«José Sócrates fez-se líder nos estúdios da RTP e não nos comícios ou nas campanhas de rua. A sua noção de povo é a dos figurantes dos estúdios televisivos. E por isso, perante as manifestações populares, Sócrates reagiu inicialmente com o constrangimento dum realizador que detecta uma falha no guião. Em seguida optou, como fez ontem na inauguração da Ponte da Lezíria, por eliminar a cena. Por agora acredita que, tal como nos estúdios de televisão, também na vida basta focar mais aqui e tirar a luz acolá para que outra realidade aconteça. O nosso primeiro-ministro nasceu politicamente no meio dos cenários e não quer sair de lá.»
Helena Matos, in Público
2 comentários:
...é isso exactamente: um encenador FANTOCHE!!!!
Estimado João Gonçalves: muita razão tem a Dr.ª Helena Matos no que diz - como é hábito ...
Na verdade, José Sócrates é um exemplo típico dos novos média, das novas teorias de marketing e da propaganda pura ao estilo desenvolvido pelos regimes nazi e comunista.
Ainda não compreendeu que ganhou o país, não por mérito seu, mas por demérito dos outros (PSD & Portas).
Deve ter contratado daqueles brasileiros palradores que sabem tudo para vender sabões, e não quer acordar para a realidade que o rodeia.
Tal como HM refere, para o nosso primeiro o povo é aquele molho robótico e sonolento de figurantes dos programas de "grande audiência" televisiva estilo TVI, e como cada um recebe 3 euros para aparecer na televisão a ser caninamente obediente, ele estranha o tresmalho de um ou dois.
Provavelmente está a pensar pedir-lhes a devolução dos 3 euros sob a ameaça de processos disciplinares, a instaurar por algum advogado do jet-set, nos intervalos de algum cargo administrativo chorudo.
Digo eu...
Saloio
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