«Marylin is gone. She has slipped away from us over the edge of the horizon of the last pill. No force from outside, nor any pain, has finally proved stronger than her power to weigh down upon herself. If she has possibly been strangled once, then suffocated again in the life of the orphanage, and lived to be stifled by the studio and choked by the rages of marriage, she has kept in reaction a total control over her life, which is perhaps to say that she chooses to be in control of her death, and out there somewhere in the attractions of that eternity she has heard singing in her ears from childhood, she takes the leap to leave the pain of one deadned soul for the hope of life in another, she says goodbye to that world she conquered and could not use. We will never know if that is how she went. She could as easily have blundered past the last border, blubbering in the last corner of her heart, and no voice she knew to reply.»
Norman Mailer
Norman Mailer
2 comentários:
And she lives forever...
Eu não percebo como é que o João Gonçalves como católico apresenta assim a vida com tanta desesperança. Ou melhor, até percebo. Mas gostava de o ouvir falar do seu catolicismo e que o relacionasse com a natureza da vida.
Sabe que, recentemente, tive contacto com a filosofia espírita e eles apresentam uma espécie de meta-cristianismo no qual Deus nos faz encarnar várias vidas, também com sofrimento, até que estejamos suficientemente aperfeiçoados e perto de podermos viver com Ele.
Eu do antigo marxismo, que professei, retiro que é nesta vida que devemos tentar que a nossa vida seja melhor, e que devemos fazer alguma coisa de bom pelos outros, independentemente do que às vezes temos de ser. No fundo, o cristianismo diz o mesmo.
Ou o que lhe falta é apenas o amor? Só pode ser isso.
Desculpe-me se estou a ser ofensivo.
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