Um tipo chega a Lisboa e ouve o Chefe de Estado comentar o "momento" da economia portuguesa tal como ele consta das previsões do Banco do dr. Constâncio para a Primavera:«não podiam ser mais negativas.» De tarde, na Comissão Europeia, escutei o assessor do dr. Barroso para os assuntos económicos acentuar a imprevisibilidade da presente crise sobretudo no que respeita à economia dita "real", a que, no fundo, vai pagar uma crise que começou no sistema financeiro. E chamou a atenção para a cautela a ter com os famosos "grandes" investimentos públicos que, por cá, tanto entusiasmam o admirável líder, o eng.º Lino e o dr. Pinho. Estamos na Europa, temos a Europa connosco mas, mais do que ela, devíamos estar perplexos e cautelosos. A perspectiva de uma abstenção superior a sessenta por cento nas eleições europeias de 7 de Junho não ajuda nada e só cava mais fundo o "défice" do sentimento colectivo (se é que existe algum). Cavaco tem -por isso e em termos gerais - razão. Todas as previsões não podem ser mais negativas.
2 comentários:
Daqui a dois meses ainda mais negativas serão.O ceguinho do Banco de Portugal lá virá com uma nova previsão.
O PR e outras pessoas com competência para o fazer vêm assinalando o estado caótico em que se encontra o país nos campos da saúde, da educação, da segurança, da justiça e principalmente da economia.
Entendem que há uma necessidade premente da realização de investimentos públicos diversificados, de custos não demasiado elevados, que possibilitem efeitos benéficos imediatos na economia e ponham um travão ao desemprego galopante.
Contrariamente às opiniões de quem sabe, os socialistas de merda, que se encontram no poleiro do mando, insistem na ideia maluca de investimentos de elevado custo. Por vaidade, por teimosia que se mostra superior à dos seus irmãos de Cacilhas, ou em consequência de acordos secretos feitos no país ou fora dele, não querem atender às opiniões de quem lhes pode dar lições.
A concretizar-se tal absurdo, o país ficará financeiramente encalacrado durante dezenas e dezenas de anos. Mas isso não os preocupa porque a burrice deles é superior ao custo das obras que pretendem realizar.
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