O dr. Constâncio, aquela eternidade pastosa que "governa" o Banco de Portugal, descobriu agora que o BPN realizou "operações de centenas de milhões de euros que eram clandestinas". Já que as ditas "operações" respeitam a períodos em que nem o dr. Cadilhe nem o o dr. Vakil eram administradores do banco, tal quer dizer que a supervisão pela qual Constâncio é responsável há uma pipa de anos falhou. O BPN andou "à solta" até não poder mais. Convinha, aliás, contar a sua história e perceber quem é que passou pelas cadeiras do banco desde que ele foi criado. Parte significativa do regime não vai, com certeza, gostar de se rever ao espelho.
23 comentários:
Este negócio de TRAFULHAS e GATUNOS é "incomentável".
Cada vez menos me admiro que, para italianos, sinónimo de ladrão é português.
Privatizar lucros e nacionalizar dívida!
Assim vai o desgoverno de Portugal.
Esse Vitinho se tivesse vergonha na cara - coisa que certamente não saberá o que é - há muito tinha sido demitido.
Ganha o maior salário do regime pago pelos contribuintes palonços e nem o serviço de regulação faz no timing certo.
Esta operação de "nacionalização" não é mais do que uma operação politica para amedrontar o mercado, as instituições e todos aqueles que não querem sujeitar-se a esta social-mediocracia e que está colocando Portugal na lama e no prego.
Ms as informações do BPN não foram sempre para o Banco de Portugal (até ao verão) as melhores? Quando o B.de P. soube das trafulhices não actuou de imediato : seis processos na Policia Judiciaria? As administrações do BPN não são as responsáveis perante o B.de P.?
Agora é que portugueses estão a
ver em que mãos é que este país está entregue. Mas isto não vai
passar de mais um processo que se
vai arrastar como tantos outros. O
crime mais uma vez vai compensar e acaba por ser um comércio para os
diversos actores
Atenção meu caro
a direita política não diz
nacionalizar
diz que o tal banco foi comprado
Muito curioso é o facto deste banco ser constituido do zero com farta nomemlkatura dos tempos áureos do cavaquismo.
Nesse tempo o BdP foi célere em encerrar a Caixa Económica Açoriana e a Caixa Económica Faialense.
O Estado nessa altura não "nacionalizou o prejuízo" e muitos menos apoiou os despositantes.
Houve um que até cometeu um crime de sangue, desesperado pela ineficácia da "justiça" portuguesa.
Agora - e como está em causa a nomemklatura deste regime pôdre e corrupto - o Estado vai utilizar os recursos dos contribuintes para "nacionalizar" todo este pagode financeiro.
Claro que amanhã vão aparecer "inquéritos" por tudo o que é sítio.
Daqui a uns meses já ninguém fala nisto e vão ir todos pimpões aos casamentos e baptizados uns dos outros.
Tudo em "famiglia" e em grande estilo...
Um conselho amigo.Quem tem dinheiro em bancos portugueses retire-o.Se não quiser metê-lo debaixo do colchão deposite-o num banco estrangeiro. Critério de escolha?Bancos de Países que tenham a máxima resistência financeira possivel,capazes de cobrir as eventuais dificuldades dos seus bancos sem dificuldade.Quem tiver duvidas acerca deste conselho leia tudo o que possa acerca da actual situação da Islândia.
Eis mais um reflexo deste maravilhoso "regime"...
Uma boa imagem do "bloco central"...
Concordo com o que diz Maria Filomena Mónica ali no canto superior direito:
" Não há uma elite entre nós. Há para aí umas três pessoas cultas em Portugal."
E eu não me estou a lembrar de quem seja a terceira pessoa culta...
Como sempre o principal responsável- O QUE SUPERVISIONA -
que não cumpriu a função para o qual lhe pagamos,sai ileso..........ali ao lado do Ministro das Finanças a explicar que soube pelo Dr Cadilhe da situaçºão do BANCO.
isto é demais!!!! e o POVOLEU ENGOLE TUDO
Caro João Gonçalves. Tanto escarcéu acerca do Constâncio (não quer dizer é óbvio que ele não o mereça), não será para fazer esquecer o partido de onde sairam as santas almas do BPN ?
Ainda não percebi, se a nacionalização serve para salvar os depositantes, se para encher os bolsos aos accionistas...
Com reguladores destes pode, quem quer fazer travessuras, andar tranquilo. Aparentemente, a ver que estou a TVI, a culpa é toda do PSD e principalmente daqueles que estiverem no Governo com Cavaco Silva. Porreiro ..pá.
Esta operação de nacionalização do BPN não foi para assegurar a tranquilidade do sistema bancário, mas foi sim uma operação poltica bem urdida pelo governo socialista com vista a atingir um dos sectores tradicionalmente cavaquistas e bem assim por seu intermédio condicionar o PSD e a campanha eleitoral que se avizinha.
O pior é que os contribuintes esfolados é que vão pagar mais este elefante branco...
Enfim...
Continuamos a caminhar para um futuro melhor (dos sem-coluna).
Depois desta minoria sacar tudo, gostaria de saber o que é que eles vão "vender" e a quem.
A minha pergunta é simples, que escândalo estão a tentar esconder?
o comentário do júlio castro é delirante... estasse mesmo a ver que o governo é que tem a culpa das trafulhices criminosas do BPN ...talvez os governos de cavaco minaram o governo socialista digo eu.
Do Portugal Profundo algumas perguntas: http://doportugalprofundo.blogspot.com/
As ondas de choque desta "nacionalização" continuam a surgir. Miguel Cadilhe afirmou hoje que a decisão de nacionalização foi POLITICA e que está em causa o sistema democrático. Que o governo teve escolha, e que escolheu a solução que vai ser mais cara para os contribuintes. E que o Governador do BdP mentiu a dizer que "descobriu" as "imparidades", já que foi ele Cadilhe que as denunciou em tempo útil (esta não é dificil de acreditar com este governador).
Mas fica a mensagem. Perturbadora. O BPN é uma migalha no sistema financeiro. Poderia implodir que ninguém daria por isso. As trapalhadas do BPN eram conhecidas por todo o mercado desde tempos imemoriais (aliás uma situação não muito diferente daquela que se está a passar no BCP, só que neste banco há mais socialistas). Sabia-se que a Caixa, há 2 semanas, estava a realizar uma operação de crédito ao BPN no valor de 200 M euros. Porque esta decisão, precisamente neste momento?
Talvez uma pista para a resposta esteja no enigmático anúncio de Ricardo Salgado na 3a feira quando, aparentemente com um lapsus liguae, afirmou que iria usar o dinheiro do Estado. O quê? Então não era um Avale? Pelos vistos não era e os Bancos estão mesmo com dificuldades e precisam do "caroço" do Estado. O Governo, apanhado de calças na mão com esta batata muito quente e na contingência de ser apanhado em mais uma mentira, desta vez a da blindagem do sistema financeiro Português, com este sacrifício não só resolveu o dilema como matou vários coelhos de uma cajadada só.
Primeiro coelho, cria o pretexto para financiar a recapitalização dos Bancos ao exigir que atinjam os 9% no TIER1, evitando que o acusassem de irresponsável ou mentiroso quando afirmava aos quatro ventos que o sistema financeiro português era à prova de bazuca. Segundo Coelho, Rebenta com o BPN e lança a peçonha da ganância e da corrupção sobre uma grande parte dos históricos do PSD e suas relações (de que não escapa inclusivamente o PR). Terceiro coelho, dá uma machadada valente numa das principais inconsistências apontadas ao governo por MFL, a propósito de o deficit estar a financiar as PMEs.Neste ultimo caso, o Ministro das Finanças atacou de forma indecorosa MFL quando afirmou que a sugestão da lider do PSD iria, segundo as suas contas, fazer subir o deficit para 2,2%, crime lesa magestade. E depois do anúncio de ontem, Sr. Ministro, já não há problemas?
Chapeau, M. Socrates.
No fundo, todos estes "recursos à ajuda" do Estado, significam isso mesmo: é um novo conceito de nacionalização que NADA tem a ver com as habilidosas roubalheiras de 75. É uma nova fase de um outro capitalismo, espero eu.
Lendo o post do Meninodeouro, fiquei a perceber muito mais do que o grilo falante da SIC, Ricardo Costa, veio dizer com o ar de que só ele sabe o que ninguém sabe. Estamos perante uma manobra do Governo para esconder outras operações que a seu tempo se detectarão. A fraqueza das nossas instituições financeiras levam a que o Governo tenha agora ao seu dispor um conjunto de cordeirinhos. O Governo quer grandes obras públicas? Com certeza, quem são eles para contrariar. Nem o coro da minha paróquia é tão afinado. O problema é que, de vez em quando, aparece um Cadilhe que desafina.
... mas o Cadilhe não se enxerga?
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