Afinal, a Ana Margarida Pereira, como aqui desejei, não recuperou. Era de Torres Vedras e para lá regressou esta tarde. Ninguém merece desaparecer tão cedo de forma tão brutal. Há muito menos de um mês, deu-me o prazer de a ver na peça Agosto em Osage, de Tracy Letts. Era inimaginável, nessa noite, pensar que seria das últimas representações por causa da doença da actriz. Deveria, ironicamente, ter terminado ontem, no dia em que a Ana Margarida Pereira partiu. «E assim acaba o mundo, e depois desapareces.» São as últimas palavras de Agosto. E a minha homenagem.
(A Ana Margarida Pereira é a terceira a contar da esquerda no cartaz)
(A Ana Margarida Pereira é a terceira a contar da esquerda no cartaz)
1 comentário:
Deixo também a minha homenagem e sentido pesar.
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