4.2.09

ESFOLIANTES, MODO DE EMPREGO


«Pelo que se viu (...) no Prós & Contras e do trabalho do Ministério Público, bem podemos esperar sentados. E pior ainda, vai-se ver por aí muitas tácticas de contra-informação, para aumentar a entropia e tudo isto ficar em águas de bacalhau, até por saturação da opinião pública.»

Pedro Almeida Vieira, Estrago da Nação

6 comentários:

Anónimo disse...

A corrupção está imparável.

Apelo aos portugueses do Continente para não se deixarem colonizar por esses socretinos que estão pondo Portugal na falência e na desgraça.

Este governo acabará por congelar as contas bancárias dos depositantes.Muito cuidado.

Lura do Grilo disse...

Já começaram essas manobras: voltar a dar importância à criminalidade (assaltos a bancos, ourivesaria, home-jacking, etc)

Anónimo disse...

Todos os propagandistas , à direita e à esquerda, da tese da campanha negra promovida pelas forças ocultas estão unidos na defesa da corrupção.Basta ver a lista dos nomes que vão surgindo todos eles paradigmas da virtude , insuspeitos de qualquer crime e cuja situação de pobreza pode ser comprovada por qualquer Junta de Freguesia.É uma lista muito útil para o trabalho futuro da Justiça.Para tornar a coisa ainda mais fácil sugere-se que criem de imediato o Clube dos Corruptos.

Anónimo disse...

Ó homem, sabe-se há muito, há mesmo muito tempo, que as campanhas "negras" atenuam-se com campanhas "brancas" para se conseguir um inóquo "cinzento". Inóquo porque "o cinzento" "dá para os dois lados" e permite aos mais agilizados na retórica ir conquistando pedaços nas trincheiras do inimigo. E no limite, fica sempre a dúvida razoável para permitir que do púlpito os visados mantenham aquela pose do direito à indignação pelos suezes ataques que sofrem. Ou seja: os estrategas de um lado têm de contar com esta realidade. E o jogo continua até que um dos lados tombe por exaustão. Veremos quem tem mais "power".
RIBO

Anónimo disse...

Será que foi por acaso que Guterres usou a palavra "pantano" quando anunciou que se ía?

Eu acho que desta vez, os "esfoliantes" têm que ser aplicados com redobrada força, habilidade e com técnica apurada. Neste caso há um problemazito maior do que o habitual: a Justiça inglesa e as conclusões a que eles por lá chegarem.

Temos que estar duplamente atemtos! Continuo a perguntar por quem e por quê aquele "acelarar" do processo daquele licenciamento?

Anónimo disse...

A ideia é mesmo essa - saturação da opinião pública... seguindo-se (convenientemente) o desinteresse total, o objectivo último do sistema. Como de resto é o que se tem verificado com todos os processos escandalosos, sobretudo os que envolveram ou envolvem políticos e/ou gente famosa, que por cá rebentaram - aqueles que chegaram à barra dos tribunais e os que nem dela se aproximaram. E isto passa-se na maior das calmarias vai para 4 décadas.
Este método sistemático de 'desintoxicação' da opinião pública e branqueamento completo relativamente aos processos judiciais escaldantes, está estudado há muito e resulta em cheio nas "democracias" e só nestas, daí ser este o sistema político "mais perfeito" de todos, dizem os excelsos democratas. Pois pudera!
Nas antigas "grandes democracias" também há o mesmo método de silenciamento/lavagem total dos grandes escândalos cujos processos já foram a julgamento, os estão a decorrer ou os que ainda se encontram fora dos tribunais e diverge de país para país, convencendo as populações de cada uma dessas óptimas "democracias" que a "sua" é a melhor de todas porque é a mais antiga, a legítima, a verdadeira, é aquela em os processos judiciais são investigados até "ao fim doa a quem doer"(esta frase também já é bem conhecida por estas bandas, embora a nossa seja uma recente "democracia"...). Porém, com mais ou menos mise-en-scène, todos os processos escaldantes, seja nas recentes ou nas antigas democracias, vão dar ao mesmo (vide o de Kennedy nos E.U., o de Diana no R.U. ou o de Sá Carneiro em Portugal, só para citar os mais conhecidos de todos, mas há outros igualmente escaldantes, sobretudo cá, que nem julgados foram e todos os conhecemos). Se com aqueles julgamentos ultra famosos passou-se o que se sabe... imagine-se com os menos importantes e/ou os que não chegam sequer às páginas dos jornais. Claro está que os que não interessam ao sistema são de facto investigados até ao fim, mas só para dar um ar de seriedade ao sistema e à justiça... Quanto aos processos quentes, os muito quentes ou os escaldantes - sobre estes então nem é bom falar - pendem todos para o lado que o sistema quer que pendam e que é sempre o mesmo: absolvição dos coitadinhos dos arguidos que estão todos inocentinhos... ou arquivamento do processo porque não há provas suficientes para acusar quem quer que seja. E este eficiente método-lava-tudo está de tal modo bem montado que nunca falha. Muito embora nos pareça exactamente o contrário sobretudo nas democracias muito antigas, as chamadas "democracias a sério". Mas também acontece exactamente o mesmo nas pseudo democracias recentes como a nossa. Aqui os julgamentos decorrem com uma "lisura" a toda a prova - ou não soubessemos de cor e salteado o que é que a casa gasta.
Maria