Em breve, Nicolas Sarkozy mostrará ao presidente em exercício quem manda na Europa. Julgaria o dito presidente que a periferia já tinha catarro? Pois não tem. E quando os gémeos genuínos, os polacos, começarem a apresentar a factura do tratado "combinado" com a sra. Merkel, é que se vai apurar a densidade "kantiana" do homem. Nas suas "Lições sobre a filosofia da história" - um livrinho que o senhor presidente devia trazer no bolso durante estes seis meses de aflição, em francês ou em inglês -, Hegel, a propósito do "espírito europeu", escreve que o dito espírito se "descobriu" a si mesmo como "interioridade infinita" justamente no momento em que se encontrou com a sua "decepção definitiva", o túmulo vazio de Jerusalém, após as cruzadas. Isto é, um fracasso. Assim caminha a Europa dos tratadistas de corredor. Para um túmulo vazio sem perceberem nada do que se está a passar cá por fora.
4 comentários:
Este pequeno texto � de excel�ncia.
A intrepreta�o/cita�o de Hegel, t�o curta e tragicamente incisiva, do melhor que tenho lido.
Parab�ns, alv�ssaras, bem haja ... � � escolha.
Que diabo, o que é que se passa com as letras ?
Vou repetir :
Este pequeno texto é de excelência.
A interpretação/citação de Hegel, tão curta e tragicamente incisiva, do melhor que tenho lido.
Parabéns, alvíssaras, bem haja ... é à escolha.
esse hegel falaria do espirito europeu do tratado, do hoje, ou do espirito europeu na altura em moda em frança com napoleão na memória?
únicos pontos de contacto:
a miopia francesa, que os impede de ver o óbvio.
Enviar um comentário