8.8.09

IL TROVATORE


O melhor Verdi "popular" no Canal Mezzo, a partir das 19.30. Festival de Bregenz, 2006. Orquestra Sinfónica de Viena dirigida por Thomas Rösner. Encenação de Robert Carsen. Iano Tamar (Leonora), Marianne Cornetti (Azucena), Zeljko Lucic (il Conte di Luna), Carl Tanner (Manrico), Giovanni Batista Parodi (Ferrando), José Luis Ordonez (Ruiz), Deanne Meek (Ines).

4 comentários:

radical livre disse...

só de avião passei próximo desta cidade. a Brigantium romana, do tripartido lago Constança, destruida pelos Allmann (todos homens ?) tem nome que me lebra Bragança.
obrigado por avisar sobre o Bregenzer festspiel

Anónimo disse...

Cenário operístico discutível,cenãrio paisagístico fantástico. Vamos então ver e ouvir.

MINA disse...

Não tive ocasião de assistir a esta transmissão mas depois do "Fausto" deste ano em S. Carlos, passado num lar da terceira idade, receio que este "Trovador", com cenário de refinaria, tenha algum odor a petróleo.

Anónimo disse...

Não,não cheirou a petróleo,pelo menos aqui em casa,mas tambem não cheirou a grande Trovador. Se há uma ópera "arrebatada" é esta e,para mim,faltou esse excesso,essa entrega,que se espera do canto verdiano desta fase. Não houve falhas clamorosas,o Conde melhor que o Manrico,a Leonor demasiado "encorpada"de voz,mas todos compostinhos.
Curioso (ou não) o relevo dado ao encenador no rodapé,único nome mencionado. Mais um sinal da predominância dos encenadores sobre quaisquer outros participantes. Sei que o Carsen está na moda,com todos os sucessos em Aix,em Paris,em Glyndebourne,etc,mas não se devia exagerar. O cenário,como previa,é incongruente com a ópera. Vi há anos num país então ameaçado por guerra civil(felizmente não concretizada) um Trovador em que o Manrcico aparecia como chefe de guerrilheiros,os ditos com AK-47 aparentemente autênticas, aparecia um blindado tambem autêntico, mansões correspondentes aos castelos do libreto,etc. Moderno,mas congruente. Em Bregenz, não vejo como a refinaria convirja com a história,e o Mercedes e o barco são piscadelas de olho dispensáveis. Depois há os problemas acústicos do ar livre,ali tão bem resolvidos quanto possivel,mas que condicionam certamente os cantores habituados ao ambiente do teatro,e temerosos da amplificação implacável dos mini-microfones,o que talvez explique em parte a sua contenção. Mesmo assim,interessante, agradecendo-se à Mezzo e ao dr.Gonçalves por assinalar a transmissão,ocupado como está com as suas outras agendas...