20.10.11

2040


Quando os actuais, antigos e futuros funcionários públicos, pela natureza das coisas, já tiverem passado todos ao Oriente Eterno, ainda a conta das PPP custará aos sobreviventes cerca de 500 milhões de euros por ano. É em 2040. Por agora, custa a cada um de nós dois mil euros o que quer dizer que, para quem os mantém, um, dois ou três subsídios de natal ou de férias (consoante o que aufere, reformado ou activo), e para os outros (aqueles cujo nome não pode ser pronunciado), uma, duas ou três pensões ou outros tantos ordenados dos chorudos que auferem. Em 2012. Também em 2012, pelo sim, pelo não, o sector empresarial do Estado tem "acomodados" 6,4 mil milhões de euros no OE. Aguardemos, pois, por 2040.

2 comentários:

Anónimo disse...

Semelhantes humilhações e pesadas indemnizações por décadas foi o que aconteceu a países (por exemplo à Alemanha-Imperial e à Alemanha-Nazi) que começaram guerras ou cometeram atrocidades. Por cá, a camarilha-sócrates comprometeu, encalacrou e agrilhoou o País às suas negociatas-queridas com os mottas-conejos & Cª; perfeitamente equivalente a roubar e defraudar - de mansinho mas massivamente - as gerações seguintes, sem que estas se tenham sequer dado conta. Mas para os primeiros criminosos acima referidos houve julgamento, acusação, testemunhas, pena e cumprimento da mesma - quer na prisão, quer na ponta da corda. Para sócrates está porém reservado o dourado exílio em Paris (aquela paris dos restaurantes de luxo, do Quartier Latin para cábulas em filosofia, dos pissoires nocturnos frequentados por marfinenses, etc); para Lino até agora nada de nada; para Paulo Campos está reservado o tédio cómodo e o ordenado de deputado - assim como o uso posterior do gordíssimo livro de telefones e de chantagens que armazenou enquanto secretário de estado; para Mendonça uma maçadora mas passageira ida a uma ou duas Comissões (se tanto...) - e tudo para não haver qualquer consequência. Impunidade em grau máximo. Depois temos estas crassas imbecilidades da "equidade fiscal" e todo o chinfrim feito à sua volta por uma comunicação social tripulada e comandada por idiotas que gritam aos quatro ventos "a catástrofe" sem que alguma vez tenham assistido a nenhuma: a isto poderemos chamar "grau 0" da inteligência. Ontem o PR mastigou frases incendiárias, desnecessárias, estéreis, fornecedoras de munições e de oxigénio ao comatoso-Seguro (que nem com um mapa encontraria a fivela do cinto...); apoiou-se na "equidade fiscal" e nas lições do Prof Não-sei-quantos - que já faleceu. Ameaçou com 'princípios', aludindo vagamente à constituição - esse papel inerte, morto, marxista, lunático e que já foi, na prática, remetido ao lixo variadíssimas vezes. 'Nunca' gostei do velho Silva Lopes mas ontem, a propósito de 'iniquidades', ele referia o sector privado e os seus trabalhadores TOTALMENTE DESPROTEGIDOS e que são quem vai para o desemprego; e que auferem baixos salários - ou seja uma iniquidade já pré-existente a esta que o PR diz estar em preparação: "é compensar uma iniquidade com outra" dizia S. Lopes. E é verdade. Só nesta pocilga política - que é este país - é que os 'agentes' se dão ao luxo pornográfico de discutir "iniquidades", "constitucionalidades", "legalidades" - enquanto a casa arde, a mobília desaparece e os habitantes morrem queimados. Viva a Intersindical e Carvalho da Silva; viva a UGT e o sr. Proença; viva A. J. Seguro e o seu intelecto invejável; viva a corja-PS que condenou a nação; viva Cavaco Silva - o corajoso PR que lava a roupa suja na praça pública e que ainda no 10 de Junho pedia, exigia a "unidade nacional" e os "grandes consensos". Vivam todos.

Ass.: Besta Imunda

Isabel disse...

Hoje, um dos numerosos vândalos que se fazem chamar alunos para poderem almoçar na escola e tiranizar meio mundo abriu um buraco numa parede. Quando observei de perto o rombo, fiquei estupefacta: a "parede" é de pladur! Enquanto isso, as ferragens das portas desfazem-se a uma velocidade alucinante, os autoclismos avariam-se deixando a a água correr horas a fio, o linóleo do chão está todo riscado...Até parece que a PE andou à procura dos chamados "materiais de terceira escolha" para "intervencionar" uma escola que era "pobrezinha mas honrada". Quem paga? Eu, mísera FP que se encontra perante um terrível dilema:deixo de pagar subsídios à minha empregada? Ela não é FP, logo, tem direito... Se não o pagar, certamente serei trocada por uma patroa digamos que... com mais sorte.