O PS não falou mais cedo porque, desde as vinte e onze, tem mobilizada a sua habitual brigada de louros dispersa por todas as televisões. Todas. Quanto ao mimético e esfíngico Silva Pereira, limitou-se a garantir que Sócrates seja indigitado primeiro-ministro. Nem que as conversas de quinta-feira passem a ser gravadas como nos idos do governo Balsemão com Eanes, em 1981-82. Confirma-se, pois, que após os resultados de domingo andámos para trás.
7 comentários:
Confirma-se, pois, o confirmado.
Os próximos tempos vão ser de intensa luta política. Vamos ver quem ganha.
Tempo de andarmos para trás.
Dilema das sociedades em decadência.
Embora quase todos o saibam, alguns há que apenas vêm futuros radiosos.
É para isso que serve o 'positivismo' dos inconscientes.
Mais perigoso ainda, estando eles ao leme.
E se não pela graça de Deus, por obra e graça do povo.
Vantagens da democracia.
Que temos.
JB
Será mesmo idigitado? Neste estado de coisas? A minha dúvida talvez resulte, apenas, de eu ser um tipo normal...
Pobre Cavaco não consegue entender como é possivel haver nos mais altos cargos da Nação individuos sem quaisquer escrupulos. Não entra naquela cabeça dura .
Nauseated Portuguese
Anónimo das 10,48:
...... Vamos ver quem ganha.
Vamos ver quem ganha ? somos nós, o povo, como sempre.
Ainda tem dúvidas ?
Como é que um e-mail interno do público, entre dois jornalistas, vai parar à redacção do DN?
O PS mostrou ser capaz de arrastar o PR para a luta politico-partidária quando acusou membros da casa civil - e, por consequência, o próprio PR - de participar na elaboração do programa do PSD. Da mesma forma, a notícia "plantada" no Público por Fernando Lima pode ter sido causada por uma suspeita real ou meramente uma retaliação nos mesmos termos por parte do PR, puxando a brasa à "asfixia democrática" de Ferreira Leite. Ou, tão simplesmente, e ressalvando a independência do PR, uma ideia brilhante de assessor, cujas ligações ao PSD são perfeitamente conhecidas, de "fazer de conta que foi uma fonte ligada ao Jardim". Esta parte não reserva grande mistério, é a política portuguesa ao seu mais baixo nível. Nada a apontar ao jornalismo, a relação entre fontes é mesmo assim e aquele e-mail não era público - embora a situação relatada e as suas consequências fossem graves, mal está a liberdade de imprensa e a qualidade do jornalismo em Portugal se as fontes puderem ser expostas desta forma, com tamanha impunidade.
E aqui, a meu ver, é que reside a verdadeira questão: a 3 dias das eleições, e repito, como é que um e-mail interno do Público vai parar à redacção do DN? Não terá o PR motivos para estar preocupado com segurança? Eu, certamente, também estaria.
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