GUTERRES
Passando há pouco por um quiosque, reparei num título de um jornal. Dizia qualquer coisa como isto: o rendimento mínimo nacional, em 2002, retirou cerca de 13000 almas da miséria. No fim de semana, noutro jornal, o Sr. Sócrates jurava que o Eng.º Guterres era um bom candidato a Bélem. O Prof. Marcelo já o põe a disputar a coisa, ou com Cavaco, ou com Lopes. Lula da Silva, via ONU, vai contar com os ensinamentos de Guterres na área das reformas "sociais". Estes três ou quatro sinais demonstram que o homem, não só já saiu do pântano onde voluntariamente se tinha atolado, como já começou a passar-se por água para retirar as sujidades que possam ter ficado coladas ao corpo. Pelo sim, pelo não, é bom que esteja "limpo" para as eventualidades de 2006. O País de Guterres, entre 1996 e 2001, ou pelo menos até 1999, era um país satisfeito consigo mesmo, repleto de eventos light, despreocupado e com dinheiro para gastar. Até 2006, se a contabilidade da penúria não arrepiar caminho e se a economia não começar rapidamente a sorrir, muito boa gente pode vir a ter saudades daquele País e do seu rosto mais emblemático. Em política, como no amor, uma mão lava a outra, e está a andar.
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