nobreza da função pública. Logo ele que representou o Estado e que, por causa disso, passou do Estado a gestor num sector dito da "sociedade civil" que tutelou politicamente. Se sente falta de ar, emagreça.
Adenda: E também fica mal a um tradutor do nível de Vasco Graça Moura os habituais panegíricos a qualquer líder do PSD. Modere-se, homem. Siga o bom exemplo do Medeiros que nunca se deixou impressionar pelo admirável líder.
Adenda2: Quanto a Lídia Jorge, como está longe da escritora de O dia dos prodígios que li com gosto aos dezanove anos, justamente no Algarve. Politicamente primária, numa fala deplorável digna do mais asnático "intelectual orgânico", Lídia imaginou um país governado por Sócrates que apenas existe na sua tolinha cabeça. Logo ela que, um dia, criou um personagem que avançava para a narradora "com a sua metralhadora de carne". Uma "imagem" destas, como diria o meu amigo João Pedro George, marca um escritor para sempre. Porque como "comentadora", estamos conversados.
Adenda: E também fica mal a um tradutor do nível de Vasco Graça Moura os habituais panegíricos a qualquer líder do PSD. Modere-se, homem. Siga o bom exemplo do Medeiros que nunca se deixou impressionar pelo admirável líder.
Adenda2: Quanto a Lídia Jorge, como está longe da escritora de O dia dos prodígios que li com gosto aos dezanove anos, justamente no Algarve. Politicamente primária, numa fala deplorável digna do mais asnático "intelectual orgânico", Lídia imaginou um país governado por Sócrates que apenas existe na sua tolinha cabeça. Logo ela que, um dia, criou um personagem que avançava para a narradora "com a sua metralhadora de carne". Uma "imagem" destas, como diria o meu amigo João Pedro George, marca um escritor para sempre. Porque como "comentadora", estamos conversados.
8 comentários:
O Engº Ferreira do Amaral realmente está "asfixiado" mas é com o tamanho da teta do Estado que lhe tem sido tão generosa...
(Os contribuintes é que têm sido espoliados e esfolados até à quinta casa para que o "Estado asfixiador" pague generosos contratos, clausulas e programas às concessionárias de pontes, auto-estradas, portos, aeroportos,etc.
Ufa! Já me sinto asfixiado com tanta enunciação.
O território português está retalhado em concessões e portagens.
É como na Idade Média.Para se ir dum foral a outro tem-se que pagar ao castelão ou ao burgomestre).
Bem observado.
É de mim ou a Lídia Jorge está para o tolinho? Concordo que o Medeiros, foi o mais lúcido.
Mas que deu agora nesta gente que se arma tudo em comentador político?! Bom, é verdade que se discute a política com a cegueira clubística do futebol, mas até para isso há que perceber da coisa, não?!
Num comentário ao post anterior, já disse o que me parece sobre a ex-escritora Lídia Jorge.
Só me faltou dizer que a senhora, afinal, se limitou a ir à SICN provar a sua definitiva inexistência. Só lhe ficou bem.
As toneladas de linguado que o engº FA, comeu: para nada !
Cada vez mais alentado e ancho.
Se não vai á banda gástrica - estoura-se-lhe o estado físico
PS - será que perante "a metralhadora de carne", a narradora se ajoelhou e agradeceu ao anjo-custódio ?
Garganta Funda:
Ainda não concessionaram tudo: as veredas, o sol... mas do chip do carro ao chip na orelha vai um pequeno passo. Como isto caminha é só darem-lhes mais um pouco de guita!
João Gonçalves o seu comentário é um pouco sectário e isso preocupa-me pois estva a habituado a algum bom senso. Já sei que gosta do MF mas olhe que os outros (excepto a tal escritora) não foram assim tão maus.
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