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21.5.11

A VALQUÍRIA, NOSSA CONTEMPORÂNEA




No Grande Auditório da Gulbenkian passa uma récita de A Valquíria, de Wagner, a primeira jornada da tetralogia do Anel do Nibelungo, transmitida em diferido da ópera de Nova Iorque. A Valquíria é, para abreviar, a mais poderosa metáfora sobre o fracasso pessoal e colectivo, ou seja, aquele que vai da ambição à renúncia. Não podia vir mais a propósito de tudo.

Bryn Terfel, Deborah Voigt, Jonas Kaufmann, Eva Maria Westbroek, Stephanie Blythe, Hans Peter König. 2011. Met. Direcção de James Levine.

7.12.10

GRANDEZA E FRACASSO


Quem tiver o canal Mezzo ou a Rai Uno - e puder regressar mais cedo a casa -, fica habilitado a assistir mais logo, pelas 16 horas (17 locais), à transmissão em directo do Teatro alla Scala de Milão da 1ª récita da ópera Die Walküre (A Valquíria), de Wagner, a primeira jornada da Tetralogia O Anel do Nibelungo. Trata-se de uma encenação, nova, de Guy Cassiers, sob a direcção musical de Daniel Barenboim. O elenco é praticamente perfeito: Nina Stemme, Waltraud Meier, Vitalij Kowaljow, John Tomlinson, Simon O’Neill. Para quem souber ver, ler e ouvir, A Valquíria é, para abreviar, uma poderosa metáfora sobre o fracasso pessoal e colectivo, ou seja, da ambição à renúncia. Não podia vir mais a propósito.

30.11.10

PETER HOFMANN 1944-2010



Pude assistir no São Carlos, quando havia São Carlos, à exibição da dupla do clip nesta mesma ópera de Wagner. Hofmann prodigalizava um Siegmund simultaneamente jovem e com um timbre adequado ao papel. O lugar comum é que morrem cedo aqueles que os deuses amam. Wotan amava estes dois irmãos incestuosos e, não obstante, condenou Siegmund à morte em combate. A vida encarregou-se agora do resto. É mesmo uma porcaria.

16.10.10

OURO EM LISBOA



Numa iniciativa inédita - embora, nos anos 80, tivesse exibido o Ring de Boulez/Chéreau em colaboração com o CNC no Auditório 2 - a Fundação Gulbenkian (Grande Auditório) dá hoje início a uma colaboração com o Met de Nova Iorque transmitindo o "Prólogo" do Anel do Nibelungo, de Wagner, Das Rheingold. Trata-se de uma nova produção, encenada por Robert Lepage e dirigida por James Levine. Bryn Terfel estreia-se no papel de Wotan, o dilemático deus tão contemporâneo. O ciclo continua em Maio de 2011 com Die Walküre, a "primeira jornada". Até lá, a Gulbenkian propicia mais dez transmissões directas (esta é a única diferida) a partir do Lincoln Center. Enquanto o São Carlos declina, saúda-se a iniciativa da Gulbenkian num país onde, em matéria de ópera, não se passa nada.

3.9.10

A ADVERTÊNCIA



Wagner: Das Rheingold. Hanna Schwarz. Bayerischen Staatsoper. Wolfgang Sawallisch, 1989.

28.7.10

GRANDEZA



Jamais se poderia aplicar a Birgit Nilsson aquilo que a escritora Mary McCarthy disse a propósito de um scholar seu conhecido e que assenta perfeitamente em dezenas de pessoas que conhecemos. «Na realidade não o consigo imaginar como sendo má pessoa excepto naquele sentido em que dizemos que um adolescente é má pessoa, isto é, alguém que é dado a mentiras, a evasivas, a fantasias, à ambição - em suma, alguém de plástico, sem forma.»

23.6.10

«UM HERÓI MAIS LIVRE QUE EU, O DEUS»



Para "celebrar" a mudança no design deste blogue, o "Vorspiel" e o princípio do 2º acto de A Valquíria, de Wagner, que recentemente vi na Ópera da Bastilha. No clip aparecem Bryn Terfel (Wotan), Lisa Gasteen (Brünnhilde), a orquestra é da Royal Opera House, de Londres, e o maestro é Antonio Pappano (num soberbo momento orquestral digno dos grandes maestros de Wagner). A gravação data de 2005. A Valquíria, a ópera nuclear do "ciclo do Anel", aparentemente possui uma "moral" simples que parafraseio livremente a partir de Hölderlin. Aos mortais, bem como aos deuses, nada é dado de graça.

13.6.10

WOTAN/PESSOA


"Viveu" sempre e só nesse abismo que era a prosa dos seus versos e os versos da sua prosa. Como um Wotan privado de amor (porque a ele renuncia) e da capacidade de amar até ao fim, simultaneamente o mais humano dos deuses e o mais cruel dos homens. De uma carta sua a Francisco Cabral Metello, datada de 31 de Agosto de 1923. «Espero que a paisagem com que v. presentemente conversa lhe arranje um diálogo que o entretenha. Nem sempre acontece, não é verdade? Há árvores, pedras, flores, rios que são tão estúpidos que parecem gente.»

27.3.10

WOLFGANG WAGNER (1919-2010)



Era o neto sobrevivo de Wagner e bisneto de Liszt. Dirigiu anos a fio o Festival de Bayreuth. Foi no seu consulado que Chéreau e Boulez apresentaram a versão "inspiradora" de todas as que se lhe seguiram, no mundo, de O Anel do Nibelungo. O pai gostava de homens e a mãe foi tida por amante de Hitler quando, na verdade, era a "mão de ferro" que aguentou Bayreuth depois da guerra. Os alemães nem parecem europeus. Destes patetas de Bruxelas e do "pec". Sorte a deles.

8.12.09

GRANDEZA



Wagner, Lohengrin. Wiener Staatsoper. Wiener Philharmoniker. Claudio Abbado. 1990

10.10.09

«TUDO, TUDO, SEI TUDO E TUDO É CLARO PARA MIM AGORA...»





Richard Wagner, Götterdämmerung (cena final). Jessye Norman. The New York Philharmonic. Lincoln Center. Kurt Masur

26.8.09

CONSIDERAÇÕES INTEMPESTIVAS





«Trata-se de saber esquecer a tempo, como de saber recordar a tempo; é imprescindível que um instinto vigoroso nos advirta quando é necessário ver as coisas historicamente e quando é necessário não as ver historicamente. É este o princípio sobre que o leitor deve reflectir: o sentido histórico e a sua negação são igualmente necessários à saúde de um indivíduo, de uma nação, de uma civilização.»

Friedrich Nietzsche, Considerações intempestivas


Clips: Wagner, Parsifal, Prelúdio. Daniel Barenboim.

24.8.09

BEHRENS



Hildegard Behrens (1937-2009) como Brühnnhilde, Götterdämmerung. Metropolitan Opera Orchestra. James Levine. 1990. Uma homenagem em tempos crepusculares.

19.8.09

HILDEGARD BEHRENS (1937-2009): "LEB WOHL"





Dois momentos da carreira de Hildegard Behrens, desaparecida inesperadamente ontem, no Japão, vítima de aneurisma. Exímia intérprete de Wagner, Behrens canta o "Liebestod" de "Tristan und Isolde" dirigida por Leonard Bernstein e, com James Morris, o final de Die Walküre, dirigida por James Levine. Leb wohl, Hildegard.

17.8.09

GRANDES MAESTROS



Klaus Tennstedt: Richard Wagner, Götterdämmerung.

11.7.09

PARA APRECIADORES



Brünnhilde, no Crepúsculo, afirma que toda a gente a traiu. Afinal, o "saber" que Wotan - o pai, o deus fundador e final - lhe havia outorgado, não lhe serviu de nada num mundo de ganância, de estupidez, de egoísmo e de sofrimento. A sua entrega às chamas devoradoras dos deuses em queda é um símbolo permanente depois do assassinato de Siegfried. Tal como a devolução do ouro ao Reno e a tranquilidade em que termina a longa narrativa do Anel. Actualidade apenas para apreciadores.

O CREPÚSCULO DOS DEUSES


O final da gigantesca narrativa o Anel do Nibelungo, O Crepúsculo dos Deuses, de Richard Wagner. Récita de 9 de Julho, integrada no Festival d'Aix en Provence, em diferido a partir das 19h no Canal Mezzo. Berliner Philharmoniker. Direcção musical de Sir Simon Rattle. (Siegfried) Ben Heppner, (Gunther) Gerd Grochowski, (Hagen) Mikhail Petrenko, (Alberich) Dale Duesing, (Brünnhilde) Katarina Dalayman, (Gutrune) Emma Vetter, (Waltraute) Anne Sofie von Otter, (Norn 1) Maria Radner, (Norn 2) Lilli Paasikivi, (Norn 3) Miranda Keys, (Woglinde) Anna Siminska, (Wellgunde) Eva Vogel, (Flosshilde) Maria Radner. Encenação de Stéphane Braunschweig.

20.6.09

DA ALEMANHA





Richard Wagner: Abertura Tannhäuser. Berliner Philarmoniker. Herbert von Karajan

5.6.09

GRANDEZA

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