12.10.06

A RESISTÊNCIA


O país em que, com pompa, circunstância e o já habitual "powerpoint", foi acordado o "desenvolvimento" do "Projecto MIT", é o mesmo em que se aceita que uns rapazes e umas raparigas, vestidos de corvos e embotados com a sua estupidez natural, humilhem os "colegas" mais novos, os "corvos" do próximo ano. As universidades, com ou sem MIT, são o espelho de uma nação intelectualmente medíocre. Apenas para se desenvolverem como meros centros comerciais, algumas universidades privadas aceitam - e o Estado democrático aceita isto com uma passividade bovina - pessoas sem as habilitações necessárias para a frequência do ensino superior. Mesmo os que as possuem, são, em geral, uma vergonha moral e intelectual. Não imaginem o engº Sócrates ou o Prof. Cavaco, por um segundo, que, por muito falarem de qualificação e de "nichos de excelência" (quase vomitei o croissant que acabei de comer), a pátria resplandecerá, um dia, orgulhosa da "massa cinzenta" produzida no campus universitário. Por exemplo, num curso de "comunicação social e cultural", já se usa a sra. D. Fátima Lopes como "case study". Já agora, por que não os merceeiros do Gato Fedorento, o insuportável Goucha, a Miss Romero ou o Gabriel da RTP? Para eu entrar na Universidade Católica, em 1978, tive que fazer exames escritos de história, de filosofia e de cultura geral, salvo erro, a dobrar. Puseram-me à frente um poema - no original - de Vicente Aleixandre (Nobel da Literatura no ano anterior) para "comentar". No 5º ano de direito, tive o privilégio de optar pela cadeira de história diplomática de Portugal, ministrada pelo professor Jorge Borges de Macedo, e de fazer um exame de filosofia do direito cujo essencial residia num comentário a um pequeno texto, em francês, de Martin Heidegger. Não me estou a comparar com ninguém. Estou apenas a falar do que conheço, de um tempo morto e enterrado para sempre na vulgaridade bronca em vigor. O MIT é um adorno comparável ao Chanel 5 com que certas pessoas que não tomam banho se enchem para não cheirarem mal. Por mais que se perfumem, a merda resiste.

13 comentários:

Anónimo disse...

É completamente assím. O país dos telemóveis de terceira e quarta geração, grandes viagens às praias de Punta Cana, chancas altas e farsolice domingueira que cospe na rua e confunde Fátima Felgueiras com diversidade democrática. Blech!

Anónimo disse...

JG, a do Chanel 5 foi na "mouche"! Ontem no telejornal da rtp fiquei quase com vontade de entrar dentro do écran e perguntar ao Sócrates e depois ao Mariano Gago, julgo que na Sic noticias, como compaginavam todo aquele aparato pequeno burguês, com entradas na universidade com a dita média de nove. Que raio de excelência é esta. Muito bem, o protocolo com a MIT, mas e o resto senhores? Daqui a poucos anos vão existir neste país os MIT e a bandalha..... e voltamos ao poder dos engenheiros....Até lá.

Anónimo disse...

Caro João

Às vezes ler o que escreve é um exercício de estoicismo. É maledicente, arrogante e etc. Mas o pior ainda é, para além do frete de ler alguns dos seus posts (como este) ter que reconhecer que estou de acordo consigo.

Você não nos conseguia pintar esta piolheira com umas cores mais alegres?

Anónimo disse...

O mais interessante de toda esta análise do João Gonçalves é que apesar de toda esta educação fantástica da elite instalada, ela é o que é. JG, deixe-se de palermices. E de histórias ridiculas do seu acesso e frequência do ensino superior. Acaso o curso de direito da Católica será pior agora? Não compare alhos com bugalhos. E muito menos usando o exemplo da Católica que mistura excelência de educação com um sistema de acesso preparado para proporcionar aos filhos da elite uma fuga aos requisitos mais rigorosos da entrada na Universidade Publica de referência. A massificação da Universidade, como se vê nos países do centro e leste da Europa, não traz mal nenhum ao mundo. Mesmo que os putos pareçam agora uns idiotas - afinal 18 anos de má educação não se apagam com 1 ou mesmo 5 anos de ensino superior - mais tarde, quando assentarem, a não ser que sejam naturalmente idiotas, o curso - empurrado à força pela garganta - começa a transpirar.

E pare lá de santificar os 80 em Portugal que já me está a fazer parar a digestão. Esse tempo está enterrado, e bem enterrado.

Anónimo disse...

"o curso - empurrado à força pela garganta - começa a transpirar." Pois, mau cheiro...

Anónimo disse...

Os responsáveis actuais pela Educação -professores, reformadores e educadores-é essa Elite, bem educada e bem-pensante (não duvido).
Se alguma coisa, e também concordo que sim, está mal, então não lhes valeu de nada saberem francês, interpretar poemas complexos, conhecer filósofos, ter um milhão de factos nas pontas dos dedos. Arrastaram isto para a lama...

Camisa disse...

Realmente é uma vergonha aceitarem nas faculdades alunos sem o ensino secundário completo, mais vale conferirem já a toda a população portuguesa (por decreto como de costume!) doutoramentos honoris causa e celebrarem com pompa e circunstância que a iliteracia acabou (por decreto) em Portugal...

Anónimo disse...

As virtudes da católica sr. Gonçalves? Isto é só rir, só rir.
E parem de chamar engenheiro ao homem, que aquele curso é só para dar uma licenciatura a quem se atrasou por andar ocupado com a carreira política.
O actual estado de coisas é ainda da responsabilidade dos que frequentaram a outra universidade ( a supostamente "boa"). Não foi com Cavaco (o ex-libris da Católica) que começou justamente a desregulação do ensino superior e a avalanche de criação de cursos em todas as vilas do país? Desculpava-se ele de que a massificação tinha destas coisas ... não soube fazer melhor isso sim!

Anónimo disse...

Quando se refere os anos 80..ou 70...ou mesmo 60..é porque, INFELIZMENTE, quase em nada se caminhou para a frente e, portanto, o MELHOR vem sempre em evidência, torna-se um ponto de referência, uma exigência para que se faça melhor....e o JG tem toda a razão no que refere! Hoje em dia só se destaca o que convém a ALGUNS....ou será porque não conseguem distinguir o "trigo do joio"???
Basta ir a uma livraria e perguntar por certos livros que a resposta é: "não se vende..." ou simplesmente "já não temos há algum tempo..." etc etc. Só nos querem impingir os que estendem nas prateleiras....por que será????

Nancy Brown disse...

o joão gonçalves está a tornar-se no protótipo do português insuportável: nada está bem, tudo está mal e olhem como eu tenho razão! - tb acabei de vomitar o meu paposeco com manteiga - mas eu tb não tenho nada que vir até aqui!

Anónimo disse...

Se o anónimo anterior VOMITOU....deve ser somente porque está DOENTE....

Anónimo disse...

MARIA FILOMENA MÓNICA (in Armadilhas para ursos conformistas)
São 23 horas do dia 3 de Outubro de 2006. Estou na RTP 1 a escutar Maria Filomena Mónica na RTP. Estou a escrever "corrido" ao som da vozinha de tia irritante e de pavão desta gargúla idiota.
Esta senhora só diz asneiras, atrás de asneiras. É estúpida, pedante, vaidosa até às orelhas, arrogante, a arrotar uma conversa cheia de favorzinhos retóricos à actual corrente pseudo neo-liberal estilo Blasfémias.
Diz a senhora que não existe "nervo reivindicativo"em Portugal. Que as pessoas não protestam com a autoridade pela frente, mas que só o fazem pelas costas. Depreendo eu que esta magnifica heroína portuguesa está farta de protestar. Mas que manienta.
Que saberá esta senhora da vida das pessoas, da generalidade das pessoas para dizer que as pessoas não protestam?
Tem sido a cultura inspirada pela geração dela que tem criado este estado de coisas. Mistificadora.
Diz ainda que não gosta de Portugal. E depois, pergunto eu ? Eu também não gosto desta javardice. Achará esta engraçada geronte que é a única? Mas que peneiras e que mania que é original.
Diz que o país é pobre, que a sociedade não tem inovação, que os portugueses vivem com medo. É natural.
Quando escutam imbecis na televisão a falar como Maria Filomena Mónica fica-se mais pobre, percebemos que nada existe de inovação naquele discurso pseudo revolucionário de polichinelo e em Portugal ficamos sempre com medo de passionárias de sofá. Idiota. Idiota. Idiota.
Esta mulher é idiota não porque é mulher mas porque é idiota. Porra:é isto uma professora universitária? Vou ali e já venho.
Continua e queixa-se da sociedade que temos.
Curioso.
Maria Filomena Mónica faz parte das pessoas que - da geração de palhaços impotentes- que iria mudar esta gloriosa merda para deixar de ser uma gloriosa merda. Pelos vistos não tem responsabilidades nenhumas na choldra em que isto está. Que lata.
A senhora nesta reportagem tem 62 anos. Há 40 anos atrás fazia parte da geração de "vedetas" que iria mudar esta trampa.
40 anos depois, afinal verifico que a geração de MFM falhou, embora MFM esteja agora a criticar não se sabe quem. Tudo e todos. Mesmo que o armadilha fizesse 2000 mil posts por mês só a fazer criticas não chegavamos a 30 segundos da conversa desta senhora.
Idiota. Idiota. Idiota.
Agora queixa-se dos tribunais e conta um caso em que teve de lá ir e mais não sei quê. Queixa-se que nos tribunais não existe presunção de inocência, excepto na lei. E que os cidadãos são todos assim. E que também acham que quem vai a tribunal já é culpado. Ignorante.
Se esta senhora tivesse alguma vez lido um acórdão- um único que fosse e percebesse alguma coisa do que tinha lido perceberia logo porque é que as pessoas acham que os tribunais são uma roleta russa e quem lá entra tem que ser considerado culpado. Ou é a priori considerado culpado. Tantos conhecimentos de sociedade auto propagados por esta senhora e não sabe uma coisa simples. Ignorante.
Agora faça de mudanças da sociedade portuguesa em relação há 40 anos. Diz que valoriza muito "os aspectos materiais", "os centros comerciais" , diz que não é " anti consumista" apesar de não gostar de fazer compras. Diz que é "bom as pessoas terem acesso a coisas materiais". (As que podem claro....) Depois com a habitual ligeireza que a caracteriza diz que "a seguir "virá a cultura". Tótó. Pobrezinha de Espírito.
Mas não saberá esta criatura destrambelhada de Deus, personagem em que eu nem sequer sei se acredito ou que exista, que, as criaturas que consomem, neste registo que MFM declara ser bom, não chegam à cultura, porque para chegar à cultura é preciso MESMO gostar de cultura e não meramente e simplesmente adquiri-la?
E que cultura não é, por exemplo, ir a centros comerciais e adquirir livros que lá se vendam? Isto partindo do principio que só livros são cultura?
Que tonta! Que Básica.
Cultura é outra coisa.
Ò Filomena, vai tomar banho.
Continuando.
Agora regurgita a teorização de que há 40 anos "os filhos" não tinham dinheiro; as classes medias não se distinguiam pelo consumo. E que o dinheiro era mal visto.
Pobrezinha. Não era o regime que incentiva isso há 40 anos atrás? Menos ambição gerava pessoas menos reivindicativas.
Esta distraída de 62 anos ainda não percebeu que o dinheiro só é muito importante para quem não o tem. Como ela própria o tem e vive confortavelmente pode-se dar ao luxo de arrotar desprezo pelo dinheiro.
Esta arrogância de uma pseudo liberal que se diz de esquerda é insuportável.
Pelo meio desta conversa ainda dá umas pseudo alfinetadas à Igreja católica. É essa a medida da irreverencia de uma professora universitária reformada aos 60 anos com a reforma por inteiro.
Que heroína.
Queixa- se da igreja católica.
Bravo.
Portanto os tipos do Diário ateísta, eu , o cão rafeiro, e demais bloggers que já escreveram algo que lhes desagrade na Icar são grandes contestários ao nível da medida comparativa que é a senhora MFM.
Não sei se fique orgulhoso ou com vontade de me atirar de uma ponte abaixo.
Agora continua e diz que até muito tarde na sua vida pessoal, e comparando - continuando a comparação com o que era a vida há 40 anos atrás - não conheceu ninguém que fosse judeu, e que o primeiro ateu que conheceu foi na faculdade. Coitadinha.
Foda-se.
Devo eu ser defeituoso.
Eu, pessoalmente não conheço nenhum judeu. Ateus pessoalmente, também não me lembro de conhecer nenhum, só ..... alto lembrei-me agora que conheço uma pessoa que já foi minha amiga que era ateia. O único. Quase todas as pessoas que conheço pensam, caso eu lhes pergunte o que é um ateu, julgam que é é um novo avançado centro que vem para o Benfica em Janeiro.
Estou portanto ao nível desta tipa há 40 anos atrás. O defeito é meu. Conheço pessoas básicas. Que não se divertem dilentantemente a a discutir se conhecem ateus ou gorongoros. Seja lá o que um gorongoro for, palavra que acabei de inventar.
Não evolui de acordo com os cânones MFM. Tenho a certeza que agora MFM conhece ateus, judeus, muçulmanos, budistas e sei láque mais. Sem duvida ajuda a explicar as asneiras que lhe saem da boca. Fala com um e este diz-lhe "x".Com outro "Y". No fim é a baralhação total. Como se vê por esta entrevista.
Santa parvoíce. Vaidosa e bronca embora esteja convencida que é sofisticada. Pelo meio cita constantemente Eça de Queiroz. Por toda a merda e mais alguma. Ridícula.
Nota mental: Tenho que me lembrar de não mais citar Eça de Queiroz neste blog.
Pelo meio e continuando, agora fala de "destino colectivo"; que o povo tem que se sentir parte do sentido colectivo e não se sente porque isso não existe.
Porque é que será com troca tintas intelectuais à solta como MFM não existirá destino colectivo?
Não tem sido os "intelectuais"do calibre desta senhora torpedearem o sentimento de destino colectivo com a conversa que temos que aceitar tudo o que venha da globalização porque isso é que é bom?
Depois queixam-se que as pessoas se estão a borrifar para o país.
Pois.
Adiante.
Passa para o salazarismo que foi retirado a toda a gente a partir de 1974. Diz que essa coisa tenebrosa aconteceu a partir de 74 e ela diz que sabia que não lutou para obter esse direito fundamental. Ou seja que como cidadã não lutou pela democracia. Coitadinha.
Diz que acha que o voto é uma coisa fundamental mas que foi dado.(Esta teoria é tão estúpida que só de dentro daquela cabeça é que poderia sair...)
Diz que tudo o que é dado é fácil de retirar. E que caso isso aconteça nós lutamos quando nos retiram isso. Pobre idiota.
Portanto eu que nasci numa altura em que não tinha qualquer possibilidade de "lutar" pelo direito ao voto, para que depois não me fosse retirado devo aceitar então passivamente que alguém mo venha agora retirar,porque previamente não lutei por ele,embora não o pudesse fazer?
Isto é uma afirmação que dá conta da medida em que as pessoas daquela geração se olham a si mesmas. Como faróis.
Tonta. Idiota. Parva.
Acrescenta que temos um regime que nos dá uma constituição e esta senhora diz que não interessa termos constituição.
Ó Filomena, julgas que não és topada com essa conversa anti constituição?
Isso é a conversa do CDS-PP. Quem encomendou o recado?
Diz ainda que não se sente representada naquele parlamento que existe porque defende um sistema com circulo uni-nominais. Como a Inglaterra que é o Paraíso na terra desta senhora. Espero que nunca existam circulo uni-nominais nesta choldra. Passaríamos de uma mau sistema para um péssimo sistema.
Só faltou esta estronsa defender a regionalização para o caldeirão de loucura ficar completo...
Agora diz que somos como povo, basicamente irresponsáveis e menores. O povinho.
E que os políticos não se devem meter na vida do povinho. Idiota.
Mais um pouco e começa a defender o anarco -socialismo. Já agora.
Só mesmo quem nunca deve ter tido que aturar um condomínio, por exemplo, como esta senhora que até vive numa vivenda é que diz que as coisas se devem deixar "ao povinho". Deixem as coisas ao povinho sem controlo nenhum e não tarda nada temos um festival de Canas de senhorim distribuído pelo país todo na maior confusão e anarquia.
Esclarece-nos que isto acontece, porque não fomos educados.
A geração desta senhora que deveria ter " educado" os cidadãos para serem responsáveis pelas palavras dela, fez o quê?
Ah... já sei, andaram a queimar soutiens e a gritar "é proibido proibir"...Pois.
Embora a senhora em questão depois fosse até Oxford tratar da vidinha, vidinha essa que lhe possibilitou estar agora aos 60 convenientemente reformada. Enfim...
E a geração desta senhora produziu Filomenas mónicas em quantidades industriais....
Agora está a aborrecer-nos com neo-liberalismo tipo Inglaterra. Diz que se nos comportamos como as pessoas se comportam como noutro e qualquer pais, em Portugal, iremos perder tempo e dinheiro. Cretina.
Não foi tua geração Ó Filomena que criou e apascentou este estado de coisas?
Enquanto vos convinha deixaram estar.
Agora que já estão todos na reforma ou a lá entrarem é que se chateiam? Ora bardamerda...
Pelo meio queixa-se do Estado, e do Estado, e ainda do Estado.
Esta senhora trabalhou no Estado 40 anos e é paga com uma princípesca reforma do estado.
Note-se.
Bardamerda outra vez.
Queixa-se como exemplo, que o Estado não tomou conta de uma criança deficiente que conheceu. Pois não. Por laxismo. Mas também porque o estado está demasiado ocupado a pagar principescos ordenados e reformas a professores universitários que fora desta janela medíocre ninguém conhece. E que se reformam aos 60 anos de idade.
A conversa muda e passa-se para o facto de há 20 anos atrás ter escrito uma critica sobre a educação salazarista.
Parece que recentemente(devido a encomendas ideológicas que recebeu. Acrescento eu venenoso...) escreveu outra coisas uma delas chamada "os filhos de Rousseau.
Um livro dominado pelo autoritarismo, ligado a ideologia católica.
Outra fundado em mitos esquerdistas que ela sempre desprezou. Visionária.
Baseado em mitos esquerdistas.
Curioso. Esta idiota sempre se disse e proclamou como sendo de esquerda. Agora queixa-se?
Critica mais os primórdios do salazarismo, do que os Rousseau"apesar de tudo. Diz ela.
Diz que estava - como exemplo - a pensar na história que era ensinada nos liceus de historia.
Diz que era a importação do modelo marxista da igualdade e que, por exemplo, as revoluções eram dadas toda como iguais, como sendo iguais. E que o capitalismo era igual em todos os sítios. Idiota. Ignorante, nada sabe do ensino.
Por exemplo, a " revolução igual " do 25 de Abril é dada a correr. Não é dada segundo modelo marxista nenhum. Isto quando é dada.
Queixa-se ainda dos manuais de historia e da fraqueza da direita portuguesa.
Ignorante. Ignorante. Ignorante.
Diz que nota quando encontra amigos de infância esquerdistas que o que era valorizado era o vocabulário reduzido. Diz que a direita em principio não precisa de ter ideias porque tem uma posicao social. Pedigree. E que isso criou um vácuo. É-me penoso estar a escrever e a transcrever tanta asneira desta senhora.É mesmo o vacúo.
Depois diz ela que isto (o tal vácuo...) foi preenchido por bocados do marxismo. À direita.
Idiota, Idiota, Idiota.
O que deveria levar á democratização do ensino criou guetos. Diz ela.
Uma elitista. (No pior sentido da palavra acrescente-se...)
Agora diz que há 30 anos atrás era possível um filho de um trabalhador chegar ao topo. Dá um exemplo de Inglaterra onde esteve em 1971.
Agora os pobres vão para uma escola má e não se espera nada desses miúdos.
Como esta senhora é ignorante profissional, ignora que foi "a direita cavaquista " que começou isto, com o senhor Roberto Carneiro a ministro da educação e não a esquerda. A esquerda depois é que continuou as asneiras durante as guterradas. Mas que mulher absurda.
Fala ainda que o terrorismo intelectual é bom para os alunos.
Idiota.
Diz que a escola está a infantilizar. Idiota.
Diz que é suposto o governo PS ajudar à " mobilidade social" . Decrépita e Gágá.
E dinheiro para isso Ó Filomena? Abdicas da tua reforma principesca? Mais os outros como tu?
Agora fala de tecnocratas no ministério da educação.
Viveu 40 anos no meio dos tecnocratas e nunca se incomodou? Viveu dentro do sistema e nunca se incomodou?
Diz que é de esquerda, (esta é hilariante) e que ao escrever aquele livro (o do Rousseau) acharam que estava a atacar pessoas de esquerda. Se esta gaja é de esquerda, então eu sou da extrema direita. De Marte.
Diz que só em Portugal é que é possível encontrar currículos escolares como estes em Portugal.
Diz que falta densidade à elite portuguesa. Concordo.
Como esta fêmea vaidosa e idiota faz parte da "elite" é normal. Percebe-se.
Agora passou para a meritocracia que diz que existe na Europa. Conhecendo um pouco do percurso desta tipa é hilariante falar-se de meritocracia.
Diz que a palavra elite é mal vista.
Claro que é!
Andam por aí muitas MFM à solta que dão mau nome a isto.
Agora continua e defende a conversa de que com 1 director escolar é que era bom. Enquanto que um conselho directivo é muito mau, porque existe uma tendência para o laxismo.
Diz ela que isto desaparece coma introdução de um director de escola. Pobrezinha.
Queixa-se que os ataques que lhe fizeram eram acusações por ser na realidade e direita.
Pessoalmente acho que é mais estupidez e vaidade do que ser de direita.
Agora fala de mérito e trabalho e esforço que desapareceu da escola. Fala em esforço continuado.
Pois, isto vindo de uma pessoa que entrou numa universidade há 40 anos sem concorrência nem provas de mérito nenhumas; tem realmente autoridade para falar.
E queixa-se outra vez de Rousseau.
Diz que a universidade se democratizou muito mal.
Esta senhora é(foi) professora universitária.
Pelo meio diz que em 1971 chegou a Oxford. Estão a ver: esta senhora é do povo...
A mulher está obcecada com as elites e diz que a universidade está a baixar de nível.
Percebe-se porquê. Pessoas com MFM estão - estiveram lá...
Diz que quando era aluna na universidade existia a posição dela nas RGA´S da universidade que era diferente de todas as outras. Extraordinária esta mulher. E depois?
Agora falam da entrevista publicada aos patrões da industria 1em 989.
Os patrões disseram que era uma penitência viver em Portugal.
Diz que nós cá temos a mania de dizer que lá fora é que é bom. Aqui ela fala de que não é assim, algures antes no dialogo que eu transcrevo, diz o contrário.
Diz que existia uma espécie de piscar de olhos. Entre os patrões e ela. Que se viam como pertencendo a mesma classe social. que abaixo estavam "os trabalhadores".
Diz que patrões não estavam habituados à concorrência e que não anteviram o que ai vinha. (Que novidade...)
Agora temos a senhora a perorar sobre economia...
Diz que toda a gente queria que o Estado os protegesse.
Diz isto uma senhora que se reformou- da universidade do estado onde deu aulas - antes da data prevista ,por inteiro e recebe reforma de professor universitário a partir disso.
Diz que a paixão da concorrência é zero em Portugal. Uma pessoa eu nunca concorreu com ninguém diz isto.
E fala das ideias disto e que foi Salazar que criou esta falta de paixão pela concorrência a partir do século 19, das ideias do século 19.
Enfim, fala de Fontes Pereira de Melo- século 19 - que era genuinamente liberal.
Portanto esta senhora é de esquerda diz ela, mas ao mesmo tempo é liberal dados os elogios.
Brilhante.
É o liberalismo de esquerda....
Eu também gostava de ser liberal a receber a minha reforma principesca de professor universitário que fez a carreira sem concursos de mérito nem problemas de entrada na faculdade após me ter reformado antes de tempo. É fixe ser liberal assim.
Diz que esse mundo(o que os patrões sonham e lhe disseram na entrevista)acabou agora com a globalização. Idiota. Idiota. Idiota.
Fala também muito de "cultura autónoma do estado". Um jargão. Diz que as duas classes operários e trabalhadores dependem fundamentalmente do Estado. Se esta senhora percebesse alguma coisa de historia e de economia - um mínimo que seja saberia parcialmente isso .mas também saberia que em Portugal, actualmente já não existem operários. Santa tristeza.
E fala de Salazar(sempre omnipotente e omnipresente na cabeça desta gente, destes falhados de revoluções imbecis dos anos 60) ; fala de que Salazar deu o privilegio de de enriquecer certas classes. Claro que deu. Dividir para reinar. Tonta.
Diz que era fácil governar Portugal, porque existiam certos valores. (bem esta....-.)
Diz que tudo isso e desorganizou(não nos preocupemos, com a nova ordem neo-liberal moniquiana tudo entra nos eixos em meia hora e até os comboios chegam a horas...) - ou seja diz que ficou um Estado lá pendurado em cima e os cidadãos andam ao pulos e na rebaldaria e chegamos a situação de grande crise que temos. No inicio da entrevista a senhora queria que os cidadãos andassem à vontade;agora parece que afinal andam na rebaldaria. Enfim....
Que grande teoria económica, que esta mulher defende.
Diz ainda que nunca viu em casos dramáticos em que precisasse do estado que os impostos fossem aplicados.
Um professora universitário diz isto.
Solução minha: não paguemos impostos. Depois quem é que paga a principesca reforma da senhora?
Diz que é um pais que não fez nada senão as descobertas. Visto de fora, dado que esta senhora viveu no estrangeiro. E que os portugueses sabem isso.
Diz que os melhores fogem.
Pois.
É uma pena e uma constatação o que MFM não tenha fugido e tenha voltado para cá.
Portanto ela não é melhor que os medíocres que cá estão?
Diz que é bom que existam centros comerciais???. Outra vez.
Diz que não é particularmente optimista e relação ao país. Curioso.
Eu fiquei mais pessimista depois de escutar tanta asneira dita por uma professora reformada do estado principescamente que exige um sistema, nem se percebendo bem qual é, diferente do que ela viveu a sua vida toda. É natural. Agora já está reformada. Pode defender outra asneira que não a prejudique.
Uma professora universitária reformada aos 60 anos com reforma por inteiro não é particularmente optimista com o país.
Volta a referir o Eça de Queiroz; que dizia que uma ameaça espanhola seria a ignição que faria os portugueses acordarem. Fala depois do ultimatum inglês de 1890; ou seja nem com uma catástrofe se conseguiu unir os portugueses. Idiota. Idiota. Idiota.
Diz ainda que os portugueses apenas fizeram barulho em 1890. Pois o que poderiam fazer mais?Numa mesma frase contradiz-se. Idiota. Idiota. Idiota.
diz que foi isso que elevou e fez nascer o nacionalismo português. Que depois Salazar pegou nisso e fez as malfeitorias todas. Salazar omnipresente sempre no discurso da brigada do reumático do anos 60 da qual faz parte esta senhora acrescento eu...
Pelo meio desta conversa idiota está está a cantar uma valquíria a gritar a plenos pulmões. Ah ...a Valquíria que canta como se o mundo fosse acabar é um separador musical ; e penso que isto acabou.
Graças a Deus digo eu que nem sequer acredito que deus existe e caso exista é um incompetente anti mérito que permite que tipas destas abram a boca para falar de seja o que for.
Que mulherzinha idiota e imbecil.

PS: para o pedro Fontela que está fora. É disto aqui que temos que aturar. Pessoas sem mérito nenhum, que fizeram carreira no Estado durante 40 anos, que ajudarama manter um certo estado de coisas e que agora falam de liberalismo e mais não sei quê e méritos e por aí adiante.Fico espantado pelo facto de a coragem civica desta senhora não a ter incentivado a ficar na Universidade até aos 70 anos a trabalhar, e em vez disso ter aproveitado as datas antes que as recentes leis de reforma terem saído cá para fora, para ter aproveitado e ter sido principecamente reformada por inteiro. Pelo meio é liberal mas de esquerda. Só faltou dizer que era socialista e laica, embora tivesse dito umas criticazinhas à Igreja. Enfim é disto que temos aqui: os baralhados dos anos sessenta que são verdadeiramente os que mandam nesta choldra idiota.
Estás a ver Ó pedro porque é que eu não gosto de liberalismos, nem de outras coisas acabadas em ismos?
Tanta asneira douta da parte de uma profesosra universitária de sociologia é de mais. Dose de cavalo. Dose de elefante. E esta senhora tem tempo de antena e acha-se que diz umas coisas acertadas. Portanto por aqui se vê o estado da arte.

posted by pedro silva at Terça-feira, Outubro 03, 2006
7 Comments:

pedro silva said...

Gostaria de dizer que não irei antes de terça feira responder a quaisquer critica sugestões comentários relativamente a isto.
Quarta-feira, Outubro 04, 2006 10:43:14 AM
naked sniper said...

jovem,

a minha única questão é a seguinte:

- porque dás tanta atenção e tanto destaque a essa senhora?

concordo com praticamente tudo o que dizes

a senhora é uma péssima professora, péssima investigadora e uma vergonha para toda a sociologia
Quarta-feira, Outubro 04, 2006 10:58:38 AM
Macambúzia Jubilosa said...

Também não suporto a senhora em questão. Ela costumava (acho que já não o faz) escrever na revista do Publico e dizia com cada alarvidade que até me arrepiava.

Mas Portugal está cheio destes pseudo "opinion makers".

E o pior é que o bombardeamento é tal, que fazem mesmo opinião. Isso é que assusta.
Quarta-feira, Outubro 04, 2006 12:36:35 PM
pedro silva said...

N.sniper: porque esta gaja merece levar na cabeça, tantas são as asneiras que diz.
O pior é que existe gente que vai naquela conversa.
Quarta-feira, Outubro 04, 2006 2:20:33 PM
Raimundo_LULIO said...

Excelente crítica.
penso, ao contrário do comentário acima, que gente como ela (estou a lenbrar-me do seu companheiro de estrada V.PulidoV. devem levar no toutiço. No fundo, não é por acaso que essa gente é escolhida por alguns médias para emitirem opiniões. Essa ignorante é professora catedrática jubilada. Essa gente faz parte daquele grupo que em 74/75 e com o apoio (do MRRPP, UEC, etc.) correram com os "fascistas" para irem para lá eles. Agora, armam-se em virgens pudicas e dizem que o antigamente é que era bom.
Quinta-feira, Outubro 05, 2006 9:50:54 AM
escorpiaotenhoso said...

Não sejam mauzinhos para a ilustre Professora Doutora Mónica. Pensem antes que belíssima Comissária da Mocidade Portuguesa Feminina a nossa juventude perdeu...

ET
Sexta-feira, Outubro 06, 2006 12:51:12 AM
Pir said...

tanto rancor... sugestão: perder tempo com algo util, interessante e construtivo. saudações!
Sexta-feira, Outubro 06, 2006 2:46:49 AM

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* cãorafeiro
* pedro silva

Anónimo disse...

Não tive PACIÊNCIA para ler tudo o qu este último anónimo, IDIOTA, recreveu, porque é INSOLENTE, MAL-EDUCADO, ESTÚPIDO e, ainda por cima, FRUSTRADO E RESSABIADO....vejam bem que tipo de criatura esta miscelânia produz!!!!!
Olhe, por que não arranja um jornal SÓ PARA SI, para lá "vomitar" todo o ódio que as pessoas do género da MFM (Inteligente, Perspicaz, Culta e Objectiva) lhe provocam??? Pelos vistos, a Maria Filoménica Mónica ACERTOU-LHE EM CHEIO.....