1.2.08

«UM PORTUGUÊS QUE SEMPRE PROCUROU SERVIR A PÁTRIA»

Não caíram os parentes na lama ao Chefe de Estado e Presidente da República, Cavaco Silva, por ter homenageado o seu antecessor D. Carlos I, em Cascais. «Neste momento em que se completam cem anos sobre a trágica morte do rei D. Carlos, é nosso dever honrar a memória de um português que sempre procurou servir a pátria», disse o PR. Era apenas disto que se tratava, coisa que os anões da esquerda parlamentar não perceberam. Nunca aprenderam nem esqueceram nada, apesar de alguns possuírem cursos superiores incluindo o de história. Coitadinhos.

26 comentários:

Anónimo disse...

Já agora o link: http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=12907

Anónimo disse...

Os "anões da esquerda" tomaram de assalto a tutela moral do país vai para 43 anos e, honra lhes seja feita, não largam mão dela.

Será mérito deles, ou demérito de quem devia saber demonstrar o seu anacronismo?

Costa

Anónimo disse...

Até que ponto será necessário repensar o regime que melhor serve Portugal como país europeu?

Até que ponto os portugueses seriam mais confiantes em si mesmos se o regime fosse monárquico?

E a regionalização - necessária e negligenciada por estes poder central que faz e desfaz em todo o lado - seria uma realidade desdramatizada?

Somos um país sem confiança e, mais do que isso, desconfiamos muito uns dos outros.

Se a Primeira República foi um saco de gatos; saco de gatos continuamos - com as unha cortadas.

Anónimo disse...

Muito bem, Professor Cavaco Silva.
Grande bofetada na AR. Com esta atitude de grande dignidade tenho vontade de lhe dizer, mesmo pessoalmente, hoje somos todos Republicanos.

Anónimo disse...

... e mais uma coisa :
A estátua é muito bonita e está muito conseguida. Parabéns ao seu Autor, parabéns à Câmara Municipal de Cascais e parabéns ao seu Presidente e vareação.

Nuno Castelo-Branco disse...

O "historiador" (BE) que tem nome de senhora, há uns anos dizia, muito douto, que a unidade da Armada destruída pela poderosa frota da União Indiana (17-12-1961) em Goa, era... a fragata Vasco da Gama! Por mera curiosidade, já há muitos anos Portugal não possuía um navio com o nome do navegador e tal só voltou a acontecer no início dos anos 90, quando o governo mandou construir três unidades da classe Mekko 2000 na Alemanha. É que, azar dos azares, nem sequer era fragata, mas sim um aviso de 2ª classe, o Afonso de Albuquerque. Com historiadores destes, é que Portugal passa à ESTÓRIA. Grotesco.

Anónimo disse...

Tenho-o criticado e corrigido,mas aqui, Bravo a 100% !

Nuno Castelo-Branco disse...

Sem querer aborrecer os amigos que por aqui passam quotidianamente, só uma nota : embora o BE ande por aí a balir as costumeiras desculpas de má consciência (bééééééééé!), ontem viu-se a origem das ultrajantes faixas glorificadoras do Buiça e do Costa. O louçã anda com azar. Não é que os pretensos "anarquistas" tinham pintado o vivório aos assassinos em panos que nas costas tinham estampado o emblema do BE ? É que essa ralé era tão "anarquista" como o Costa e o Buiça. O prp também disse que os assassinos eram "anarquistas". Não eram. Foram membros do partideco e capangas do Afonso Costa e do Almeida, como anos mais tarde o seria o Abel Olímpio, o famoso Dente de Ouro. Mas isso já é outra "estória", até porque tinha chegado o momento de provarem do mesmo remédio, aqueles que o tinham receitado. E desta vez, os alvos foram abatidos de uma forma ainda mais hedionda, porque estavam perfeitamente conscientes do fim que se aproximava. de nada lhes serviu chorarem e implorarem. O Granjo, ex-primeiro ministro , caiu na escadas do próprio ministério, sob uma saraivada de balas dos camaradas de ideal. O Maia e Machado Santos, liquidados sem piedade, este último à beira do chafariz dos Anjos. Era esta a gente que mandou em Portugal. Algum tempo após o sangrento roteiro da camioneta Fantasma, tivemos a Leva da Morte, onde outro alegado regicida, o Ribeira Brava, foi também liquidado à pistola, na companhia de muitos outros colegas "avançados". O ajuste de contas foi feito entre eles. É a velha e conhecida história da pescadinha de rabo na boca. mas isso, o Rosas não conta. Não lhes convém. Só um conselho. da próxima vez em que os Pobres Meninos Ricos do BE quiserem brincar aos anarcas, roubem umas serapilheiras ali para os lados do Centro Comercial da Mouraria. Os donos não se importarão, estando como estão, habituados a ver escória.

Daniel Azevedo disse...

É tão triste quando vemos pessoas, que, supostamente, nos devem representar proferir tanta asneira ao mesmo tempo.
Um lider parlamentar do partido do governo dizer que não há moção de pezar porque sería uma crítica à Republica?!!?!?! Como republicano , acho que me ofendi mais que um monarquico!
Eu acho que a malta está toda com o s copos! Ou então fomos nós quem bebeu antes de os colocar nos cargos que ocupam!
Apesar de ser emigrante ainda tento manter alguma ligação com o meu país. É nestes momentos que acho que realmente mais vale é desligar de vez!

Cumprimentos

fado alexandrino. disse...

deixo a pergunta a quem saiba mais do que eu.
Como é que o Supremo Comandante das Forças Aramadas pode homenagear D. Carlos I e o seu subordinado, aquele minúsculo ministro, pode desautorizá-lo?

Anónimo disse...

Esplêndida pergunta, caro Fado Alexandrino. É uma pena que não a vejamos colocada na AR ao «penico da defesa».

Anónimo disse...

Apenas duas notas:
1 - Como monárquico convicto, fiquei muito satisfeito por ver a reacção do Governo e da AR em relação à banda do exército. A monarquia ainda os atemoriza, porque a sua consciência está pesada. Muito me apraz sabê-lo.
2 - Como monárquico convicto, creio que a minha causa perde apoios em cada dia enquanto não descolar das "tias de Cascais", das missas, das toiradas e dos fadinhos. Não precisamos dessa gente para nada! Foram essas elites de falsos monarquicos interesseiros que mataram El-Rei e promoveram a República. Pela alma de Suas Magestades, exige-se aos monárquicos que afastem essa tralha e que se juntem a quem sempre foi fiel à causa: o povo de Portugal!
(Será que D. Duarte não percebeu isto? Ou receia que a causa se esvaia sem titis, fadistas e toureiros?)

Nuno Castelo-Branco disse...

Ao Fado Alexandrino
O disparate torna-se tragédia e vergonha para o regime, quando este anda por aí urbi et orbi a tecer loas a missões antiterroristas e a enviar tropas de pacificação de áreas por eles ameaçadas. É que o ministro da defesa pôs-se a descoberto, de cócoras perante o simples franzir de sobrolho daquela gente que contesta no essencial, a política externa e de defesa do Estado. Política esta já antiga de setecentos anos e que é a garantia de sobrevivência de Portugal como entidade independente. Será que o primeiro-ministro se distraiu inadvertidamente? Não posso crer.

Anónimo disse...

Olhe Carlos :
O Dr Paulo Teixeira Pinto, que foi ministro do Prof. Cavaco Silva (e com quem D. Duarte esteve ontem na inauguação da estátua do Rei D. Carlos I) é, a pedido de D. Duarte, o actual Presidente da Causa Real. É um homem muito inteligente, de convicções e conhece muito bem a «enredagem» dinástica que a republicaria tanto explora.

Anónimo disse...

Para o "anónimo" Costa das 11.00 PM: essa dos 43 anos não percebo ou então as contas estão erradas!

Para o Carlos das 2.44 PM: Majestade é com "j" e não com "g"!

Para o Daniel das 11.23 AM: pesar é com "s" e não com "z"!

Para o anónimo das 11.52 PM: escreve-se "vereação" e não "vareação"!

Os comentadores deste blogue, que sistematicamente erram na ortografia (e, porventura, nas contas), poderiam aperfeiçoar os seus conhecimentos de português, com o que só teriam a lucrar.

Felicidades para todos.

Anónimo disse...

Pela "vereação", chapeau, que remédio senão enterrar a carapuça ...
Mas veja-se entretanto o subtilíssimo Medeiros Ferreira :

- «A data do regicídio serviu para organizar a primeira grande ofensiva monárquica desde que Portugal se dotou da actual constituição democrática.Depois de terem começado pelo fim fica-se à espera que os cartistas comemorem a chegada a Lisboa em 24 de Julho das tropas liberais que derrotaram os miguelistas em 1834.Por mim já sugeri que essa data volte a ser consagrada no calendário cívico. Ou a Carta só deve ser bandeira para o fim e não para o princípio da monarquia ...constituciona ?».

Anónimo disse...

Para o "anónimo" Costa das 11.00 PM: essa dos 43 anos não percebo ou então as contas estão erradas!



Estão erradas estão. Enfim, "lapsus calami", ninguém está livre. É tirar dez anitos.

Grato,
Costa

Anónimo disse...

Para anónimo das 3:30 PM.
Não creio que os seus desejos se realizem.
Tanto quanto sei o senhor Pinto está muito doente como nos fez saber no Público quando se pôs em dúvida a sua passagem à reforma por motivo de saúde.
A não ser que, íntimo que é do Altíssimo, este faça ou já tenha feito o milagre de o curar e aprontar para a defesa da justa Causa Real...
Seguirei o assunto em http://jomegeme.blogspot.com/ onde soube o porquê da reforma precoce do senhor Pinto.

Anónimo disse...

Constituinte de 76, Medeiros Ferreira - não haverá por aqui um testemunho privilegiado ? - aprovou e aplaudiu o Artigo 288 b).
Um "pensamento livre" às intermitências ...

Anónimo disse...

Ao anónimo das 5.16 :
O Altíssimo é como a «sorte que protege os audazes»... se me indemnizassem com 10 milhões de euros (será verdade ?) eu propunha-me em casamento à Duquesa de Loulé cujo Sol resplandecer-me-ia por sobre esta vil e apagada tristeza ...

Anónimo disse...

Sai um MARQUÊS da BACALHOA para a mesa do canto...

E ponha lá uma musicata da Ivette Guilbert, para alegrar a função....

JP disse...

prefiro um Touriga Nacional das Cortes de Cima, e um "estrala a bomba" dos Adiafa, num belo terraço que eu ca' sei! aqui: http://www.parquenoudar.com/multimedia/panoramica/pan.htm

ah! e para a Edite Estrela das 3:44, bolas que trabalhera!!!!!!

Anónimo disse...

Breve perfil do «Lêndea», autor emérito do «Marquês da Bacalhoa» :

«Este Albuquerque, conhecido pelo Lêndea, e o último descendente, pelo pai, do gran­de Afonso de Albuquerque, e, pela mãe, do grave, do douto João de Barros. Ainda aqui há anos, quando o rei visitou uma terra de província e se hospedou na casa dele, saíram das lojas caixotes de loiça da Índia, que nunca tinham sido abertos.
(..)
Arrebatado republicano, implantado o regime que defendera e que, de certa forma, propiciara, vê-se perseguido e marginalizado pelos seus pares que passa a abominar. Pleno de remorsos pelo mal que o seu ser vibrátil semeara, recusa as doutrinações em que se enformara e deseja ardentemente encontrar-se consigo e com os outros, num abraço retemperador» ...

(In «Ave Azul»)

Anónimo disse...

"Os comentadores deste blogue, que sistematicamente erram na ortografia (e, porventura, nas contas), poderiam aperfeiçoar os seus conhecimentos de português, com o que só teriam a lucrar."

Quando o amigo estiver um ano a falar no seu dia-a-dia Françês, Inglês, Neerlandês e POrtuguês, depois conte-me se também já não escreve em CREOLO.
:D

Obrigado pela dica.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica" .

Certamente ainda mal refeito da forma como foi "corrido" do BCP e da Opus Dei, este banqueiro(?) de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira. Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de "indemnização pela rescisão do contrato" com o BCP, garantindo que apenas recebeu a "remuneração total referente ao exercício de 2007" : 9.732 milhões de €uros em "compensações" e "remunerações variáveis".

Com monárquicos destes, mais valia chamar o Buiça para Presidente da Causa Real!!

Anónimo disse...

Bem, na verdade uma remuneração igualável a este montante de dez milhões de euros só mesmo a do Dr Vitor Constâncio do Banco de Portugal, o que em termos de "ética remuneratória" parece-me mais grave.
Mas se aquela quantia era a que Paulo Teixeira Pinto usufruia no BCP por contrato livre entre as partes, não vejo por que não lhe pagassem a remuneração referente ao exercício de 2007, tal como é pratica corrente nas empresas de grande dimensão em relação aos seus gestores. Acontece portanto que, se não existem leis que limitem os sistemas remuneratórios dos contratos de prestação de serviços livremente assumidos pelas partes contratantes, tudo quanto se lhe possa apontar releva de um sentimento que balança entre a legítima indignação da «amplitude salarial» em Portugal, já oportunamente referida pelo Presidente da República, e porventura um subliminar sentimento mesquinho.
Não sendo seu «advogado», reputo-o como um homem muito inteligente e capaz de assumir com dignidade a liderança da Causa Real.