Estava a ver Lula da Silva na televisão e os gémeos portugueses a babarem-se para cima dele, e ocorreu-me que a esquerda ainda um dia vai ter de engolir este ícone. Lula não me desperta nenhum tipo de sentimento "fraternal". Pelo contrário, ouvia-o e, já que ele usava uma imagem ligada a automóveis para ilustrar os convénios celebrados, ocorreu-me que jamais lhe compraria um. Enquanto o Francisco José Viegas não arreia prosa valente sobre este prosélito, fico-me por esta memorabilia de um autor brasileiro agora desaparecido. Onde se lê Brasil, também se pode ler Portugal. "O Brasil que eu conheci, e do qual me recordo vivamente, era um país de grande vivacidade intelectual, mesmo sendo uma província. Não estou sendo duro com o Brasil. Quero saber quem seqüestrou a inteligência brasileira. Quero meu país de volta."
1 comentário:
Também queria o meu país de volta, mas já perdi a esperança. Com o ensino que temos e a força da mediocridade de quem tem a missão de governar, nunca mais terei o meu país de volta.
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