15.9.09

COMBOIOS E APEADEIROS

Esta campanha alegre arrisca-se à mais absoluta irrelevância. Vão corridos três dias dela e só há comboio. Só prova que, na realidade, não sabemos largar o apeadeiro. Ora para isso não é preciso o TGV.

6 comentários:

Garganta Funda... disse...

Naturalmente que as oposições terão que introduzir novos temas - e especialmente os temas que interessam ao país - tais como:

-endividamento externo;
-agricultura e pescas;
-apoios às PMEs e à produção nacional;
-segurança e justiça;
-redução das despesas do Estado e priorização dos investimentos públicos;
-fiscalidade e segurança social,etc.

Enfim temas que interessam a todos os portugueses anónimos que trabalham e que se esforçam para sustentar esta "choldra".

Se passarmos a campanha a falar em TGV e outros fait-divers, arriscamos a desviar do essencial para o acessório, e aí, o Sr.Inginheiro é perito na trapaça, mistificação e manipulação.

É preciso encostá-lo à parede e lhe pedir contas e responsabilidades pela miséria, desemprego e pobreza que crescem de dia para dia.

Os eleitores não podem ficar reféns de investimentos ruinosos ou projectos fantasiosos.

Falar VERDADE aos portugueses, mais do que um imperativo moral, é um imperativo patriótico.

LUISFER Estudos e Realizações Ferroviárias. disse...

Sim, Senhor João Gonçalves, Portugal não é só comboios, mas infelizmente temos de decidir e decidir bem, por isso tem que se continuar a falar, e também lhe digo, que nós (portugueses) não merecemos ter o TGV, pois está tão maltratado, tão amaldiçoado (por uns), que até dá vontade de não lutar por ele, mas eu não vou desistir pois imagino o TGV em Portugal, num caminho rumo ao futuro.

Querem saber mais, sff ver aqui

http://luisfer-rail.blogspot.com

Atentamente

LUISFER Estudos e Realizações Ferroviárias
Luís Moreira

JB disse...

Pelo contrário.

A intervenção de hoje de Ferreira Leite deu uma espreitadela ao futuro que uma reedição do governo de Sócrates nos reservaria.

A sequência que MFL descreveu nos dois minutos de conversa com os jornalistas foi esta:

1) Mais investimento público em TGV e derivados

2) Mais despesa pública

3) Mais endividamento público

4) Menos crédito para as empresas

5) Mais falências

6) Mais desemprego

7) Mais prestações sociais

8) Mais despesa pública

9) Mais impostos

And so on...

Em suma, o plano inclinado de empobrecimento de que tem falado a líder do PSD.

O discurso de hoje foi um momento de alta política de quem realmente se preocupa com o país. Eu não sou um entusiasta de ninguém, digo-o porque o penso.

Isaac Baulot disse...

"pois imagino o TGV em Portugal, num caminho rumo ao futuro."

Eu também. Ao futuro endividamento, para diminuir 15 minutos no Lisboa-Porto.
Pobres e atrasados parecem ser os países nórdicos, que não têm nem querem, apesar de terem dinheiro.

Anónimo disse...

Nós Portugueses podiamos ser às vezes burros , mas era escusado sermos burros todos os dias ,como esta polémica do TGV bem demonstra.Ele é optimo para ligações de pequeno/médio curso (ver em www.raileurope.com) ,talvez mesmo para a ligação entre Lisboa e a capital (percebam a piada...),mas alguém se imagina a ir a Paris nele ,por mais dinheiro que o avião que nos põe lá em cerca de 2 horas ?
Spare me
Nauseated Portuguese

Anónimo disse...

O Ego imenso de Alegre acha que só ele poderá salvar a Pátria e sócrates de uma derrota. Sócrates, por sua vez, está entalado: se aceita o apoio de alegre, perde votos ao centro; se não aceita o apoio de Alegre, perde os votos da esquerda do PS que prefere votar em branco ou no Bloco. Dilema complicado para o nosso primeiro.