27.11.08

BENGALADAS

Alfredo Barroso regressou aos tempos em que pretendia desfilar no Chiado à espera de encontrar Manuel Maria Carrilho para lhe enfiar umas bengaladas. Também sou adepto desse saudável "método fin de siècle" apenas divergindo profundamente acerca das cabeças a alvejar. Barroso está, desde os anos Guterres, naquele clássico dilema do filósofo: sempre o mesmo querer e não querer o mesmo. Não vai tão longe como Alegre porque, ao contrário deste, não tem público. De resto, tem sempre o cuidado de terminar as suas bengaladas "virtuais" no PS de Sócrates com uns mimos "correctos" contra o PSD e, agora, contra Cavaco, um hábito que vem dos tempos em que ele, o seu tio e outros cortesãos se passeavam nos jardins do Palácio de Belém em cogitações, meio divertidas, meio sérias, sobre o que é que haviam de arranjar para "chatear o gajo". Dedique-se antes ao Camilo.

9 comentários:

Anónimo disse...

agressivo
pouco inteligente
pretensamente culto
intelectualmente desonesto
estive a ler passagens sujas de "guerras limpas"
"Deus para mim, o diabo para os outros"

radical livre

Anónimo disse...

Lá fui ler o que o dr. Barroso escreveu. Concordei de imediato com a 1ª frase.

Por isso apenas digo que achei piada ele ter referido "a livre crítica", digo também que li todo o seu texto sem conseguir afastar da minha imaginação a imagem do seu autor "a salivar" enquanto o escrevia, digo por último que, não sendo genético, deve ser doença contagiosa a detrioração da "qualidade com a idade" naquela família.

Nesse caso, sorte teve o amigo Manuel Alegre por ter sido afastado quando o tio do dr. Barroso, que não é nenhuma flor, resolveu vir fazer em público figuras tristes.

Unknown disse...

Como isto anda tudo ligado e o sobrinho do "titi",um híbrido de"chico-esperto/mandarete",nos quer fazer passar por parvos,sugiro a leitura do artigo de Constança Cunha e Sá, no "PÚBLICO" de hoje.

Nuno Castelo-Branco disse...

Olha, João, estava uma vez a jantal no bel canto e adivinha quem se encontrava na mesa da frente. Um "certo rio" com alguma da sua habitual entourage. Comia um souflé e falava alto. Entre o amassar do bolo alimentar, ia dizendo que ..."o gajo há-de ver... o gajo isto... o gajo aquilo"...
Fiquei siderado. Diante dos seus súbditos - porque república com mais súbditos que a portuguesa não existe para cá do Elba -, dizia mal de quem o servia e tinha sido eleito com mais de 50%. Nesse momento, acredita, fiquei ainda mais ferozmente monárquico. Para sempre*

*Imagina uma coisa destas em Espanha..., mas por cá, existem tios a quem tudo é permitido.

Anónimo disse...

Cavaco tem muitos defeitos mas é integro.Soares é só aquilo que o Dr. Rui Mateus diz que ele é.

Anónimo disse...

Ò Nuno,acho que o teclado comeu aí duas letritas que fazem falta.

Quanto a A.Barroso,apesar da simpatia pela sua pessoa,é claro que pertence ao regimento Soarista.
Só numa viagem ao Brasil foram cerca de cinco centenas desta soldadesca que vivia das migalhas do grande banquete que foi o longo consulado Soarista.
Ficaram todos em hotéis de cinco estrelas.
Até um surdo consegue ver quem pagou a factura!

Quando A.Barroso consegue vislumbrar ligações sujas a Cavaco,esquece provávelmente os casos que Soares,seu santo patrono,esconde com a dedicada colaboração dos mercenários da C.Social.
Espero(sentado!),vê-lo em breve escrever sobre o caso Melancia,o avião que caíu no sul de Angola,as razões da prisão de Andrés Perez,as contas bancárias por onde passavam os donativos ao PS e porque razão os países "dadores" deixaram de confiar nele,etc.

Acredito que ele vai escrever um grande artigo.

Nuno Castelo-Branco disse...

Bom, Tigre de Bengala, cá vai o texto mais ou menos corrigido:
Olha, João, estava uma vez a jantar no Bel Canto e adivinha quem se encontrava na mesa da frente? Um "certo tio" com alguma da sua habitual entourage. Comia um soufflé e falava alto, pois gosta de comício. Entre o amassar do bolo alimentar, ia dizendo que ..."o gajo há-de ver... o gajo isto... o gajo aquilo"...
Fiquei siderado. Diante dos seus súbditos - porque república com mais súbditos que a portuguesa não existe para cá de Koenigsberg -, dizia mal de quem o servia e tinha sido eleito com mais de 50% dos votos. Nesse momento, acredita, fiquei ainda mais ferozmente monárquico. Para sempre*

*Imagina uma coisa destas em Espanha..., mas por cá, existem tios a quem tudo é permitido."

Obrigado :)

Anónimo disse...

Alguém me pode dizer se esse intelectual de três-ó-vintém já devolveu ao Teatro Nacional de São Carlos o automóvel a que fez mão baixa quando lá foi «administrador»? É que esse caso de polícia contou com tantos silêncios e cumplicidades (lá dentro e cá fora), que nunca ninguém se arriscou a fazê-lo saltar para os jornais.

Anónimo disse...

Conheço o Barrosão apenas da sua aparição no programa do Crespo.
Não tenho a mais pequena simpatia por ele.
Será por ser sobrinho do patriarca do socialismo que fede? Será porque a sua figura me desagrada? Será, e talvez esteja aqui a razão, por causa de algumas das suas opiniões com as quais estão em desacordo?
Vou ver se consigo prestar mais atenção a este melro em próxima aparição na TV e ler artigos seus.
Gosto de opinar, mas tanto quanto possível apoiado em bases seguras.