9.8.09

GRANDEZA



Verdi, Il Trovatore. Fiorenza Cossotto, Piero Cappuccilli. Filarmónica de Viena. Herbert von Karajan. 1978.

5 comentários:

Anónimo disse...

Assim,sim.

MINA disse...

Verdi, Karajan, Cossotto, Cappuccilli, Viena. A arte em todo o seu esplendor. QUE SAUDADES!

Xico disse...

Às vezes julgo sonhar quando penso que a ouvi, nesta mesma ópera, em S. Carlos, tal o estado a que aquilo chegou. Aqui está o exemplo em que um mau libreto pode dar uma belíssima ópera, contrariando o que por vezes se diz!

Anónimo disse...

A opinião do "mau libreto" do Trovador é das tais que de tanto repetida passa a ser verdade. O libreto não nasceu do nada,mas de uma peça teatral que teve grande sucesso na época, "El Trovador" de um senhor Gutierrez (sem parentesco com o nosso,que conste). A história é narrada logo no inicio pelo Conde, e repetida mais tarde (à Wagner...) pela Azucena,e com atenção percebe-se. A história é fantástica,romântica,tresloucada,mas não inverosímil nem necessàriamente "má" para construir teatro ao gosto da época,e sobretudo a empolgante obra prima que é o Trovador,onde se condensa o arrebatamento verdiano no seu melhor. Claro que o Otello,o Falstaff,os revistos Simão e D.Carlos são outro capítulo,mas este é tambem do melhor impulsivo e espontâneo musicalismo verdiano. Sugiro ao "Xico" que se dê ao trabalho de procurar um livro de 1978 de nome "Giuseppe Verdi" de um muito bom crítico francês de seu nome Jacques Bourgeois.Edição Julliard. E veja como ele comenta (melhor do que eu,certamente)o caso do Trovador. Claro que a opinião é livre,e pode-se sempre "achar" que até o indiscutido libreto do "Cavaleiro da Rosa" não presta,ou o das "Bodas",etc. É só um apelo a melhor informação e reflexão.

Xico disse...

Caro anónimo
Desde já agradeço com sinceridade as suas informações sobre o assunto. Confesso que nao domino o tema.
Gosto muito do Trovador para me preocupar com a história que é, a meu ver, estapafúrdia. Tendo perdido a capacidade de me espantar, dado o estado actual das coisas, até acredito que a história seja bem verosímil.
O que quis dizer é que um bom ou mau libreto, não faz necessáriamente uma boa ou má opera.
Quanto à Cossoto, vi-a do alto do velho galinheiro do S. Carlos e nunca mais esqueci! Foi no tempo em que estas histórias ainda não eram verosímeis, veja lá!
Um abraço!