20.10.11

OUTRAS ALTURAS

«Portugal tomou as medidas necessárias, mas entretanto deve fazer face, como os outros países, ao abrandamento da economia europeia, e a questão dramática que se coloca é de como aplicar um plano de rigor necessário, cortando nas despesas públicas, sem que haja crescimento económico. Não há resposta possível (por parte dos governos), é preciso que seja a UE a fornecer os meios do relançamento.»

Jacques Delors

1 comentário:

Anónimo disse...

Continuam a não perceber que viver com menos crédito - note-se que não disse sequer sem crédito, e tal vai chegar pois é preciso pagar a dívida- é ser mais pobre ou menos rico.
Se parte importante da riqueza se deve ao crédito quando este acaba tem-se menos.
É simples matemática.

A única alternativa seria produzir mais para cobrir o valor do crédito que se pediu.
Ora como tal não aconteceu nos anos em que os défice foram aumentando sem travão, o que é que leva a querer que será agora?
Se 17% do que os Funcionários Públicos ganham é pedido emprestado, para manter aquele valor precisam de produzir mais 17% do que produziam para manter o ordenado sem recorrer ao crédito.

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