25.4.09

A EUROPA EM NÓS


«Continuo a defender o referendo constitucional europeu, simultâneo em todos os países da UE, que instituísse o povo europeu como entidade política. E digo-o porque penso que a Europa chegou aos limites da sua construção pragmática, que consistiu em identificar-se com o seu mercado e em pôr entre parêntesis a sua natureza política e cultural. No fundo, apostou-se que uma Europa sem substância era o que melhor combinava com a globalização. Mas todos os sinais apontam, sobretudo desde o "não" de 2005, para o esgotamento desta orientação. A Europa continua, politicamente falando, por fundar.»

Manuel Maria Carrilho, Diário de Notícias

2 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Eu também espero ansiosamente pelo tal referendo "europeu". Para votar Não, no, non, nein niet, nei!

Anónimo disse...

esta entrevista do carrilho é brilhante, especialmente a parte em que fala dos problemas da democracia. pode haver quem não simpatize com o homem, mas que ele pensa pela sua própria cabeça e não tem pejo em dizer o que pensa, lá isso...