Ao texto de opinião de Crespo, tão jornalista com opinião como ela (refiro-me ao conceito de "jornalista" em vigor no regime) respondeu, indignada, Fernanda Câncio. A Fernanda, até há pouco tempo, tinha a virtude de separar as águas. Uma coisa era ela, outra coisa era a vida dela com a qual ninguém tem nada a ver. Porém, recentemente, numa revista "cor-de-rosa" a vida dela sobrelevou a jornalista (e as opiniões da jornalista, como só ela tivesse direito à opinião "correcta" de acordo com o João Miranda) e não consta que ela tivesse feito um escândalo ou arrancado os cabelos por causa disso. Mais. Num texto de opinião, ou seja, escrito na sua qualidade de jornalista com opinião, foi buscar (rebuscar) um "assunto" famoso para "explicar" o inexplicável e defender o indefensável com um argumentário entre o infantil e o "intelectual". Só lhe fica bem, mas lá para a vida dela. Para a jornalista, mesmo com opinião, é trágico se não fosse, como é, cómico.
9 comentários:
Não percebo: O Mario Crespo escreve um artigo com as palavras: Sócrates, Freeport, faz-de-conta e inglês e tem direito a 3 posts nop jugular.
Já sabemos o que é preciso fazer para "aparecer" no Jugular.
Triste, tristíssima é a posição da "f"(Fernanda Câncio)toldada e "feita"/COLADA ao status quo dessa socretice toda e ainda por cima fedorenta...
Como a isenção e ética jornalística se esboroa qdo se é "námurádjinha"... dessa forma a coisa mete um "f" de fedor,né?
Devem ser os efeitos de pseudo-namoros de matiné ... se ao menos fossem marmelados e cheio de "roço" no escuro, até dava gozo!!!
Mas agora assim, a deambolarem os 2 por aí só p/se mostrarem às fotos das revistas cor-de-rosa nos "foyer's de cinema", sem sequer darem as mãos ou um tok amoureux...
Bela merda de namoro esse...credo!!!
Marafada.
Ainda o pior de tudo é falar dela... Valerá a pena falar de alguém que escreve patetices imorais como aquela comparação com o Affaire? Não vale e é entrar no jogo dela.
fernanda câncio (escrevo assim porque ela já explicou que só gosta de minúsculas) ainda hoje seria uma ilustre desconhecida com umas cronicazinhas inflamatórias sobre causas fracturantes se não fosse o Cúpido ter-lhe aparecido no caminho.
Passou a ter importância e agora já anda nas revistas tipo Maria.
Agora parece que vai a caminho de um canal de televisão.
O amor faz mover montanhas.
O problema do texto de Mário Crespo não é errar nas apreciações.
Tudo o que ele diz é certeiro e mostra o lodaçal para onde o país está a resvalar.
O problema de Crespo está em fazer-nos compreender como é possivel a um jornalista que entrara pela manteiga, de repente largar isso e enveredar pelos abrasivos.
Gostei do texto e as histórias antecedentes ocorridas com este governo, levam-me a acreditar ser verdade o que ele lá diz.
Contudo, há antecedentes que diminuem Crespo face á audiência. O peso de um passado recente a adoçar e a dar manteiga podem fazer crer que algué mno governo lhe terá negado uma benesse.
Sim, o que quero dizer é que até parece que negaram a Crespo algum favor de valor.
É o que resulta de um jornalismo de percursos erráticos, onde frequentemente não se entendem as causas.
Nã ose passa de cordeiro a lobo, por estar a chover há uma semana.
As turras com MC já vêm de outros campionatos ... n esquecer...
É a cultura democrática de uma determinada esquerda (e de uma determinada direita também): "As opiniões só valem quando são iguais às minhas. Quando são diferentes ou são insultos à inteligência ou escondem intenções diabólicas".
Esqueçem-se que se não fossem as diferentes opiniões, as diferentes ideias e pontos de vista, a Humanidade provavelmente ainda não teria saído das cavernas
As verdades, quando o são de facto, tem para mim o mesmo valor, quer sejam ditas ou escritas por alguém de elevado nivel intelectual, quer pelo mais medíocre escrevinhador.
O problema que se deve pôr é apenas o de saber se o que MC disse é verdade ou é mentira. Teve comportamentos censuráveis no passado, poderá ainda a vir a tê-los no futuro? Nada disso interessa
desde que aquilo que escreveu corresponda à verdade.
André Gide, paneleiro assumiido, entrou, a dada altura, para a merda do socialismo francês. A direcção do partido e toda a cambada que nele militava embandeirou em arco com a decisão do escritor.
Tempos volvidos, depois de uma viagem URSS, escreveu um livro onde pôs, preto no branco, toda a merda que viu naquele "paraíso".
O que ele foi fazer. A cambada comunista, que não tinha tido qualquer problema em aceitar no seu meio uma pessoa "anormal", passou a atacá-la ferozmente pondo sempre em evidência a sua "anormalidade", apenas porque não podia contestar a verdade do que escreveu.
MC pode ter muitos defeitos, pode ser bom ou mau jornalista; O que importa neste como em muitos outros casos é saber se o que disse é verdade ou mentira.
Era isso que devia ter feito a mulher que o atacou.
E ao tomar conhecimento dos vários comentários que a seu respeito foram feitos não posso deixar de recordar o que dizia a minha Mãe quando ouvia falar das afirmações feitas por determinado elemento de um casal (constituído por um homem e uma mulher, entenda-se): cuidado, eles cobrem-se com a mesma manta.
Alguns comentários metem nojo.
Só sabem dizer mal...
A Fernanda Câncio é uma boa profissional e é discreta
com a sua vida pessoal.
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