23.2.09

THE WEST COAST

Luís Amado, o nosso MNE e pessoa sensata, foi a Bruxelas e protestou por uma alegada falta de "coordenação" dentro da UE e por causa de uns "sinais" quaisquer que têm sido detectados (por ele) nos últimos meses e que, ainda segundo Amado, não contribuem para o reforço da "coesão" europeia. Traduzido em português, isto quer dizer que o governo - naturalmente na pessoa do seu chefe - não gostou de não ter sido convidado para uma cimeira dos "seis" maiores da UE. Também não deve ter apreciado a posição da presidência checa (na pessoa do Chefe de Estado, Václav Klaus, que zurziu metodica e vigorosamente, diante do Parlamento Europeu, o embotamento da UE) contra a burocratização institucional da Europa tal como a "cristalizaram" no Tratado de Lisboa. De que é que Amado estava à espera? Que o considerassem "grande" e decisivo para o futuro da Europa e, sobretudo, para o combate à crise? Se o seu chefe ficou incomodado, por que é que troca a cimeira do próximo fim de semana pelo seu congresso albanês? Depois admiram-se de nos tratarem (de sermos) periféricos e irrelevantes.

3 comentários:

Anónimo disse...

E os senhores lá de Bruxelas receberam o MNE?

Anónimo disse...

o único título possível era
grande besta.
recomendações alimentares em tempo de crise:
*o pão com bolor provocado por fungos da espécie Penicillium não produz antibióticos, nem é saboroso como o roquefort. contem micotoxinas assassinas.
*as batatas pertencem à familia da beladona. retirar bem a parte grelada porque possui alcalóides tóxicos, alguns deles psico-activos.

radical livre

Anónimo disse...

Aos "seis maiores da UE" deve ser tão interessante ouvir S. Exa. como para mim é ouvir Mugabe. Ele que se contente com o facto de ser, por enquanto, ouvido por Hugo Chavez.