Apesar de Macau ser hoje uma "memória" para a maior parte de nós, o "enclave" continua a ser uma "certeza" para alguns de nós. Vale a pena ler este post - com continuação prometida -, de Paulo Gorjão, sobre (parte) (d)as misteriosas "vias" macaenses da política nacional, sempre de volta cada vez que o PS sobe ao altar do poder. Ainda do mesmo Paulo Gorjão, mas sobre um assunto completamente diverso, este post. Na realidade, Jorge Sampaio - não sei se voluntaria ou involuntariamente -, acabou por "tirar o tapete" vermelho que Soares tinha colocado para si próprio à porta de Belém, ao receber, em total discrição, Cavaco. É preciso explicar a M. Soares que a pior coisa que lhe pode acontecer - depois de dez anos de prestigiada magistratura suprema e de uma vida inteira de combate pela liberdade e pela democracia -, é abeirar-se perigosamente da fronteira do patético ou do ridículo. Nem ele nem o país merecem esse desleixo lamentável. Os amigos servem para isso mesmo, para ajudar a evitar lances dolorosos irreversíveis. Mesmo quando é só para os "ouvir".
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