18.9.10

À FRENTE

Rui Ramos sugere que temos uma classe dirigente sem condições para ir à frente dos acontecimentos. Era bom que as presidenciais pudessem ser uma ocasião para que alguém se pudesse colocar à frente deles.

11 comentários:

Anónimo disse...

Num país em que o mérito e o esforço foram substituídos pelas "novas oportunidades", em que a "classe dirigente", também ela utilizadora de espécies de "novas oportunidades", se tem revelado incapaz de lidar com acontecimentos. O Governo desnorteado, a oposição autista, baralhada e sem propostas a aguardar um orçamento, uma eleição presidencial a caminho e o país verdadeiramente de "tanga".
Alguém quer saber?

floribundus disse...

um contemporâneo do seu tempo da D. Pedro V
«a caminho do socialismo e da sociedade sem classe»

Garganta Funda... disse...

Só se formos em peregrinação a Fátima para vermos esse «alguém» que possa pôr à frente desta «classe dirigente», a mais incompetente e analfabeta dos últimos cem anos!

Eu acredito em milagres!

Anónimo disse...

Como? Com os candidatos que se perspectivam?

Também não estou a ver alguém que se conseguisse por à frente dos acontecimentos e agradasse aos papagaios da "comunicação"... O último exemplo disso é MFL (essa mesmo... a "velha").

PC

Anónimo disse...

O PS e o PM já se esqueceram de denunciar o «discurso da tanga», essa "invenção da direita" ... pois é ... mas agora o PM e o governo vão completamente nús.
A canalha não tem pudor.

Daniel Santos disse...

não me parece. Pelo caminho que vamos, teremos mais do mesmo.

Anónimo disse...

E nao se arranja uma junta de salvaçao germanica? alguem que nos livre dos selvagens do luso-tropicalismo

v disse...

Não percebo o que este post quer dizer.

Anónimo disse...

Infelizmente, ninguém que possa ser ou ter uma solução para esta coisa, e que será sempre extremista, para um lado ou para o outro, ou tudo nacionalizado com parcas redistribuições estatais pelo povo, ou menos mau, para mim, seguir mais ou menos o que foi feito pelo Estado Novo, poderá hoje anunciar a sua disponibilidade para liderar os acontecimentos, era comido na hora, ainda não faltou o dinheiro à populaça ao fim do mês, e isto é povo de vistas curtas e às vezes ainda prefere fechar os olhos ao que se poderia ver e dar ouvidos ao canto das sereias.

Andam todos a dizer que o principal problema para o país é se houver um corte no financiamento externo, o principal problema é que esse financiamento externo deveria ser apenas uma alavanca para elevar um pouco o nível da nossa economia, quando na realidade precisamos desse financiamento para as funções mais básicas do estado e para toda a economia, sendo assim é mesmo um grande problema. E culpas? Ninguém tem?

Um povo que confunde dinheiro emprestado com dinheiro dado e com dinheiro ganho, terá sempre problemas. Que se dispôs a alterar os fundamentos da sua economia, comprometendo a sua viabilidade a troco de um fluxo financeiro cego, em parte, canalizado para alguns bolsos e offshores particulares com a ilusão de um oásis pago a prestações para todos, deu no que se vê, mas nem todos o querem ver. Um povo assim também é facilmente manipulável para aceitar pacificamente a degradação da Justiça e da Educação, mas a quem interessa uma Justiça muito séria e competente e um povo realmente educado? Aos “governantes” presentes e passados?

Com o grau de encantamento das sereias que cantam desde o 25/4, este povo está mais que dominado e iludido e só irá acordar quanto estiver com o barco despedaçado nas rochas junto ao mar.

S.C.

Anónimo disse...

Com este pessoal político não há esperança. E com este pessoal jornalístico também não. São feitos da mesma massa; trocaram várias vezes de posição, cruzaram-se e produziram híbridos. A única coisa que ainda nos poderia recolocar "no bom caminho" seria encontrar alguém (um número alargado de várias profissões e classes) que conseguisse enfrentar a realidade. Esta é, forçosamente, feia; e cheira mal.
O país das "Tardes da Júlia" e dos "Ídolos" também precisaria de tomar um banho (por fora e por dentro) de agulheta, seguido de fricção com sabão-macaco. Ontem, às 19h na SIC-N, o rapaz-locutor anunciava suavemente (notícia menor) que "numa feira em Alcaíns, um desentendimento familiar levou a troca de tiros, da qual resultaram 2 mortos e 5 feridos"; passados à reportagem, ouvimos e vimos mais detalhes reveladores: a redacção "não conseguiu" re-arranjar e montar devidamente o vídeo e ouviu-se um capitão da GNR dizer que dois indivíduos de etnia cigana se travaram de "razões", tendo resolvido o diferendo a tiro. No chão, o operador de câmara focou um alforge de cabedal contendo munições não-gastas de revólver Python-357 (magnum), com ponta-fragmentável de chumbo; e os feridos estavam hospitalizados. Arma ilegal; processo criminoso de resolver "diferendos"; castração da notícia (mas mesmo assim incompleta); o esconder, o mais possível, que se tratou de uma ciganice entre ciganos e que quem tivesse o azar de estar presente poderia morrer, só porque sim. A estas coisas perigosas, as televisões e a "sociedade" chamam "ânimos exaltados", "desentendimentos", "feirantes" etc, etc. Após um prolongado chinfrim televisivo por causa de nove mortos em acidente rodoviário em Marrocos, e de carpideiras televisivas terem explorado devidamente um acidente comum (e infeliz) estas ciganices passam suavemente de lado; ao mesmo tempo que se discute, cobarde e hipocritamente, com se há-de condenar Sarkozy e a direita francesa. A isto se chama enfrentar e realidade e dar prioridade a assuntos importantes.
Tudo é política. Esta é a política, e os agentes políticos que temos. E tão depressa não aparecem outros. Só se desembarcarem na Portela com FMI escrito na bagagem.

Ass.: Besta Imunda

Bandido disse...

Eu não tenho essa esperança meu caro amigo.


Saudações Chaladas