Depois do "escândalo" Maddie, o "escândalo" Costa, o outro, o cabo da GNR. A sociedade portuguesa, atrofiada e medrosa, pastoreada pela estranha "esquerda moderna" de Sócrates e pelo presidencialismo inerme de Cavaco, vai-se entretendo com estas telenovelas "da vida real". Os pais de Maddie viajam como baratas tontas e voltam sempre ao Algarve para que, lá fora, ninguém se esqueça onde está a origem do mal. É a tragédia de um casal ridículo exibida à exaustão, desde a Praça de São Pedro ao adro da igrejinha da Luz. Quanto ao cabo Costa, que foi alvo do tradicional "julgamento" popular nas televisões à porta do tribunal, é manifestamente um paranóico que entretém, com razoável sucesso, um início de verão sem "Euro", isto é, sem circo evidente. Sócrates e o encenador Silva Pereira, entre outros, agradecem tamanha graça. Enquanto Cavaco não passar da palavra ao acto sobre a Ota, é só o que se pode esperar. Ah, e um bom prato de sardinhas assadas com pimentos. É o melhor da saison, fora as cerejas.
5 comentários:
Gosto, normalmente, das suas opiniões ou respeito-as mesmo que não concorde.
Neste caso, não posso aceitar o modo como se refere ao casal McCann!! Não chame ridículo a um casal que TUDO FAZ para que o caso da filha não caia no esquecimento, pois eles sabem que só a comunicação social pode contribuir positivamente para que as investigações continuem para não lhes acontecer como a todos os pais daqueles que desapareceram e que a Polícia quase ignorou! Este casal inglês, pelo menos, tem dinheiro e aplica-o no que de mais útil têm neste momento para o aplicar: na tentativa desmesurada de que encontrem a sua filha!
Se, num caso destes, para que continuassem as investigações, fosse preciso eu fazer trapézio num ciro, também o faria, em frente de todos os holofotos possíveis!
Portanto, não chame ridículos a uns Pais desesperados, desnorteados e que só a Fé os vai mantendo controlados!!!
Daria o que pudesse para que aqueles pais não estivessem nesta situação bem como muitos outros que, infelizmente, não têm os meios económicos para fazerem accionar a máquina do poder como estes!! Mas ainda bem que o têm e que Deus os ajude!
Já agora aconselho a "festa do Mar" em Matosinhos. Fui lá no Sábado e comi as melhores sardinhas dos últimos anos. (e baratas)
Do PR.../Ota (para o DN):
«...Quanto ao PR, é de esperar que faça jus à sua forma de eleição. Pelo eleitorado, directa, em vez de pela AR e partidos ali representados. Com independência suficiente para ser intérprete do todo. Do interesse nacional. E como foi economista, ter presente o extenso domínio público do Estado à beira Tejo. O campo de tiro de Alcochete. Às portas de Lisboa – ponte Vasco da Gama.
Barroca Monteiro
Lisboa, 28 Maio 2007
PS: Compreendendo que o DN tenha deixado de ter espaço suficiente no campo das cartas dos leitores.
Sejamos compreensivos igualmente para com o nosso governo. Limita-se a dar andamento à asneira de 1999/Cravinho.
Caro João, o teu “post” divide-se em vários temas:
1.
A apreciação do comportamento dos país da Maddie é dura mas acertada, de facto, não compreendo aqueles país, primeiro não me vejo a ir jantar e deixar os meus filhos (nunca o fiz!) sozinhos num apartamento, mesmo que a 50 m e no mesmo empreendimento, depois não me estou a ver com espírito para viajar, organizar campanhas, ficar no local da tragédia perante um drama tão imenso, tão insuportável.
Há qualquer coisa de errado, pressinto-o.
Espero estar errado.
2.
O Arguido Costa, o outro, o cabo da GNR, deixemos para o tribunal o seu caso, mais uma vez os media meteram o nariz onde não são chamados, o que faz com que os visados,aparentados e encostados, na ânsia de aparecer dentro da “caixinha” e nas "fotos", nem que seja uma vez na vida, percam a noção de resguardo e contenção, uns, dever e até estratégia, outros.
3.
O Eng. Sócrates, continua a dar-nos “tiros nos pés”.
Ele é dar computadores aos meninos e às meninas, para estes poderem comprar todos os anti-virús, anti-outras coisas, programas e programinhas que o Uncle Bill tem para vender, sem que aprendam a programar, montar e desmontar as máquinas, desenhar sites, etc.;
Ele é pôr Portugal a fazer de “pau de cabeleira” nas futuras relações entre o Brasil, a Africa lusófona e a sabida Europa dos grandes e ricos, em vez de optar pela mais rentável e segura posição de "entreposto" e "agente" entre os mercados , reservando para si o “segredo do negócio” que é a nossa língua, o conhecimento social, a similitude dos direitos e organização juridica e administrativa e o bom entendimento entre os povos lusófonos. Em vez de se permitir a nova emigração escrava para a Europa, o governo deveria desenvolver estratégias de canalização dessa mão de obra nacional para os PALOPS.
Ele é a otária persistência na Ota.
Quanto ao nosso conhecido “clone”, o qual nem separo em alínea própria e autónoma do clonado, permite-me a correcção, ele não é encenador é apenas um encenado, um actor sujeito ao “ponto” da trágico-comédia em que o governo se tornou.
4.
Quanto a Sir Hannibal não esperes nada para além da “cooptação estratégica” .
Ele não tem, nem nunca teve nada para dar, nem para dizer, o que é que se pode esperara de quem diz só ter certezas e que raramente se engana?.
Ele nem é um tabu, é apenas um grande engano colectivo, saído do nevoeiro, num citroën em rodagem, numa manhã na Figueira da Foz, numa conjuntura internacional e interna de ouro, em que um partido órfão do seu chefe mítico, ansiava desesperadamente por alguem, que até hoje, ainda não encontrou.
5.
Quanto às sardinhas, começam a estar boas, gordinhas.
A Baixa já cheira a sardinhas!
Como-as à pescador, por vezes até à mão, com pimentos claro, mas sempre deitadas numa fatia de pão, qual “colchão” cheio de sabor com o qual termino o repasto (passado na grelha, então, é de subir aos céus!).
Fazem bem ao colesterol (creio que o pão cheio de gordura não o fará - mas não dá para resistir!), ainda não são de piscicultura, são baratas e, fundamentalmente, ainda são nossas!
Temos que combinar uma sardinhada!
R.A.I.
Ao anónimo das 12:04 gostaria de referir, quanto ao caso McCann, que as pessoas actuam de modos diferentes! Também não estou a ver-me a deixar um filho sozinho em csa a dormir....mas, quem sabe, a na juventude fazemos coisas pouco pensadas, às vezes, mas cheias de boas-intenções! Depois, o facto de andarem por vários países, eles não andam em férias, é a vontad e enorme de encontrarem a filha que os fazem viajar e dar a conhecer o drama - a questão principal está no facto de não quererem que o caso caia no esquecimento! É isso que tem acontecido a quase todos....só falando-se nos assuntos, só trazendo os casos à comunicação social é que se consegue que "as coisas" andem um pouco!!! Sobretudo em Portugal e este casal já percebeu há muito em que espécie de país está.....O facto de ficarem no local da tragédia, é muito natural, se saírem de cá, volta-lhes o problema do esquecimento....e também acredito que é cá que sentem a presença da filha! Voltar ao lar sem um filho que ficou perdido algures......nem posso pensar nesta angústia, nesta ENORME TRAGÉDIAS!!!
Pensar a frio e sobre os outros...é muito fácil, Sr. Anónimo!!!
Enviar um comentário