
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
17.4.09
O BRIGADEIRO

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«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
9 comentários:
... e ainda por cima usa shampoo!
E é do Benfica.
Também me congratulo com a notícia. Esta é uma promoção merecida e só peca por tardia. Exactamente ao contrário de muitas outras.
Um pequeno abatimemnto na dívida enorme que todos temos para com este homem.
Até porque se falamos de militares, este é um verdadeiro militar com provas dadas.
andam por aí a dizer que o problema tem a ver com a falta de "avental".
radical livre
Parabéns a Jaime Neves. Já merecia este homem que nos libertou das prisões sem mandato e a qualquer hora do dia, dos interrogatórios com o cano da arma encostado ao crânio, das famílias ameaçadas, das ameaças, dos espancamentos e da entrega da soberania nacional ao império soviético.
Caríssimo,
Essas rivalidades são mais antigas do que o 25 de Abril...
Podia ter aproveitado a ocasião e inquirido o vizinho...
Melhores cumprimentos,
O Jaime Neves, por ter impedido que o PCP, tenha tomado o poder na sequência do PREC, é apelidado de anti-democrata! Não sei se o conceito de democracia destes lacaios da extinta URSS, seria a continuidade do processo de instauração de ditadura bolchevique, que estava em curso, ou se o facto de em resultado do 25 de Novembro, até terem acontecido eleições em Portugal...que ditaram a rotunda derrota do PCP.
O Jaime Neves foi um dos oficiais do 25 de Abril. Participou com a melhor das intenções, porque foi sempre um «puro». Não tinha intenções politicas, nem ambições pessoais. No próprio dia, na Praça do Comércio, o Major Pato Anselmo, do Regimento de Cavalaria 7, que comandava uma força de blindados ainda fiel ao Regime de Marcello Caetano, avisou-o que se estava a meter com gente pouco recomendável, e disse-lhe: «Neves, faz lá a trampa da Revolução, mas olha que te vais arrepender! Eu retiro os meus carros, para vocês aprenderem sózinhos».
No período que mediou de 25 de Abril de 1974, até 25 de Novembro de 1975, Jaime Neves lembrou-se repetidamente destas palavras do Major de Cavalaria 7, e arrependeu-se...muito!
No dia 25 de Novembro - quando cercou Lanceiros 2, bastião das forças fiéis ao PCP, comandadas por Mário Tomé - o Comandante Jaime Neves, estava a fazer também um processo de auto-reabilitação, resultante do arrependimento de ter participado no 25 de Abril. A operacionalidade e empenho que colocou no ataque a lanceiros 2 naquele dia, foram a expressão disso mesmo.
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