... quero ser tratado como o horrível sr. Saramago foi tratado pelos governos português e espanhol por causa dos seus impostos. Saramago exigiu e, pelos vistos, conseguiu que os chefes dos governos dos dois países interviessem directamente junto das respectivas administrações fiscais para se estabelecer a situação fiscal do nosso imortalizado escritor. Bem pode o sr. PGR, com inteira razão, aliás, dizer que o Código de Processo Penal não distingue pessoas importantes de pessoas menos importantes, aplicando aqui o raciocínio às leis fiscais. Na realidade, porém, nem todos os contribuintes são prémios Nobel ou o sr. Saramago, uma intermitência mundial entre Lisboa e Lanzarote que transforma primeiros-ministros em chefes de repartições de finanças. A culpa é dele?
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