Odeio - o termo é preciso - a chegada (cegada) do acto eleitoral camarário em Lisboa. Até o desejava. Porém, cada vez que saio à rua e contemplo nos semáforos os focinhos dos candidatos, dou graças a Deus por haver férias. Os "independentes", até agora, têm-nos poupado ao massacre anti-estético que diminui durante semanas a já de si pobre qualidade de vida lisboeta. Costa parece um buda meditabundo, o grupinho dos amigos do dr. Portas, um conjunto musical dos festivais da canção da RTP dos anos 80, o dr. Negrão, enfim, é o dr. Negrão, e o "Zé", dizem eles, "faz falta" em base verde, uma tentação vertical para caganitas de cão. A CDU limita-se à mensagem da "alternativa" e, se bem me lembro, ainda não dei por mais nenhum. Quando, depois de 15 de Julho, varrerem este lixo, a CML estará mais ou menos no ponto em que estava antes, provavelmente um pouco mais confusa. Merecia melhor.
1 comentário:
Caro, a colheira pode não ser boa!
Mas pode ser faça vinho sofível, porque o que havia cheirava demasiado a azedo.
Mas pode ser sempre melhorada com a sua candidatura.
Valeu?
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